Laura Machado > Anatomia e implicações da desigualdade brasileira Voltar
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A colunista incide em 2 erros na sua análise. A primeira é ignorar que no dado utilizado para ilustrar o seu pensamento não existe paridade entre os mais ricos do Brasil e da Europa. Apenas uma pequena fração dos 20% mais ricos do Brasil faria parte do mesmo grupo na Europa. De forma que o rico no Brasil, é pobre ou classe média a nÃvel global. Redistribuir a renda de quem não é realmente rico reduz a legitimidade da ação. Segundo, o estado Brasileiro é comprovadamente um péssimo gestor.
Eu quero ver é tirar 20%do salario de um desembargador para permitir um acrescimo de 30%do salário de um motorista de ambulância do SAMU!
Excelente texto! Engraçado como a técnica econômica (ideológica, claro!) que justifica essa desigualdade gosta de se travestir de lei imutável da fÃsica. Lembra das cÃnicas esquivas dos novos bilionários do vale do silÃcio construindo algoritmos que escalam ódio e violência testemunhados e investigados por vários pesquisadores e institutos mundo a fora, dizendo que são os usuários e não as plataformas os responsáveis pelas atrocidades recorrentes. E empreendedor do ódio, e não o algoritmo d caos
O grupo mais pobre é proporcionalmente 2 vezes mais rico na Europa. Daà entende-se a pressão da imigração. Os 3 grupos seguintes são cerca de 50% mais ricos na Europa. O quarto grupo é aproximadamente igual. O grupo mais rico é 50% mais rico aqui.
A desigualdade no Brasil foi criada pelos polÃticos e os bilionários que investiram na formação de lÃderes incompetentes e mal intencionados para administrar o paÃs. É vergonhoso ver economistas falar que a crise econômica que ameaçou a economia a alguns dia foi causada pela migalha a mais que o governo deu ao salario mÃnimo, enquanto os polÃticos davam até 300% de aumento em seus salários. Os polÃticos veem na pobreza uma inesgotável fonte de votos para eleger polÃticos incompetentes.
O Brasil foi um dos últimos paÃses do mundo a abolir a escravidão. Durante mais de trezentos anos, milhões de africano foram trazidos à força ao Brasil como escravos, criando uma base profunda de desigualdade racial e social que persiste até hoje. Desde o perÃodo colonial, a terra no Brasil foi distribuÃda de forma extremamente desigual. Grandes fazendeiros (latifundiários) possuÃam vastas extensões de terra, enquanto a maioria da população rural não tinha aceso a propriedades. Eis a origem.
Muito bom
Um bom diagnóstico. Será que vamos conseguir, pela primeira vez na História, diminuir as tremendas desigualdades que há entre nós? As resistências existem e são muitas, mas não resistem aos argumentos. Todos devem pagar impostos e quem tem mais deve pagar mais.
Bom dia, devemos entender as distorções que geram a desigualdade. Temos um liberalismo estatal destrutivo e patriarcal. Favorecidos da concentração de riqueza por subsÃdios que parece ser permissivo com a atitude corretiva dentro do seu ambiente polÃtico e do outro lado uma face patriarcal populista . Na prática é confortável para todos , menos para a classe liberal , verdadeiro estrato social da classe média brasileira que empreende .menos estado .Liberalismo, educação e industrializacao
O problema é o valor do salario minimo. Aqui na Italia, quem ganha o salario minimo vive relativamente bem.
O Vaticano deveria puxar a fila
O neoliberalismo sempre vai promover as desigualdades. Não há polÃticas públicas, basta lembrar do desastre do pós golpe na presidente Dilma. Mais de 125 milhões de pessoas passaram a viver em insegurança alimentar e 33 milhões com fome. O paÃs parou, assistimos a desindustrialização. A fonte de renda ficou concentrada no rentismo através da exploração da miséria. Só os pobres pagam impostos, com o teto de gastos e as reformas trabalhista e previdenciária garantiram os rendimentos pornograficos.
Sugiro que a jornalista sobreponha sobre os gráficos acima a curva de Pareto. Nesta, 80% dos resultados vem de 20% das ações. Sorry, mas é uma lei universal. Um contrato social pode redistribuir parte dessa desigualdade. Entretanto, se a taxação ultrapassar os 50%, os 20% mais produtivos deixarão o paÃs, buscando menores impostos. Esta é a curva de Lafer. É duro, mas quem disse que a vida é mole?
O problema do debate sobre desigualdade no Brasil é que o vetor de correção é o Estado que, por si, é um dos grandes arrecadadores da riqueza nacional, distribuindo-a mal por participar da concentração deste bolo na mãos de privilegiados. Desigualdade só se cura com educação e desenvolvimento econômico baseado na ampliação da base produtiva de riqueza ou, em outras palavras, em empreendedorismo e ampliação da capacidade de prestação de serviços e produção. Isso demanda educação e qualificação.
Perfeito Alexander, vetor de correção estatal é abusivo e permissivo, intervencionista. Deveria deixar a produtividade com a livre iniciativa e a polÃtica de estado deveria ser EDUCAÇÃO E QUALIFICAÇÃO, criar um ambiente jurÃdico seguro. Menos estado. Industrializar e gerar classe média forte.
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