Laura Machado > Anatomia e implicações da desigualdade brasileira Voltar

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  1. Marcos Vidal Netto

    A colunista incide em 2 erros na sua análise. A primeira é ignorar que no dado utilizado para ilustrar o seu pensamento não existe paridade entre os mais ricos do Brasil e da Europa. Apenas uma pequena fração dos 20% mais ricos do Brasil faria parte do mesmo grupo na Europa. De forma que o rico no Brasil, é pobre ou classe média a nível global. Redistribuir a renda de quem não é realmente rico reduz a legitimidade da ação. Segundo, o estado Brasileiro é comprovadamente um péssimo gestor.

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  2. jose prado

    Eu quero ver é tirar 20%do salario de um desembargador para permitir um acrescimo de 30%do salário de um motorista de ambulância do SAMU!

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  3. PEDRO HENRIQUE

    Excelente texto! Engraçado como a técnica econômica (ideológica, claro!) que justifica essa desigualdade gosta de se travestir de lei imutável da física. Lembra das cínicas esquivas dos novos bilionários do vale do silício construindo algoritmos que escalam ódio e violência testemunhados e investigados por vários pesquisadores e institutos mundo a fora, dizendo que são os usuários e não as plataformas os responsáveis pelas atrocidades recorrentes. E empreendedor do ódio, e não o algoritmo d caos

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  4. José Cardoso

    O grupo mais pobre é proporcionalmente 2 vezes mais rico na Europa. Daí entende-se a pressão da imigração. Os 3 grupos seguintes são cerca de 50% mais ricos na Europa. O quarto grupo é aproximadamente igual. O grupo mais rico é 50% mais rico aqui.

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  5. João Leite Leite

    A desigualdade no Brasil foi criada pelos políticos e os bilionários que investiram na formação de líderes incompetentes e mal intencionados para administrar o país. É vergonhoso ver economistas falar que a crise econômica que ameaçou a economia a alguns dia foi causada pela migalha a mais que o governo deu ao salario mínimo, enquanto os políticos davam até 300% de aumento em seus salários. Os políticos veem na pobreza uma inesgotável fonte de votos para eleger políticos incompetentes.

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  6. Alexandre Marcos Pereira

    O Brasil foi um dos últimos países do mundo a abolir a escravidão. Durante mais de trezentos anos, milhões de africano foram trazidos à força ao Brasil como escravos, criando uma base profunda de desigualdade racial e social que persiste até hoje. Desde o período colonial, a terra no Brasil foi distribuída de forma extremamente desigual. Grandes fazendeiros (latifundiários) possuíam vastas extensões de terra, enquanto a maioria da população rural não tinha aceso a propriedades. Eis a origem.

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  7. Debora Mazza

    Muito bom

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  8. José Fernando Marques

    Um bom diagnóstico. Será que vamos conseguir, pela primeira vez na História, diminuir as tremendas desigualdades que há entre nós? As resistências existem e são muitas, mas não resistem aos argumentos. Todos devem pagar impostos e quem tem mais deve pagar mais.

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  9. NICOLAI MAXIMO LEVENTI

    Bom dia, devemos entender as distorções que geram a desigualdade. Temos um liberalismo estatal destrutivo e patriarcal. Favorecidos da concentração de riqueza por subsídios que parece ser permissivo com a atitude corretiva dentro do seu ambiente político e do outro lado uma face patriarcal populista . Na prática é confortável para todos , menos para a classe liberal , verdadeiro estrato social da classe média brasileira que empreende .menos estado .Liberalismo, educação e industrializacao

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  10. Wil Leon

    O problema é o valor do salario minimo. Aqui na Italia, quem ganha o salario minimo vive relativamente bem.

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  11. Lis P Junqueira Safra

    O Vaticano deveria puxar a fila

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  12. Marcelo Magalhães

    O neoliberalismo sempre vai promover as desigualdades. Não há políticas públicas, basta lembrar do desastre do pós golpe na presidente Dilma. Mais de 125 milhões de pessoas passaram a viver em insegurança alimentar e 33 milhões com fome. O país parou, assistimos a desindustrialização. A fonte de renda ficou concentrada no rentismo através da exploração da miséria. Só os pobres pagam impostos, com o teto de gastos e as reformas trabalhista e previdenciária garantiram os rendimentos pornograficos.

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  13. Henrique Marinho

    Sugiro que a jornalista sobreponha sobre os gráficos acima a curva de Pareto. Nesta, 80% dos resultados vem de 20% das ações. Sorry, mas é uma lei universal. Um contrato social pode redistribuir parte dessa desigualdade. Entretanto, se a taxação ultrapassar os 50%, os 20% mais produtivos deixarão o país, buscando menores impostos. Esta é a curva de Lafer. É duro, mas quem disse que a vida é mole?

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  14. Alexander Luvizetto

    O problema do debate sobre desigualdade no Brasil é que o vetor de correção é o Estado que, por si, é um dos grandes arrecadadores da riqueza nacional, distribuindo-a mal por participar da concentração deste bolo na mãos de privilegiados. Desigualdade só se cura com educação e desenvolvimento econômico baseado na ampliação da base produtiva de riqueza ou, em outras palavras, em empreendedorismo e ampliação da capacidade de prestação de serviços e produção. Isso demanda educação e qualificação.

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    1. NICOLAI MAXIMO LEVENTI

      Perfeito Alexander, vetor de correção estatal é abusivo e permissivo, intervencionista. Deveria deixar a produtividade com a livre iniciativa e a política de estado deveria ser EDUCAÇÃO E QUALIFICAÇÃO, criar um ambiente jurídico seguro. Menos estado. Industrializar e gerar classe média forte.

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