Marcia Castro > Plástico: do milagre ao pesadelo Voltar
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A solução é a criação de um material tão versátil quanto o plástico, mas com vantagem de não ter os seus defeitos.
Na questão do carbono, o 1% mais rico da população produz o equivalente ao que produz 68% dos mais pobres. E os mais pobres são os que sofrem diretamente as consequências dos eventos climáticos. A isso se dá o nome de injustiça, ou desigualdade climática. E esse modelo provavelmente se repete em todas as áreas da predação do meio ambiente, que modificou a classificação de Antropoceno para capitaloceno. Assim, para quem se queixou de que a autora não sugeriu uma saÃda, ela está nas entrelinhas.
É um problema difÃcil porque o plástico é muito útil. Agora mesmo estou colocando comida em sacos de plástico no freezer para o mês. Quando descongelá-los, vão para o lixo um a um.
É insuficiente tratar externalidade econômica ambiental como tema de conscientização individual (moral), quando a abordagem central deveria ser a da regulação (direito). Empresas que envasam e embalam em plástico precisam ser reguladas e responsabilizadas pela destinação do resÃduo. Para ser autorizada a envasar 1 bilhão de garrafas pet num ano, por exemplo, uma companhia de bebidas deveria ter de comprovar o recolhimento e destinação das 1 bilhão de garrafas que envasou no ano anterior.
Está aà uma pauta legislativa que presta com impactos intergeracionais aguardando parlamentares, lÃderes que escolham enfrentar o problema. Se a turma dos costumes estudasse sobre os riscos de efeitos dos contaminantes sobre a saúde humana, também elegeriam essa prioridade.
Alguem já apresentou uma proposta viável pra solucionar o problema?
Problemas complexos requerem múltiplas ações simultâneas para suas soluções. Uma destas ações seria proibir a fabricação e uso de plásticos finos, de pouca espessura. Assim essas embalagens poderiam ser reusadas mais vezes e seriam mais valorizadas na reciclagem.
Desde dois mil e dez tem uma Lei que Institui a PolÃtica Nacional de ResÃduos Sólidos. Só que não pegou.
Como? COMO?
Uma pena que a articulista não apresente qualquer perspectiva ou sugestão de como podemos mobilizar a população mundial pelo controle da produção e uso dos plásticos. Somente a vontade polÃtica pode mudar a mentalidade e os hábitos das massas. Não vejo solução a curto, médio ou longo prazo.
Fomos dominados pelos plásticos , a conscientização ainda é rudimentar, muito muito pequena pro tamanho do buraco que entramos...
Faz tempo que os habitantes deste planeta respiram, bebem e comem resÃduos plásticos e pouco se fala a respeito. Pesquisas feitas por diferentes instituições públicas e privadas detectaram a presença de microplásticos no sangue, na urina e nas fezes de todas as pessoas que participaram desses estudos. Precisamos urgentemente de protocolos, novos exames e tratamentos para ajudar a mitigar e a eliminar esse tipo de contaminação que não poupa nenhuma forma de vida do planeta Terra.
O primeiro passo é o que busca a matéria: conscientização. Participei, como orientador, de um projeto de coleta de lixo seletiva dentro de um colégio com nÃveis Fundamental e Médio. A dificuldade começou ao constatar que havia um bom número de professores não ligados à causa e descrentes sobre a campanha. Mesmo assim, ocorreu o apoio de vários funcionários. Atingimos uns 60% do objetivo e a causa disso ficou patente: falta educação, carinho e visão do futuro. O Japão é referência de sucesso.
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