Ana Cristina Rosa > 200 anos de desigualdades Voltar
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A propriedade de terras era decisiva para a melhoria das condições de vida das famÃlias no século 19. Com uma presença rarefeita do poder central, mandava no interior quem já tinha terras e gente, para proteger suas plantações e gado. Os afro descendentes, mesmo que em sua maioria já libertos, tinham menos poder e tendiam a trabalhar nas terras de outros, ou vir para as cidades. Alguns imigrantes foram protegidos pelo poder central nas terras do sul, até quanto aos ataques dos indÃgenas.
O mesmo mi-mi-mi de sempre. Se não fosseom os imigrantes europeus o atraso aqui seria muito pior. Eles também sofreram muito, a maioria prosperou.... Mérito!!!!
Prezado AdaÃlton, ele não entendeu o texto é estudou a história da versão europeia. Se tornou um repetidor da versão hegemônica. Acho que é por isso, que ele escreveu mi três vezes. Repetição.
- Você não compreendeu o texto.
Curiosa para mim a indignação de alguns com o texto, como se fosse um libelo contra os imigrantes alemães e seus descendentes. Ela simplesmente, e de forma bastante clara, está criticando a polÃtica de Estado que via na imigração a solução do "problema" das "raças inferiores" que compunham o Brasil, assim como as consequências disso tudo, que perduram até hoje e afetam negativamente os brasileiros tidos como "problemáticos"
A influência dos imigrantes europeus no Brasil foi em geral muito benéfica. Trouxeram conhecimento tecnico, ética do trabalho e da honestidade e espÃrito empreendedor. Boa parte das indústrias pioneiras foram obra de imigrantes e, mesmo hoje, parcela significativa do agronegocio exportador eh obra de descendentes de imigrantes europeus. E os tais "bugreiros", como disse o autor, foram contratados por governos estaduais e não pelos imigrantes.
Esqueci uma contribuição importante, a beleza feminina. Digite no Google " modelos brasileiras famosas" e você verá muitos sobrenomes italianos e alemães.
Excelente artigo!
É uma história que os livros não contam. Trata-se de um colonialismo desumano, escrito com sangue, massacres, escravidão, estupros, torturas. Uma herança que ainda segue nos dias atuais.
sugiro ler as obras de Érico VerÃssimo . Um Certo capitão Rodrigo é obra que recomendo .
Óia, carÃssima, que tem treta nesse balaio, eu não tenho a menor dúvida; apenas não sei o que é ovo e o que é galinha, se a polÃtica escravagista ou a conformação do povo. Mas a lógica perversa e fratricida da nossa escravidão veio com os colonizadores, que não me consta terem rejeitado a existência de escravos por aqui, senão uma minoria. Nossa miscigenação já mindeu orgulho, há décadas, quando me roubaram na Zorópia: era valioso o passaporte Brazuca, porque a pessoa podia ter qualquer cara.
Não dá para comparar a forma como pensamos hoje com a que pensavam há séculos. As visões sobre a sociedade entre as duas épocas são distintas. Culpar alguém ou uma instituição pelo que fizeram com visão atual, é um grande erro. Claro que não estamos concordando com os massacres que existiram ao longo da história humana. O correto seria comparar os feitos daquele perÃodo com as atitudes daquele tempo consideradas normais e não com as de hoje.
Concordo. Sempre duvidei daquele tal de Jesus Cristo.
Tive de empregar o eufemismo "cristão novo" dado que a "moderação" da Folha filtra o termo correto como potencialmente ofensivo... Dose!
Nos tempos romanos era perfeitamente normal assassinar os próprios pais ou irmãos pelo poder, assim como massacrar cristãos nas arenas. Na Europa dos séculos XVI e XVIi era perfeitamente normal torturar e queimar hereges, cristãos novos e "bruxas" na fogueira, assim como massacres e guerras por conta de religião. E daÃ, se algo "normal" ou "parte da cultura" da época implica em quê na hora de se apontar as terrÃveis consequências disso, ainda mais quando as consequências perduram até hoje?
Tanta besteira nesse texto!
Muito mais besteiras em apenas quatro palavras!
É muito fácil culpar os imigrantes pelas barbaridades cometidas pela colonização ibérica em toda América Latina.
Dilmar. Concordamos plenamente no aspecto que você cita. Mas, não devemos esquecer que, além disso, os imigrantes miseráveis foram também trazidos para substituir os escravos na lavoura.
Porque a dificuldade em entender que ela está criticando a polÃtica de Estado por trás disso e não os imigrantes ou seus descendentes? Que a valorização dos imigrantes europeus era associada à suposta inferioridade dos negros, indÃgenas e mestiços? E que essa escala de valores e polÃticas por elas inspiradas têm reflexos negativos que até hoje atingem aqueles tidos então (e para muitos, até hoje) como inferiores e problemáticos?
Apenas em meu restrito rol de conhecidos , há pessoas que relatam que seus filhos foram embora para o México, EUA, Canadá, Portugal, itália, Alemanha, Holanda, Bélgica , oriente Médio . Minha filha está em um paÃs do extremo norte europeu , onde é professora e pesquisadora universitária . E a grande maioria são jovens com excelente formação educacional . É o Brasil expulsando sua elite acadêmica .
Há duzentos anos, aqui chegaram os primeiros imigrantes alemães; há um século aqui chegaram meus avós paternos , vindos da Alemanha . Agora, milhares de brasileiros seguem caminho inverso - abandonam o Brasil e procuram uma vida melhor na Alemanha, Inglaterra, Itália, Holanda, Japão, EUA , Canadá . Minha filha foi embora há sete anos . Hoje é professora e pesquisadora em renomada Universidade do extremo norte europeu .
"com sangue, suor e com lágrimas, de seu próprio corpo, teu solo irrigou " trecho da letra do hino do nosso municÃpio .
Prova de que migrações devem ser programadas e levar em consideração o povo anterior (originário e meio remoto) e não se realizar de forma anárquica. Quem fica e quem chega, são igualmente humanos.
NO livro Entre oligarquias: as origens da República brasileira (1870-1920), que a Editora FGV publica em agosto, o historiador Rodrigo Goyena Soares demonstra como a Proclamação da República, longe de ser um movimento de ruptura plena, serviu para legitimar o conservadorismo polÃtico-econômico da oligarquia brasileira, reforçando seus interesses de classe, seu domÃnio sobre o Estado e sua indiferença à s desigualdades sociais.
Sugiro reclamar na embaixada de Portugal
CertÃssimo, Ana Cristina Rosa. Sou alemão de pastor evangélico que foi enviado ao RS em 1952 para atender as suas ovelhas luteranas no Sul do Brasil. Nascido aqui em 1953, retornei à pátria após 23 anos na Alemanha. O Brasil bem recebeu aos Europeus, porém mal aos escravizados. Não olvido essa incrÃvel injustiça. Agora aposentado, doo minhas pinturas à associação raÃzes da Ãfrica em Porto Alegre. O pouquÃssimo que posso fazer.
... assim como os 'condottieres' os 'bugreiros' assumiram e ainda atuam radicalmente.
Os sobremomes dizem tudo.
Não há necessidade de falar em sobrenomes. Exagerou. Sabe-se que não são os "culpados" naquela época. Pode ser que sejam agora, sim. Ao não fazerem por outros o que o Brasil fez por eles. Se isolam em suas terrinhas. Desconhecem que as terras dadas aos estrangeiros era terra de quem aqui já vivia. Direito usurpado.
Estás te referindo aos Mesquita Monsores ?
As desigualdades continuam porque se acomodaram nos programas de assistencialismos dos governantes e desprovidos de diguinidades, o que mantém o paÃs no atraso.
Adiantou o artigo?!
Ninguém conseguirá ter a sua independência financeira em estado de fome. Os crÃticos estão de barriga cheia. E da falta de emprego. Se não houvesse as "tradicionais" falcatruas nestes programas o resultado seria outro. E já repararam que desfavorecidos estão se vestindo com elegância depois do advento dos brechós que passaram a ter não só o que era dos mortos mas tbm dos ricos e perdulários deste paÃs? Pobres vestindo a roupa de grife dos esnobes! Outra triste piada neste pobre rico paÃs.
RaciocÃnio curtoÂ…
Correto: dignidades.
Diguinidades
Em poucas linhas, Paolo descreve, com maestria, séculos de história a respeito do tema abordado.
Quais programas você se refere? Ganho de terras isenção de impostos iguais aos que foram dados aos europeus? Ou vc é mais um que se incomoda com as cotas? Deve ser difÃcil ver o filho do porteiro competindo em igualdade né? Aceita que dói menos.
Tem que ter muito problema cognitivo pra acreditar que um ser humano vai se encostar em um programa que paga R$600,00... O que mantém o paÃs no atraso é exatamente a dissonancia cognitiva de uma pseudo elite brasileira completamente atrasada quanto ao desenvolvimento humano. Não sabe o que é dignidade humana, não sabe como fazer o desenvolvimento humano, olha somente para o seu umbigo.
Serio? Reduziu alguns seculos nessas poucas linhas?
Sim, pouca história de avanços pode ser bem resumida.
Verdade. Parabéns.
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