Em um País onde muitos defendem o liberalismo, mas vivem as expensas do estado e nunca tiveram ou comandaram uma empresa privada, fica difícil acreditar nestas figuras públicas. Interessante, ver debates ideológicos e partidários enquanto os problemas que afetam a coletividade como saúde, educação, transportes, segurança entre outros vão sendo postergados para um futuro que nunca chega.

Há um outro fator: numa situação em que grande parte da economia transita pelo Estado, importa muito para quem vai o grosso do botim. Professores, militares, médicos e enfermeiros, servidores do judiciário. Em geral os militares quererem o seu é tido por direita, exceto na Venezuela, em que isso é esquerda.

No país que se venera Deus, tudo dependerás de milagres, como Deus não existe, milagres não acontece.

Pra mim tudo envolvendo política, tem mais a ver com lucros do que com fidelidade ideológicas. Eu duvido que um direitista inteligente, que vivem calculando lucros, seguiria sendo direitista caso sua corrente política tivesse a intenção de lhe causar prejuízo enquanto à esquerda lhes propusesse uma política que lhes desse melhores vantagem. A hipocrisia, reina forte na política...

Eita, mezzo-xará, mas com as diferenças que você aponta, realmente os fatos são mínimos e os afetos são máximos. Ocorre que há muito mais em jogo: políticas públicas de redução da miséria; política industrial e agrícola; amplas questões relativas às privatizações e aos grupos beneficiados; inúmeros aspectos de cunho individual, mormente os relacionados à dimensão religiosa. Esse reducionismo da divisão de visão de mundo a duas dimensões não dá conta do fenômeno...

O valor central de uma escala de 1 a 10 é 5,5 não 5

Em resumo: não há esquerda ou direita. Há grupos de interesses. Unem-se de acordo com as conveniências e o sucesso para alcançarem o poder.

Tempos atrás havia um jogo político entre esquerda e direita. O descontentamento do PSDB, após ter sido derrotado em 4 eleições seguidas, se intensificou. Aécio solicitou a recontagem de votos. O inconformismo os levaram a apoiar um candidato da ultradireita. Ao se eleger, Bolsonaro não escondeu sua admiração por ditaduras, torturadores, armas, militares e milicianos. Não há como um presidente democrata, polarizar com um presidente que se encontra apartado do campo democrático.

Political science 101

Três graves equívocos de quem?

Nada disso importa muito. No mundo globalmente capitalista, a gangorra da retórica- das -narrativas pode oscilar prum lado ou pra outro, mas o impacto na vida do povão, que eh maioria, não muda , ele estará sempre _fer_rado pelos banqueiros , eminencias pardas em QQ regime .

No Brasil temos representações políticas efetivas de esquerda (que é democrática), de centro (que hoje é antidemocrática) e de extrema-direita (antidemocrática). Como não temos partidos de extrema-esquerda representados no Congresso e também não temos uma direita que seja democrática, podemos concluir que a polarização se dá em democracia e antidemocracia!