João Pereira Coutinho > Não estou nem aí Voltar
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Sou assinante da FSP. e leio todos os artigos de João Pereira Coutinho. Infelizmente, a grande maioria dos brasileiros não são leitores do que escreve este inteligente articulista. Esses não leitores talvez 'sejam macacos imitação em jaulas.'...,Há muito e, hoje, aos 79 anos de idade, mais ainda, deixei _ sem precisar de desistir _ DE SER MACACO DE IMITAÇÃO EM JAULAS DE QUALQUER ESPÉCIE.
Você, Coutinho, é absolutamente necessário! Obrigado pelo texto irretocável!
Little Couto espetacular!!
Dear Little Couto: You're the best! Vá em frente. Continue como quem nem "está aÃ".
Perfeito. Nossa energia deve ser utilizada com sabedoria. Parabéns JPC
Perfeito.
É o quinto ou sexto colunista da FSP q finge se indignar com a discussão, só para matê-la viva, muitiplica-la e obter alguns likes more. Se o colunista praticasse o q prega, em vez de escrever essa coluna teria só mudado de lado pra coçar o outro hemisfério do saco.
Resistência confortável essa, é só sentar e coçar o saco. Sintomática a necessidade do autor em criticar e desonestamente igualar o dito woke com um escarcéu ridÃculo criado pela ultradireita cristã. Sintomático tbém ter escolhido a frase preferida de TarcÃsio, o poste nazibozista. Mais um normalizador do fascismo, igualando-o a movimentos democráticos.
João TarcÃsio Tônenai Pereira Coutinho?
Sou indiferente a essa baboseira maniqueista e histrionica que permeia a polÃtica e a mÃdia atualmente. Só vejo saÃda numa postura anarquista, ética e livremente cultural. Tomara que depois desse caos idiotico venha a calmaria. Ainda prefiro a utopia à distopia. Putz, a propósito, seu texto está 'ducarai' ; é que eu tomei meia garrafa de um bom malbec, falei pelos cotovelos e já ia esquecendo de parabenizá-lo. CONGRATS.
Muito bom
Perfeito, como quase sempre !
A indiferença e a distância representam a essência da sanidade mental, especialmente num PaÃs dominado pelo ódio ao diferente. Nada como se isolar laaaá no interiorrr hehehe.
Que bom ler um texto assim, no meio de tanta falação na minha cabeça... Embora entre poucos, não estou sozinho.
Essa controvérsia toda a respeito desse número da Festa de Abertura dos JO é um pretexto perfeito para falar de indiferença. Como uma pessoa religiosa, segura de sua fé, pode se ofender com uma tolice como aquela? Lembra aqueles atos pretensamente transgressores dos anos sessenta! O que me espanta não é que alguém ainda ache relevante "épater le bourgeois" (escandalizar o burguês), é que o burguês ainda se escandalize. A melhor resposta àquela bobagenzinha seria o silêncio.
Muito bom artigo! Uma sugestão de ajuste apenas: a citada expressão brasileira 'não estou nem aÃ' é, na real, 'tô nem aÃ'.
Sou indiferente portanto feliz.
Por vezes, tenho adotado a postura da indiferença e ou distanciamento de assuntos espinhosos como polÃtica, religião etc. E acho mesmo que tenho me dado bem com esse posicionamento. Afinal, como bem diz a máxima, é melhor não bater tambor para maluco dançar...
Mas sem treta não há likes, e sem likes não há dinheiro.
Dou um no outro e não quero torna.
Captou a essência da questão. O cinza deve ser preservado.
Estou no meio das pragas, pois cada vez mais me encontro entre os indiferentes ou isentões. Nos odeiam porque vemos os defeitos óbvios tanto dos progressistas quanto dos reacionários. Querem nos obrigar a entrar em suas panelas rachadas.
Excelente texto, excelente autor que revela uma essência brilhante. Concordo que devemos escolher as lutas que devemos lutar, pois a nossa energia deve ser preservada para assuntos que valem a pena discutir. Sou cristã e,meu amigo e mestre Jesus certamente não se importa com isso. A luta dele foi justamente contra os fundamentalistas de carteirinha, aos quais chamou de sepulcros caiados.
Como tornei-me indiferente com o passar dos tempos achei o texto MARAVILHOSO.
Perfeito. E quem quiser que nos chame, os indiferentes, de isentões. Não tenho mais idade pra levantar bandeira e lutar a guerra dos outros.
Excelente artigo. É por causa de matérias como esta que me tornei assinante da Folha.
Perfeito. Sobra a indiferença e o silêncio quando as prioridades que vem sendo discutidas com vigor não dizem nada a você. O alarido tem nos embotado; explicar que se indignar pelo uso livre da arte é uma contradição de base e que, no caso, tem raÃzes anticristãs, dá um trabalho enorme. E nem se seria ouvido, de qualquer forma. É como tentar conter um estouro de milhões de gnus ou alguma manada com palavras.
Há certos acontecimentos que não dá para bancar o indiferente, pois, no mundo atual, tudo está ligado a tudo. Para pegar um exemplo citado pelo colunista: uma hipotética invasão de Taiwan pela China. Esse fato desencadearia uma forte resposta dos Estados Unidos, que têm um compromisso de apoio a Taiwan, embora não um tratado de defesa formal. Haveria um confronto direto entre as duas maiores potências militares do mundo. Japão e Coreia veriam suas próprias segurança ameaçadas. Guerra Mundial.
Bem, uma guerra por certo é bem mais grave, inclusive pelo custo em vidas humanas, que a paródia de uma pintura do séc. XVII. Eu não ficaria indiferente à invasão de Taiwan, mas a paródia...
Perfeito
Um porre sem fim, de um lado e de outro. OlimpÃadas? É PolÃtica. Religião? Também é polÃtica. Sexo? PolÃtica. Cinema? Também é polÃtica. E a religião? Também é polÃtica. Mas é a polÃtica? Isso para eles é religião.
Não li.
Relevado um eventual julgamento pejorativo da figura Drag, que recomendo a todos ao menos como exercÃcio, a cena em questão é maravilhosa. Este não seria o ponto principal de toda a festa de abertura? Diversidade em festa tendo Dioniso como anfitrião. Paris carrega essa cultura, já de longe: liberté, egalité, fraternité, diversité, e o incompreendido laissez faire.
E o cachorro do tal de Pavlov, cadê? O canino conseguia ser amigo dos bichanos, ou tinha um gato como inimigo mortal? Fiquei curioso pra saber se o totó era time-Santa Ceia ou time-DragDionÃsio.
Os caninos só salivavam.
Embora eu não seja indiferente, ou seja, estou do lado do mal, (oposto ao que meu interlocutor opositor sustenta), defendo apaixonadamente os indiferentes.
Conte com a minha indiferença.
Achei que em algum momento fosse voltar ao tema, mas a ele permaneceu indiferente. Um resistente. Parabéns.
Amei. Eu precisava dessas reflexões.
Basta uma fagulha qualquer, para que a transformem em um incêndio de grandes proporções. As discussões seguem ardentes, acaloradas, atabalhoadas. Os moralistas condenam, os humilhados e ofendidos sentem-se indignados, a turma do deixa pra lá, indiferente. Os que não resistem, entram no fogaréu para não ficarem de fora, adoram uma polêmica, atuam, juntamente com os outros, “como macacos de imitação em jaulas que não lhes pertence”.
Texto perfeito! Bem adequado tanto para este debate da abertura dos Jogos, quanto para tantos outros que enchem as redes sociais e programas de televisão.
Bem colocado ThaÃs. Nesses tempos, tanto nas redes sociais, TVs e outros, o conteúdo do debate perdeu o valor para o acaloramento de likes e quetais.
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