Wilson Gomes > A revolta moral na abertura das Olimpíadas de Paris Voltar

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  1. Expedto Santos

    Parabéns, mais um texto perfeito e certeiro.

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  2. neli faria

    O povo critica porque acha que o Leonardo viajou mil e quatrocentos e muitos anos antes, para retratar a Última Ceia. Nem à época e nem agora, existe máquina do tempo. Leonardo fez, foi uma alegoria, que saiu da genialidade de sua mente. A mim, católica fervorosa, não me atingiu, porque conheço, um pouco, a História da Arte. Causa-me perplexidade muita gente que critica a Santa Igreja Católica pelas imagens sacras, se sentir ofendida. Se não crê em imagens, qual a razão de ser ofendida?

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  3. Nilton Silva

    Corretíssimo.

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  4. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

    É possível observar elementos comuns na extrema direita e na "esquerda" identitária, ambos atuam na esfera corporativa, comungam um anti liberalismo(na direita apenas de costumes)que não se traduz em anti capitalismo, pela "fé",etnia ou gênero buscam tratamento diferenciado, sendo laicos ou religiosos, seu referencial filosófico se Situa no campo do irracionalismo, são intolerantes e anti universalistas, ambos querem conservar as relações capitalistas e a exploração(dos outros).

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    1. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

      O comentário em questão se refere ao "núcleo duro do identitarismo", não tem a pretensão de enquadrar a ampla gama de pessoas que são simpáticas à determinados aspectos do pensamento característico da pós modernidade!

  5. Antonio Catigero Oliveira

    Se a falsa constatação foi embasada apenas no discurso, o autor não deu conta da Realidade. 'Esquecer' a coerção social e a violência física sofrida pela parte perseguida e fragilizada, enquanto a outra parte aplaude como coisa normal é, no mínimo, falta de análise dos fatos concretos. A violência que ocorre nas ruas, quintais e terreiros cotidianamente, deveria ser mais importante do que debates acalorados causados por uma manifestação artística feita para provocar emoções em um evento mundial.

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  6. José Cardoso

    Recomenda-se aos indignados a leitura de O Nome da Rosa. O riso, mesmo em relação a valores sagrados, é saudável e um sinal da verdadeira universalidade.

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  7. Marcos Benassi

    Sei não, seu Wilson, sei não, parece-me que botar o siricutico conservador no mesmo balaio que o "identitarismo" é forçar a barra. Na verdade, creio que a expressão "identitarismo" deve ser eliminada do discurso, tal como "narrativa": ganharam valor simbólico autônomo, para muito além do dicionário. Se, do ponto de vista formal, parece-lhe encontrar os mesmos quatro aspectos, as identidades ao rés-do-chão apanham, são mortas, vão em cana etc., coisa que não acontece em função da obra Olímpica.

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    1. Valéria Murad

      Foi exatamente o que pensei ao lerno texto. Alias, por que o autor não analisou a revolta ao evento olimpiadas apenas? Parece que não se pode fazer qualquer crítica sem criticar tambem os de campos opostos, embora, como voce disse, a luta destes é por sobreviverem fisicamente.

    2. Marcos Benassi

      Eita, maledetta transcrição de voz pra texto: José Pereira, não Ferreira.

    3. Marcos Benassi

      O colega José Ferreira, abaixo, desceu um tabefe na terceira péssima palavra, "woke". Dá licença, não tem como normalizar essas aberrações linguísticas...

  8. ADONAY ANTHONY EVANS

    Convenhamos, não há problema dessa dimensão, que não se resolva com a volta da Inquisição.

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    1. Marcos Benassi

      Ah, caríssimo, muito agradeço pela minha primeira risada do dia. É muita Herda para que a gente digira logo cedo; isso posto, vê-la jogada no ventilador como piada é excelente: não indo pro estômago, é um alívio ser dispensado da tarefa fisiológica.

  9. Carlos Henrique Armani

    Uma diferença fática fundamental entre o identitarismo cristão que serve de base pra direita e o identitarismo progressista é que o primeiro ceifou milhares de vidas de outros que não os cristãos por centenas de anos. E isso faz toda a diferença pra compreender o abismo que separa as duas perspectivas.

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    1. SILVIA KLEIN DE BARROS

      Comentário perfeito.

  10. Sidney Costa

    O termo " a dramatização da ofensa " realmente cabe muito bem aos dois grupos/tribos. Eu sempre achei que se merecem !

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  11. Arno Costa

    A santa ceia prova que o clube do bolinha é secular!

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  12. Raimundo Carvalho

    Se pudéssemos voltar no tempo, eu gostaria de ver esses tais cristãos ofendidos na fila do martírio nos primórfios da cristandade. Aposto que a maioria, senão todos, abjuraria a fé em Cristo sem pestanejar.

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  13. José Roberto Pereira

    Numa semana o cara normaliza a "extrema-direita", mesmo levando uns sopapos do Safatle, volta para culpar o outro lado pelo mais novo surtinho falso-moralista de cristãos que quando não estão estuprando e propondo 20 anos de cadeia a crianças, estão cometendo Peculato como meio de vida. Reparem quem anda insistindo "organicamente" no termo "woke" aqui na Folha, vou dar uma ajudinha: Pondévo de Carvalho, João Pereira Coutinho (o portuga fã de Salazar) e esse senhor aqui. Tem método, abram o olho.

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  14. Anete Araujo Guedes

    A boa é velha moral, Deus, Pátria, Família e Propriedade. Deus acima de tudo, um lema que arregimenta milhões de seguidores e votos. Preservar a família nada mais é que a manutenção do patriarcado, do machismo. Basta uma fagulha, para que transformem essa fagulha em um fogaréu, que vem aquecer e fortalecer a união de muitos contra os que não são parte desse agrupamento. Ao se manterem coesos, amenizam a insuportável solidão existencial.

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    1. SILVIA KLEIN DE BARROS

      Belíssimo comentário! Obrigada, Anete!

  15. João A Silva

    Perfeito!!

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  16. Edna Ligieri

    À religião é o ópio do povo e o câncer do mundo.

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  17. Raymundo de Lima Lima

    Eu, na minha mediocridade cultural, artistica e teológica, continuo não entendendo qual relação tem a Santa Ceia, obviamente cristão, om o espírito das Olimpiadas made in Grécia, talvez pagão?

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  18. MARIO LUCIO CAMARGOS

    Será que Marco Polo notou alguma coisa muito diferente nas relações sociais e, em especial, nas relações de poder, quando alcançou o Império Mongol? Os cruzados eram tão diferentes assim dos seldjúcidas? Será que, antes do Iluminismo, o lugar hoje chamado de Ocidente, enquanto civilização, se distinguia dos confins do Império Otomano?

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  19. lazaro carvalho

    Por mais que os responsáveis pela organização das olimpíadas de Paris dizem que o que foi encenado não tem nada a ver com a obra de Da Vinci, não conseguem convencer. O que houve foi realmente um desrespeito e mesmo zombaria do cristianismo. Olimpíada lida com esporte e integração dos povos, o que aconteceu foi totalmente contra ao espírito olímpico.

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    1. Ricardo Knudsen

      Não convencem os malucos de extrema-direita. Diz aí, quem é o apóstolo azul pelado em cima da mesa? E pq havia 17 "apóstolos" nessa santa ceia? Quem eram os outros cinco? E pq a cena se chamava "Festividade", se a última ceia de Jesus não tinha nada de festivo? A propósito, vc não achou falta de espírito olímpico proibir as mulheres muçulmanas de competirem pq não podem usar o hijab?

  20. Fabrício Schweitzer

    Esse texto carece de plausibilidade. Agora, o pânico moral é visível nos grupos reacionários e conservadores.

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    1. Fabrício Schweitzer

      Sim, esqueci. Hipócritas!

    2. DANIELA Krause

      não sei se é pânico não, eles usam essas reações para se auto impusionarem nas redes. Na prática, tão se lixando para a tal moralidade cristã, só ver a parte de amar o próximo e tal. Amar só se o próximo for da sua tchurma. E se o próximo não gravar suas conversas.

  21. ailton mazulo

    Não merece ser comentado.

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  22. Ricardo Knudsen

    Que pretensão achar q um único caso possa confirmar uma teoria. É lamentável q um professor universitário desconheça metodologia científica e critérios de validação de teorias. Todo artigo é um exercício de achismo, totalmente ideológico, "validado" pelo viés de confirmação do autor. Que aliás sofre do mesmo vírus q Magnoli, Pondé, Lìgia e outros colunistas de direita da FSP: são incapazes de escrever um artigo sem fabricar críticas contra a esquerda, mesmo qdo completamente fora do contexto.

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    1. Daniel Liaz

      Acho que em baixo da cama não tem não. Mas já apareceu um extremista aí dando uma resposta meio desconectada do comentário original

    2. Ricardo Knudsen

      PC, embaixo da minha cama certamente não tem extremista de direita, pq esse tipo de gente não entra na minha casa. Mas a estatística científica taí, com números bem comprovados. Metade da população vota no fascista Bozo, endossando tortura, fuzilamento de adversários e golpe de estado, coisa q nunca ocorreu em nenhum país ocidental no pós-guerra. Nem o Trump defende abertamente tortura, fuzilamento sumário e golpe. O BR tem a maior população de ultradireitistas do ocidente, tvez do mundo.

    3. Paulo César de Oliveira

      Ricardo, meu caro, você é daqueles que acha que existem extremistas de direita embaixo da cama.

    4. Caco De Paula

      Com certeza, Ricardo. O nível de articulação da linguagem dos “coloNistas” desse odiário está cada vez mais sofrível.

    5. Ricardo Knudsen

      Gomes tem mais medo (e ódio) de comunista embaixo da cama do q bozistas invadindo Brasília. Pra ele, os comunistas são o capeta. Se há um mal no mundo, os comunistas fazem parte, ou fazem pior. O q ocorre é q não tem comunista embaixo da cama, nem eles são responsáveis por todos os males, é tudo paranóia de direitistas. Já bozista invadindo a capital...

  23. Paulo Augusto

    Cristãos incultos que se acham o centro do mundo, não entenderam que a paródia não foi com a folclórica santa ceia.

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  24. Hernandez Piras

    Sim, mesmo que a paródia tivesse mesmo como objeto a Santa Ceia - há dúvidas a respeito - como alguém realmente religioso, realmente seguro de sua fé, pode se ofender com uma bobagenzinha como esta? Uma transgressãozinha com ares dos anos 60! Como alguém pode se sentir ofendido em sua identidade africana pelo fato de alguém dizer o bom e velho "escravo" e não o atual "pessoa escravizada"? Estas pequenas batalhas culturais são travadas o tempo todo apenas para reforçar as lealdades tribalistas.

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