Ilustríssima > Intelectuais ainda têm influência nos debates públicos? Voltar

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  1. CAMILA ramalho rolim MARTINS

    artigo esclarecedor obirgada

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  2. Petrônio Alves Corrêa Filho

    Em um país onde a cultura científica sempre sofreu com o abandono e com críticas idiotas, a queda das influências dos intelectuais concorre para a propagação de ideias absurdas e mentirosas. Tem muita gente dando palpites onde não tem conhecimento profundo. Com isso, a sociedade fica à mercê de boatos infundados, com sérios prejuízos políticos e culturais.

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  3. JAILSON DE BEZERRA

    Me parece que no Brasil os intelectuais são uma raça em extinção. Isso porque a quantidade avassaladora de ignorantes políticos e sociais tem dominado as ruas Brasil afora. Isso é muito triste, me faz pensar no que disse Lima Barreto ao colocar que "O Brasil não tem povo, apenas público. Povo luta por seus direitos, públicos só assiste de camarote." Se a educação fosse realmente levada a sério, teríamos uma nação bem mais consciente e um Congresso bem menos inapto.

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  4. sergio marcone da silva santos

    É muito Foucault pra pouco Thomas Sowell

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  5. Anete Araujo Guedes

    Governos autoritários não se relacionam com produções e avanços culturais/sociais. Predominam o incentivo às armas, a impossibilitam o debate, uma moralidade imposta ao outro, uma religiosidade de fachada, à manutenção do patriarcado etc.

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  6. Gean Carlos

    Mas como fazem falta nesses tempos líquidos um Cândido Mendes, um Florestan Fernandes, um Claude Levy Strauss... tempos bem medíocres de pensadores

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  7. Fabrício Schweitzer

    Já não se produz mais intelectuais como antigamente. Falta consistência nos debates. A erudição, na modernidade líquida, virou erupção.

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    1. José Davi

      Lembro do tempo da universidade quando muitos professores ditos de esquerda queriam em seus programas de pós graduação, bolsas, programas de formação continuada apenas alunos que comungassem de suas ideias ou que os idolatrassem. Um mar de mediocridade e bajulação que impede pensar os novos tempos, os caras viviam nos tempos da guerra fria e até os buracos da rua do bairro era culpa do imperialistas americanos. Essa bobagem empurrou muita gente para um conservadorismo tosco.

  8. José Cardoso

    Talvez essa tradição esteja mais ligada ao mundo latino e católico, daí a importância da França que se vê no texto. Num tempo em que pensadores católicos (pense-se no Tristão de Athaide no Brasil por exemplo), tinham bastante público, essa noção de "representar a verdade" também era disputada por escritores ateus como Sartre. O declínio do catolicismo paradoxalmente representou também o declínio desse tipo de intelectual "universal".

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  9. Marcos Benassi

    Óia, Senhores, texto interessantíssimo. Esse histórico do "polemista", o intelectual universalista, foi uma delícia, bem como a transição (rápida, não?) do intelectual da academia pr'aquele "colaborativo", em que nos encontramos. Esse último sujeito, também um fazedor, tantas vezes um ator social, creio ser fundamental ao discurso público, nesse contexto de redes digitais, onde grassa uma toupeirice qualificada, repleta de auto-satisfa, alimentada a granel por uma máquina azeitada de bobagens.

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    1. LUTHERO MAYNARD

      Resumiu a ópera, Marcos. Parabéns!

  10. Estevan Muñoz

    Achei o texto bem bacana, obrigado pela reflexão compartilhada. Talvez, um novo renascentismo seja, de fato, uma necessidade nestes tempos tão confusos. Seja como for, 'metaforizando' Nietzsche, 'só acredito em intelectual que saiba dançar' e praticar o que teoriza.

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    1. Marcos Benassi

      Ops, "no sarrafo".

    2. Marcos Benassi

      Estevan, eu sou até menos rigoroso nomsrrafo: nem precisa dançar, bastante a prática congruente - e que nem é regra, constate-se.

  11. Alaor Magno

    Os intelectuais são a eminência parda dos cenários políticos, preparam os discursos e treinam os candidatos em seu discurso ideológicos, os políticos nunca sequer consumiram informações e cultura, já que usam o seu tempo para matar e se apropriar do erário público.

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  12. José Leon Crochík

    Segundo Gramsci, todo indivíduo não é intelectual? Talvez, pudéssemos alterar um pouco a frase para: "todo indivíduo não poderia ser intelectual?"

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  13. RICARDO Silva

    O problema é a definição de intelectual. No Brasil por exemplo ator de novela e cantora de funk são considerados intelectuais. Influencer no Brasil é considerado intelectual. Jogador de futebol é considerado intelectual. Aqueles caras que dedicaram a vida a pesquisa e aos estudos não são considerados intelectuais. São Nerds. Então, sinceramente ao que me parece o futuro do ocidente, porque o fenômeno ocorre também nos EUA e na Europa, é a decadência. O Oriente já nos suplantou.

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  14. Alisson Assunção

    Existe ainda o fenômeno das redes sociais que abriram espaço para intelectuais, ou não, exercerem atuação intelectual. Nesse quesito a universidade não procurou meios de intervenção pública.

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  15. Marçal Ruggiero

    As pessoas acreditam que a Terra é plana, que a cloroquina e a ivermectina (remédio para vermes) evitam a COVID, que o Bolsonaro é inocente, cantam hino pra pneu, pedem ajuda pra ET's com celular na cabeça, fora outras barbaridades. Acho que o tempo dos "intelectuais" já se foi, mas voltará.

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  16. Ricardo Sallet

    No próximo período renascentista, se houver um, eles voltam a ter alguma influência.....kkkk

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    1. Ricardo Sallet

      afiado o caba Araújo

    2. Felipe Araújo Braga

      Falou como um bolsonarista.

  17. Henrique Marinho

    O verdadeiro intelectual, raríssimo num mundo de blogueiros que dizem menas, é aquele com o braço ligado ao cérebro. César, Marco Aurélio, Churchill ( Nobel de Literatura) foram todos autores e grandes realizadores. Napoleão nos legou o Código Civil e a base da União Europeia. Todos tiverem uma educação esmerada e uma coragem ímpar. Não nos esqueçamos de Camus. Este não mudou de opinião, como Sartre. No Brasil? Talvez Euclides.

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  18. Iza T Gonçalves Quelhas

    Leitura indispensável. Texto admirável por sua argumentação e diálogo com vários intelectuais e seus modos de intervir na cena pública.

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    1. Marcos Benassi

      Né não, prezada Iza? Bem escrito e divertido, coisa que não é menor (não é de menas).

  19. Roberto Gomes

    Excelente texto. Faltou citar o livro Where Have All the Intelectuals Gone, de Frank Furedi.

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  20. Nelson Vidal Gomes

    A designação de intelectual pressupõe acima de tudo, autonomia de pensamento absolutamente incompatível com engajamento político-partidário, quando a defesa de interesses se sobrepõe a das ideias. Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!

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    1. Marcos Benassi

      Nelson, sou forçado a discordar: pode-se perfeitamente ter autonomia de pensamento com tal engajamento. Ao lutar por uma coisa, partidarizando-se politicamente, o intelectual não tem que abdicar de sua congruência pessoal e pensamento autônomo. Tá cheio de gente pelaí que se mantém de espinha perfeitamente ereta e célebro muito funcional.

    2. Felipe Araújo Braga

      O intelectual é algum ser acima do bem e do mal, que está além deste mundo? Eu enxergo intelectual como alguém capaz de influenciar o debate público, mas com amplo conhecimento, formação e informação (por isso Olavo de Carvalho jamais seria um). Isso não quer dizer ver monstruosidades como o Bolsonarismo ou Naz ismo e se abster. Outra coisa: você fica dizendo Namastê mas não pratica nenhuma tradição oriental que usa essa palavra, parece muito vazio e sem sentido, com todo o respeito, não soa bem

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