O retrocesso que tanto se teme é a extensao da lei para abrigar homens e meninos que estejam em situação de vulnerabilidade, tanto quanto mulheres e meninas. Para se ter ideia, a lei é tão discrimininatória na sua natureza que o caso de um menino estuprado, por violência doméstica, vai para uma vara criminal comum, ao passo que o de uma menina em igual situação vai para a vara de violência doméstica.

Se a mulher não sabe se está com um amigo ou inimigo em sua cama, por que será que muitas trocam de parceiros com tanta frequência? Esperam encontrar alguém confiável se julgam os homens todos iguais?

Isso tudo é um exemplo do quanto temos um judiciário caríssimo e nada eficiente. Seus componentes só querem badulaques financeiros e outras bobagens materiais.

Aproveitem as eleições e se informem sobre os candidatos e candidatas.

O judiciário brasileiro está sempre relativizando as leis. O padrão jurisprudencial é a falta de padrão. Nas comarcas distantes da comarca da capital é ainda pior: cada juízo uma Lei.

Toda proteção às mulheres vítimas de machos é mais do que obrigação do Estado.