Ruy Castro > Perrengues olímpicos Voltar
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E imaginem a Copa do Mundo do Brasil, com a extensão territorial que temos? O deslocamento?
Aquele velho ditado: "Não é necessário gostar dos parisinos para gostar de Paris"
Na verdade nem quem está lá pode ver pela tv ou pelo celular. Os direitos de imagem são rÃgidos e se vc estiver por lá só verá, no caso, o que interessa aos franceses. Tem até um colunista aqui da Folha que comentou sobre isso. Ele queria ver os brasileiros na olimpÃada, mas teve que se contentar com a esgrima, que era a única coisa que passava. Pelo menos pôde contemplar a beleza do Grand Palais.
Disse tudo, Ruy. Deus me livre de uma cidade com gente saindo pelo ladrão, com os preços mais altos que os saltos dos atletas - e ruim - e mau humor geral dos locais... Ça ne va pas.
O outro lado do balcão, prezado Ruy, é ouvir disparates de narradores, a partir da falação desenfreada (um com "sotaque" do Pato Donald, outro com gritinhos fora de hora, etc.). Com raras exceções, quase todos são bairristas além do esperado, e se elogiam mutuamente. Resta-nos, daqui, o bom controle remoto para mudar de canal ou tirar o som. Agora é tarde: alguém deveria ter falado com eles o mÃnimo óbvio: o telespectador (já) está vendo, cara pálida!
Teve uma tirinha do Mad na qual, perguntada se tinha feito boa viagem, a moça responde: "Não sei, as fotos ainda não ficaram prontas".
Se é para assistir shows através do celular pra que ir? Se é pra viajar tirando fotos de tudo, de todos e a sua, como relaxar, descansar, descontrair e aproveitar o passeio?
Ela sabe ser amada. É isso que incomoda.
Melhor falar com a Janja. Ela sabe como aproveitar um passeio.
Meu sobrinho e sobrinho neto estão nas OlimpÃadas. Deram sorte para nossos atletas. Só de ver, pela tv, me cansa.
A vida do viajante de eventos esportivos lembra a peça publicitária de uma pomada usada para contusões: ¨Não basta ser turista. Tem que participar¨. Atrasar-se , correr, levar empurrão, sentir-se esmagado, fugir da chuva, sofrer com a insolação: é preciso uma eficiente preparação olÃmpica para enfrentar a competição com outros excursionistas.
Essa reflexão sobre viagens na era da Internet já me ocorreu. Vale viajar para desfrutar uma experiência, não para colecionar milhas ou fotos. Em tempo, cada um sabe de si!
Realmente não compensa. Assisti a algumas provas de natação ao vivo no Rio de Janeiro. Muito melhor ver na TV tela grande, com closes e repetições em câmera lenta.
Sim,desde que tire o som da TV evitando os comentários babosos dos locutores e comentarista.Paris é melhor ficar nos vinhos e gastronomia e não mergulhe no Sena,pois uma hepatite ou letospirose vai te atacar e terás uma medalha de madeira fechada .
Ótima, Ruy, descreveu a real.
Marcus, eu, não. Não nesta época e não para olimpÃadas. Sim, em ocasião menos turÃstica. E iria direto na LÂ’Orangerie ver o Monet.
Não Maria, eu iria a Paris. E você?
Exato. E tem gente q prefere ver ao vivo, com olhos no celular. Bons tempos do radinho q olhavam ao vivo, mas grudavam o aparelho ao ouvido. Nem imagino como vai ser viver e sobreviver as próximas gerações.
Ruy, para relaxar você precisa estar a cem km de casa. De fato, você não precisaria estar em Paris, poderia ser em qualquer vilarejo deserto ou agitado do planeta. Não sei se seria importante a internet. O importante seria saber que os que carregam seus problemas, chefes, carteiros, amigos chatos etc. estão concentrados nos perrengues olÃmpicos. Sim, seria interessante uma foto com os nossos medalhistas, em particular, aqueles (as) dois (as) com ouro até agora.
Eu sempre disse isso, pois dou muito valor ao fato de que, caso o evento esteja muito ruim, como normalmente acontece, é só desligar a TV e ir fazer coisa melhor.
A menopausa chega para todos.
A velhice chega num instante, para todos.
Já chegou para vc, Marcus?
Mas o preconceito despudorado e grosseiro continua coisa de poucos.
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