As pérolas do identitarismo e cultura woke são de lascar. É preciso ter muita paciência com elas para não ficar, justificadamente, irritado(a).

Atletas negros nunca faltaram, desde Ademar Ferreira da Silva ou o João do pulo. O esporte é meritocrático e o sucesso dos negros mostra que não precisam de proteção especial. O busílis está nos altos cargos públicos, onde as panelinhas privilegiam homens brancos. Vide as recentes nomeações para o STF.

Esse catequismo racial é tão incauto. Somos todos seres humanos. Precisamos de políticas universais e não esse curral eleitoral de minorias.

Até que enfim está se revelando atletas por conta das políticas públicas. Porque medalhistas de vela - quem pratica vela no país como esporte?, equitação, até tênis, surf, bike ou skate saem de uma elite branca ou de uma classe média de bem nascidos e alimentados que não precisam trabalhar cedo e podem se dedicar a um esporte. Nos EUA vemos muitos atletas negros de alto rendimento? Biles, o povo do atletismo. De onde você acha que eles vem? Da classe média americana? Aqui tem muito o que fazer

Necessário e urgente que pensem racionalmente a questão de ações afirmativas neste concurso. A história do Bairro da Liberdade é um marco triste do nosso passado e dar a chance de nossos irmãos indígenas e pretos cuidar desse memorial é só uma pequena reparação à todas as crueldades impostas a eles de maneira descarada ou velada desde sempre.

As atletas negras brasileiras ganharam suas medalhas por mérito e não por causa de ações afirmativas.