Excelente artigo.

A imprensa (toda) é ideologicamente comprometida, mas eu não sei como viver sem ela.

Está correto "publicar tudo aquilo que passe no duplo teste da veracidade aferível e do interesse público", mas o meio utilizado para conseguir a notícia esbarra no CPP que observa o segredo de justiça em processos versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio e na proteção à intimidade familiar. Assim o celular do assessor foi ilegalmente e indevidamente vasculhado por uma deputada sob investigação!

É, pode ser, mas os maiores jornais por aqui não deram os destaques merecidos condenando IIIsraeli pelo massacre continuado de inocentes em Gaza. E não é a única notícia em que a sua máxima jornalística cai por terra.

Comparar os interesses do protegido ministro Moro, com o de Moraes ao barrar o golpe e fake news, é uma baixaria digna da manipuladora Folha.

Esse episódio demonstra a fragilidade de nossa cultura democrática. A democracia é relativizada quando o autoritarismo serve ao propósito de impor a sua ideologia de estimação.

Parabéns pelo artigo. Jornais não devem tutelar cidadãos nem têm o direito de manipular os rumos políticos de um país. Os comentários abaixo são de militantes. É uma espécie de spam político, em que tentam amedrontar quem pensa diferente, e de convencer os influenciáveis pela pressão da maioria (maioria só na seção de comentários, óbvio).

O papel da imprensa é informar a população com fontes verídicas, o que o sr. tentou fazer foi confundir e relacionar fatos de forma desnecessária. A honestidade é o primeiro passo para um bom artigo, para a partir disto cada um resolver o que faz com essa informação.

Estou na dúvida, se Helio acredita mesmo no que escreveu ou se sentiu obrigado a fazer esta defesa demagógica da Folha. A Folha sempre se posicionou politicamente e sempre escolheu o que publicar. Não creio que jornalistas não entendam o contexto, se omitam, ou omitam dados importantes. Uma noticia não é um relato ingênuo e é sempre uma narrativa interessada. Um bom jornal deveria ter coragem de manifestar sua posição fosse qual fosse e não se esconder num discurso de falsa neutralidade.

Não sei o que faz mais mal ao Brasil, se Helios ou se Liras.

Como um princípio de liberdade de imprensa, a opinião de HS é irretocável. A questão que se coloca é quanto ao espaço ênfase editorial da FSP. Isso tem que ser analisado. Muita gente já vinha alertando para supostos pulos de cerca do Xandão. Tudo decorre de um grande desarranjo institucional brasileiro, em razão do qual todo mundo quer ou precisa pular o corguinho. O que fazer com tiranos que invadem a corte suprema para instaurar a ditadura?

Estudando calunistas como Helio, fica mais fácil entender o 8 de janeiro, pessoal que acreditou no Moro, pessoal que saiu com a camisa do Robinho pelo Cunha e Temer, pessoal que votou no Aécio, pessoal que foi no show do Malafaia. Manipulação contínua.

Jornais devem informar, sem dúvida. O que a Folha fez foi mais que isso (ou menos), foi confundir. E isso é um desserviço ao público. Como tem sido várias chamadas de matérias, que não refletem o cerne da dita cuja. Isso dito por vários juristas respeitáveis e até o Gandra Martins, na categoria bolsonarista. Melhor ler a Piauí e até mesmo O Globo. Por favor, mais respeito pela inteligência dos leitores.

A fsp faz jornalismo. É jornalismo a favor é balcão de negócios.

A Folha publica tudo que for interesse do mercado. Maninpula informações e joga pesado para replicar a fórmula neoliberal e atrasada de acumulação de riqueza sem nada produzir.

Perfeito Luiz ! tb li os comentários do artigo ontem e você aponta bem a derrapada feia do Helio Schwartsman.

Li boa parte dos comentários feitos ao seu artigo de ontem. Não entendi que havia um clamor pela censura ou omissão desta Folha sobre o assunto, mas repúdio à forma sensacionalista aos ares de reedição da Vaza Jato, chamada bombástica e toda a força do UOL a serviço. Houve equivalência, sim, entre Moraes e Moro, houve paralelos, sim, entre a Lava Jato e agora e o jornal não se fez de rogado nessa empreitada. Faltou sobriedade, responsabilidade e compromisso com o bom jornalismo.