Não entendi o foco desta matéria, tão superficial. Passar uma semana num apartamento no Plano Piloto mostra pra qualquer um uma qualidade de vida dificilmente encontrada em capitais como S. Paulo ou Rio. Falar de desmatamento e asfalto como erros num plano de 1957 chega a ser ridículo.

A notícia, curta, superficial, comete um erro, que não é pequeno, de atribuir a proposta urbanística de Brasília, com seus vícios modernistas de origem, e virtudes, não poucas, que a tornaram a cidade que puJbrw

Broélia também foi planejada.

Brasília também cidade bucólica, permite a caminhada livre. Um planejamento que permite fluidez. Falar mal é tão fácil.

Belo Horizonte foi construída para 30.000 habitantes, número irreal mesmo para a época. Planejamento, se houve, ficou na prancheta de quem nunca havia visitado o local. Canais de drenagem natural, de alguma forma sumiram. Quiseram priorizar esquinas, com cruzamentos de três vias simultâneas, hoje uma dificuldade para trânsito. E por aí vai.

Brasília sobreviveu também como uma cidade cheia de verde. As pessoas se surpreendem quando visitam a cidade e encontram uma natureza exuberante. Brasília não é só o espaço da política, é sobretudo um local para quem quer viver bem e com qualidade de vida. Seria melhor se o Brasil escolhesse bons representantes. Falam mal daqui, mas afinal a política é um reflexo do nível da sociedade brasileira e não um mal da cidade.