Hélio Schwartsman > Livro mostra relevância de Gérard Lebrun Voltar

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  1. Orasil coelho pina

    Precisa ter muito miolo para perceber lá nos anos cinquenta que o comunismo era uma farsa! OrasilDemocracia!

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    1. Anete Araujo Guedes

      E o capitalismo perfeito.

  2. Marcos Benassi

    Ah, meu caro, é uma delícia gente que tem tamanhos bons estofo e miolos que pouca diferença faz o apito que tocam. Minha Chefa, num doutorado que não defendi, embora o tenha terminado, era uma pessoa assim, respeitada por gregos e troianos: uma cientista de altíssimo calibre, horrível na lida com subordinados, mas um Norte admirável. Pô, não é magnífico e raro? Já vou, imediatamente, procuràrd o livro do seu Gérard. Gratíssimo da dica!

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  3. Nilton Silva

    Talvez a velha máxima tenha se aplicado ao filósofo retratado: se o cara não é de esquerda até os 40 anos, ele não tem coração, se continuar sendo de esquerda depois dos 40, ele não tem cérebro. Ou algo assim.

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    1. Marcos Benassi

      É exatamente assim, Nilton, e é uma excelente blague. Mas é uma proposição de Herda, se usada para avaliar a realidade.

  4. Pedro Luis S C Rodrigues

    Faz muita falta mais intelectuais assim

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  5. Pedro Luís Machado Sanches

    Lamentavelmente, a lente reducionista de esquerda versus direita desfoca aqui o notável intelectual que foi Lebrun. Suas reflexões sobre Kant, por exemplo, não aparecem, dão lugar a uma resenha do livro de textos de divulgação...O autor se apresenta como ex-orientando, mas nos omite o que deve se ouvir até hoje nos corredores e salas do Departamento de Filosofia da USP, Lebrun foi um professor de filosofia incomparável, cuja influência segue viva na práxis de quem filosofa em terras brasilis.

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    1. Pedro Luís Machado Sanches

      Bem colocado, xará ao quadrado! Lembro que se estendia esse imperativo a toda a língua portuguesa: não só não haveria filosofia brasileira, como ainda não teria surgido nenhum filósofo que pensasse em português (salvo, talvez, Espinoza por ser de família lusitana...Mas, escrevia em latim, então não dá pra bater o martelo). Nos anos 1990, havia uma proposta interessante: a filosofia entre nós estaria na literatura, não nos departamentos de filosofia. Machado de Assis seria nosso maior "filósofo".

    2. Pedro Luis S C Rodrigues

      Bom comentário. O unico reparo segue na ideia de que se filosofa no Brasil. Não é o caso. O que se tem aqui, particularmente nas universidades, não é filosofia, mas burocracia. A faculdade de filosofia da USP não passa de um curso preparatório para a licenciatura na area. Nada de remotamente original é produzido

  6. LUIZ SILVA

    Foucault que festejou a chegada de Khomeini ao poder no Ir.

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  7. Vito Algirdas Sukys

    Parabéns para Annette Schwarstman pela ilustração de Gèrard Lebrun! Captou muito bem o professor olhando por cima de seus óculos para ver se estávamos seguindo a argumentação. Objeções à esquerda e à direita eram refutadas pelo posicionamento de Lebrun. Sua preocupação em ensinar-nos a pensar bem levava a essas imagens paralisadas em nossas memórias.

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  8. bagdassar minassian

    "...que suas inclinações ideológicas tampouco o impediam de pensar bem."

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  9. Vito Algirdas Sukys

    Sobre o comunismo revolucionário, do qual Lebrun se exaltava, a discussão seguia para os frankfurtianos, no qual via um certo obscurantismo. A crítica ao iluminismo dos frankfurtianos era vista como uma visão da ciência positivista que ninguém na ciência defendia. O que eles têm para pôr no lugar? Lebrun contribuía para que colocássemos mais qualificações na discussão. Gostava de nos convidar a ir a restaurantes caros onde não podíamos pagar. Pagou uma vez recusei outras por ficar constrangido

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    1. Vito Algirdas Sukys

      Caríssimo Marcos, sua Mestra ajudou-o a pensar bem cientificamente, um tesouro. Lebran ajudou seus alunos a pensar, filosoficamente; a criticar tanto à direita quanto à esquerda, pelos equívocos. Ele fez me entender que Mill é importante para a defesa da liberdade individual contra o Leviathan do Estado. Não torço nem pela direita nem pela esquerda, mas pela defesa dos direitos do homem.

    2. Marcos Benassi

      Ah, outro sortudo que foi aluno desse Mestre hein? A inveja meu caro Vito, é uma herda! Será que eu devia ficar com vergonha da minha? Hahahahah!

  10. paulo werner

    O Avesso da Dialética é o q se poderia chamar de fracasso charmoso. Diferente de Deleuze, Lebrun sabia q era de direita e tinha clareza do q preservação com seu nietzscheanismo. Nunca escondeu sua afetação aristocrática. Perverso, sim, porém honesto.

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  11. Vito Algirdas Sukys

    Fui aluno do Lebrun, na pós-graduação na Unicamp. Às vezes ele pegava carona no meu carro até a USP. Discutíamos sobre comunismo. Ele trabalhava em história da filosofia. No curso sobre Kant falava sobre a importância dos interlocutores. Um dia voltamos de ônibus; ele ao meu lado falou que um dos equívocos da união soviética foi a coletivização da agricultura. Gostava também de se posicionar. Fora convidado a lecionar na Unicamp por ser um dos melhores historiadores da filosofia na época.

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    1. ENNIO BALDUR HAMMES SCHNEIDER

      Muito bom! Grato pelo testemunho.

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