Mercado > Símbolos de racismo, quartos de empregada passam por reinvenção no Brasil Voltar
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Quando a necessidade de lacrar vira um problema de más intenções. Moça, vc escreveu muita bobagem aà neste texto com o objetivo de lacrar. Qdo os apartamentos eram grandes, décadas atrás, quartos de empregada e banheiros também eram maiores que os mais recentes. Hoje, até os quartos dos patrões são mÃnimos e vc sabe muito bem disso. Ninguém tinha empregada para mostrar p/ os outros, c/o seu texto sugere, tinham porque precisavam, bem como estas pessoas precisavam do emprego.
O quarto de empregada é uma extensão da senzala. Ser empregado doméstico nesse paÃs até outro dia era meio que ser um escravo numa escravatura sem chibata.
Empreguei e abriguei certa vez uma moça que veio de Divinópolis-MG, onde não tinha nenhuma perspectiva de vida. Ela veio para São Paulo e dormiu no “quarto de empregada” enquanto lhe convinha. Estudou, se formou e hoje é psicóloga. Graças à oportunidade que dei e ao acolhimento de minha cidade.
Nossa quanta caridade! Uma santa você.
Na casa que morei, na Vila Gumercindo ,tinha quarto de empregada, uma de minhas irmãs dormia lá. No ex meu apartamento tem e o que moro atualmente também tem. São bons quartos!
Quando chega um hóspede ele dorme no quarto de hóspede , se a empregada dorme no trabalho o quarto dela deve ser chamado de quarto de hóspede ou de patrão , inventam cada mi-mi-mi, o importante é o quarto de condições dignas para permanecia dos funcionários o nome pouco importa , quando trabalhava muitas vezes entrava em prédios pelo elevador de serviço e nunca me incomodei com isto pois sempre carregava tralhas.
Do jeito que a Folha anda, logo mais, defenderá a volta da escravidão.
Quanta gente sem vergonha nos comentários. Deve ser a elite dos Jardins e do Leblon, as Odete Roitman do século XXI. Eu digo: nasci em famÃlia simples, somos honestos, trabalhadores e muito inteligentes. Sim, tiramos o lugar dos seus filhos na universidade e tiraremos sua posição de privilégio, chega!
Na vdd, acho que a frase do Paulo Freire é “quando a educação não é transformadora, o sonho do oprimido é virar o opressor”. Não temos tido sucesso em uma educação transformadora.
"O sonho do oprimido é virar o opressor"
De su mano e ter que pagar a assinatura da Folha,pq NAO. Deixam vc cancelar
Quarto de empregada é sim resquÃcio da escravidão, desde o Império Romano. A empregada se não tem onde dormir, vai dormir dentro do ônibus.
Possivelmente, quem fez a reportagem, também dizia na época da Covid-19 para as pessoas que dividem um cômodo: Vocês devem manter distância umas das outras.... É óbvio que se todas as pessoas tivessem moradias dignas, não haveria quartos de empregadas....
E as dezenas de milhões de submoradias; e a metade da população sem tratamento de esgoto, o que são?
Joao Paulo: comentário perfeito.
Se o quarto de empregada tiver o mesmo tamanho que o quarto da patroa, com janela e um banheiro, não vejo por que não. O desumano é um cubÃculo sem ventilação...
Claro, a empregada também recebe o mesmo cartão de crédito da patroa né?
Por falar em estupidez institucional… Assumir que empregada doméstica pertence a esse ou aquele grupo étnico? Digo que pertencem a grupos economicamente menos favorecidos, das empregadas suburbanas às governantas dos abastados, com as devidas proporções. Algumas vem de longe, precisam mesmo pernoitar, outras, que trabalham para a casta superior, podem estar em outro patamar. Generalizações sectárias levam a nada e prejudicam boas causas.
Como eu disse, Felipe, generalizações sectárias. Vocês não querem resolver nada, só poder. PerÃodos diferentes da história, a mesma tática de sempre, uma lamentável prática de falso moralismo a serviço de grupelhos polÃticos.
Experiência própria, Felipe?
Sim, pernoitar, viver no trabalho, servir sexualmente o patrão e os seus filhos, tá bom né?
É impressionante como tudo é tabu no Brasil. Ao invés de baterem nos "quartos", que tal enfrentar a questão do custo de um empregado, que é muito para quem paga e pouco para quem recebe por conta da carga tributária? Isso sem falar na ineficiência e preço exorbitante do transporte público. É óbvio que se o trabalhador tivesse salário e transporte dignos, todos os "quartos de empregadas" estaria sempre vazios....
A reportagem erra ao falar em discriminação em prédios, porque hoje há lei proibindo isso. Qualquer pessoa pode usar elevadores e entradas sociais. Exceto, evidentemente, carregadores, que forçosamente terão de usar os elevadores de serviço. Quanto aos quartos de empregada, há muito tempo já viraram escritórios ou outras coisas.
Espero que eu consiga conservar o quarto de empregada por muito tempo! Tenho uma maravilhosa, inclusive, conosco há 20 anos… S2
Felipe, o trabalho de doméstica é digno como qquer outro. Hoje elas ganham muito melhor do q conseguiriam com a instrução que tem, em outras funções. Como qualquer emprego, existem patrões exploradores, que devem ser combatidos. Hoje elas preferem ser diarista, sem qquer direito trabalhista, sem férias e 13o e tiram fácil R$ 4.k . As mensalistas que não dormem no emprego R$ 2.5 k as que dormem a partir de R$ 3 k. O preconceito com a função faz com q se sujeitam a trabalhos que pagam pior.
Que falta de vergonha, você acha lindo manter uma escrava dentro de casa né? Elite podre.
Ainda continuam existindo as lojas de uniformes para empregadas (modelo mucama) nos principais e mais caros shoppings de SP assim como na al Lorena (exatamente vizinha ao supermercado mais luxuoso de SP). Significa!
Faz tempo q não temos empregadas doméstica, esporadicamente diariatas. O problema não é o quartinho de empregada, banheiros de empregada, o problema é a discriminação social dos empregadores se acharem superiores como pessoas. Como na época colonial distinguirem entre os q tem e os q não tem, cidadãos sem classe, párias q nasceram pra servir os senhores do engenho. Se bem q essa relação não mudou muito atualmente. Seres humanos somos estúpidos e desprezÃveis.
Fa cismo e querer cancelar a assinatura da Folha e não conseguir
Achei que você só comigo. Tentei cancelar minha assinatura, verdadeira tortura....
Sensacional
A reportagem é um Preconceito. Minhas irmãs mais velhas foram empregadas domésticas e elas são brancas,nem se parecem comigo que tenho a Tez brasileira. Quem escreveu essa reportagem desconhece a realidade brasileira. Repiso-me, minhas irmãs, são brancas , e foram empregadas domésticas até os seus vinte e poucos anos. Em Brazópolis e em Cornélio Procópio. Não fui, porque na adolescência, graças a elas, a vida começou a melhorar. Mas, comecei a trabalhar, de balconista, aos quinze anos.
Ganhava salário mÃnimo de menor, mais comissão. Fui registrada, e até me sindicalizei no Sindicato do Comércio de São Paulo. Gerente Wilma Oliveira Carvalho. Gratidão a ela e aos colegas., trabalhei lá de junho a dezembro de 1968 e pedi as contas.Minhas irmãs não moravam na casa das patroas.Depois uma delas arrumou emprego numa lotérica e a outra recepcionista.Tem gente que não sabe o que é ser deserdada pelo deus da fortuna .
Na minha opinião, dependendo das condições é melhor morar em um quartinho de empregada sem pagar aluguel, água e eletricidade, do que morar longe do emprego e às vezes em moradias piores.
Sem dúvida alguma, a reportagem parece se esquecer das dezenas de milhões de submoradias....
Perfeita Marina e acrescento: triste é não ter emprego.
Excelente artigo!
Honestamente, até a função "empregada doméstica" está em extinção. Nós tivemos uma senhora que trabalhou conosco por mais de vinte anos - do nascimento de nossos filhos até quando, adultos, foram embora de casa . Há dez anos cuidamos de nossa casa sozinhos .
E eu nunca tive empregada ou qualquer ajuda e sempre trabalhei fora de casa 8 ou mais horas por dia.
Hoje é o quarto da bagunça. Muito útil
Doloroso é morar na rua!
Morar na rua e muitas vezes com trabalho. Como não tem dinheiro para ir para casa...
Doloroso e tentar cancelar a assinatura da Folha e não conseguir
Doloroso e querer cancelar a assinatura da Folha e não conseguir
Guilherme, concordo plenamente.
Mudou de nome, agora é o terceiro quarto.
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