Ilustríssima > Crônica de João do Rio de 1914 conta como telefone atrapalhou casamentos e políticos Voltar
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Coleira Eletrônica como um sr. numa banca no mercado público falou ao me ver usando celular, e não era smartphone, que não quero nem de presente. Como um colunista, meu preferido na Folha, num artigo, ótimo, o QR Codismo, lá pelas tantas diz que não tem celular. Nossa caipirice: canso de ver pessoas de várias idades levar muito tempo às vezes umas 10, 30 vezes mais tempo que eu com cartão em maquininha ou terminal eletrônico, como se estivessem querendo se sentir modernos atualizados, suecos
Um século depois, a internet é o telefone de 1914 que tão bem relata o cronista.
O chefe da polÃcia, pelo telefone, manda me avisar ...
Não conheceu a chamada por video.
Como relata o célebre cronista, os efeitos colaterais da comunicação eletrônica começaram cedo. Insignificantes, na forma de pequenas disrupções sociais, sombreados pelos grandes benefÃcios. Desde então, até desembocar na web e nas redes sociais, os benefÃcios cresceram enormemente. Mas os efeitos colaterais ainda mais. De casamentos passou a vitimar democracias.
O Homem da Cabeça De Papelão é outra crônica atual de João do Rio. Suspeito q o ser humano tem um gen de maledicência, crueldade, d usar um telefone,telemovel,para estressar alguém inocente:Shadenfreund, dizem os alemães. Pioramos muito desde o telfone ao celular e etc Minha esperança é q vamos piorar ainda mais.
Sr. João do Rio, dê-se por feliz por não viver nos dias de hoje. O "inocente" telefone se transformou num verdadeiro monstro com a internet e seus inúmeros aplicativos.
João do Rio antecipou a definição de "fake news"
João do Rio foi desafeto de Lima Barreto, seu contemporâneo e este sim um grande cronista. Grande, pois sua metralhadora giratória mirava os poderosos da República, os endinheirados, a dita "elite". Já João do Rio reproduz na crônica o machismo e certo tom esnobe que marcaram sua trajetória. Longe de mim dizer que sua escrita é ruim! Pelo contrário! Tem momentos ótimos. Mas se for para escolher, Lima Barreto teria sido eleito para a ABL (foram cinco tentativas) e não João do Rio. Enfim, Brasil!
1914 ? Crônica de 110 anos atrás, hoje, ninguém prestaria atenção, pois estamos a 500 mil léguas submarinas de distância de tudo isso e, pra pior...mas não nos preocupemos, vai piorar.
O filósofo Michel Foucault ensina que a tecnologia está disponÃvel para o uso na "microfÃsica" do poder pequeno poder cotidiano. Seu uso dependo da vontade humana...
Eis o uso da tecnologia para os afazeres subterrâneos.
Na era da Internet João do Rio teria material farto para inspirar suas crônicas
Cronistas : são todos legais ,eu adoro Rubem Braga.
O que diria, João, dos smart phones?
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