O caminho mais rápido e eficaz para a reversão da degradação dos biomas é a regulamentação da Lei 14.119 (PSA) pelo governo, dando ao mercado a segurança jurídica dos investimentos ambientais. Há que sair do tema único do reflorestamento. O plantio direto é capaz de seq uestrar até 1 t de CO2/ha por ano. A ILPF mais de 5. Além disso, a produtividade aumenta e solos são restaurados, num círculo virtuoso. A água melhora, junto com as pessoas.

A Folha lembra bem que a multiplicação de impactos sobre o ambiente e o clima exige uma política multifatorial. Sim, incluindo priorizar o incentivo à melhoria da infraestrutura das cidades visando minimizar os efeitos das mudanças climáticas. Ações para redução das emissões, no entanto, são uma espécie de enxuga gelo, necessário mas longe de ser suficiente.

Apesar do pacote das maldades ambientais do congresso, o governo federal tem a obrigação de transformar discursos em ações reais e se posicionar com firmeza em favor da vida.

Quando o congresso retirou prerrogativas de ministérios como o do meio ambiente, como o dos povos indígenas, a folha não escreveu um editorial com a análise de que estavam retirando poder e competências, simplesmente a folha comemorou. Agora cobra dos mesmos ministérios as agilidades que lhe foram subtraídas. Sem comentar sobre o Marco temporal, que a folha apoia e depois vem reclamar das invasões devido à insegurança jurídica que foi gerada. A folha não tem moral para a crítica.