Vera Iaconelli > Tragédia e esperança nas escolas de elite Voltar
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Matéria altamente com viés polÃtico . Gostaria muito que essa tal de Vera sei lá o que ! Fosse visitar à s Escolas públicas , somente pra Senhora entender que não existe Estado . Reportagem mentirosa ! Reportagem falsa ! Saia da sua sala com ar condicionado e visite as escolas Dona !
Nao é uma materia, é uma coluna. Ela coloca as ideias dela sobre a realidade.
O Brasil sempre foi, é e será um gigantesco fosso entre classes.
É uma utopia. Mesmo em paÃses ditos socialistas isso não existe. A mistura de raças tão propagada só existe na teoria
Ciranda classe média põe o dedo na cara dos outros com a empáfia da superioridade moral peculiar.Cômico...olhem pra escola que seus filhos estudam,muito diverso ou pouco?Pouco né,então coloca eles na escola pública seus lindos,o que impede?É ruim né? Se a escola pública fosse excelente a maioria não exitaria em matricular,pobre ou rico independentemente de qualquer coisa.Brasil é mistura,se não isso o que temos pra mostrar ao mundo? Pré conceito do bem contra rico pode né?
Permita: nada é mais revolucionário hoje no Brasil do que as escolas públicas de excelência que, sim, existem, apesar de tudo. Vide o Ideb. Sim, as escolas de elite funcionam como clubes, em suas bolhas alienadas, mas sempre foram. O dado novo, junto com a crescente acomodação dos herdeiros, que pela afluência experimentada crêem a vida já ganha, é seu espanto ao perceber a garra de quem vem ocupando os espaços, já não mais tão garantidos. As cotas são só um detalhe. Sim, há esperança.
Poxa, Vera! Que decepção! Como você se atreve a desmascarar os desejos mais Ãntimos das nossas classes abastadas, sempre tão ciosas do seu sobrenome estrangeiro, da descendência europeia, do passaporte idem, do filho que vai estudar no exterior, do horror ao se falar em tributar heranças ou propriedades, do apreço ao estado mÃnimo, da condescendência com o Jair, do desdém com a democracia, da empolgação com os anglicismos cafonas. How you dare, camarada Iaconelli?
Comentário definitivo!
Nosso quadro social é realmente horroroso! Vejo muitos pais induzindo os filhos à entrarem em faculdades particulares para que os filhos não tenham que conviver com os cotistas das faculdades públicas, mesmo sendo o ensino muito melhor! Pagam o que não tem para que os filhos não se "misturem"! Uma vergonha!
Olha, na verdade, muitos não conseguem passar no vestibular de Universidades públicas de ponta. Pergunte a qualquer médico onde estudou e se foi em particular e não na Pinheiros, ele fica bem sem graça.
Rico que é rico mesmo paga feliz a faculdade particular. Aqui ou no exterior. Quem paga o que nao tem é classe média que se acha rica, mas esta longe de ser.
Essa menino não precisava estar nessa escola de elite ,através do Ismart .O Estado tinha que fazer o ensino público ser melhor que o particular como em vários outros paÃses.Responsabilidade desse sofrimento é do Estado .Porque é tão difÃcil fazer um ensino fundamental de excelência?É tão difÃcil qualificar o corpo docente e bonificar pela meritocracia de resultados com os meninos ?Nao é minha área ,mas acho um paradoxo.A inclusão vem de polÃticas públicas com resultados visÃveis,tangÃveis.
Nossa, a comentarista descobriu que quem tem mais dinheiro coloca os filhos em uma escola mais cara. Que descoberta brilhante !
Vera, eu entendi. Só que é um assunto para lá de batido: diferença social no Brasil, Brasil e Ãndia, injustiça social, 2 mundos que não conhecem, etc ... blah, blah, blah
Nossa, você não entendeu nada, e nem adianta ler de novo, que preguiça.
Amei
Excelente texto.O assunto é amplo e complexo ,na minha opinião a responsabilidade final desse abismo na educação é pelo fracasso ao longo de anos de governos de direita e esquerda em fazer uma revolução na educação pública.Os filhos dos ministros do STF,dos polÃticos não estudam em escolas públicas ,eles e suas famÃlias nãos são atendidos pelo SUS.Os presidentes não usam o SUS.Como você é o gestor,a mola propulsora das mudanças ,se você não confia na qualidade dessas instituições..
costumava gostar da escrita da Vera mas esse artigo de opinião foi muito infeliz ao tratar de questões muito importantes mas que, no entanto, são separadas, tem um contexto, desconhecido pela Vera, em especial às questões envolvendo o próprio Pedro para tirar sua vida. O artigo é ofensivo e coloca todas as escolas particulares num mesmo baú. Irresponsável dessa vez, Vera. Decepcionante.
Eu achei a coluna ruim também. Entendi quando ela fala das escolas particulares de elite. Mas quando coloca as cotas no meio ficou completamente sem sentido. Parece mesmo que nao sabe do que está falando. Deve ser muito dificil ser bolsista nessas escolas, mesmo sem ter outras questoes. Imagino a dor desse menino. Ou melhor, nao imagino.
Papinho de petezada alienada...
Felipe Braga, o estado que vc tanto ama tem que dar escola de qualidade não o cara q tem grana ter q dividir o espaço do seu filho com desajustados.
Argumento phoda! A pessoa passa anos estudando, sofrendo tentando entender a complexidade da sociedade por tabela as escolas aà vêm um gênio e comenta isto. Parabéns pela perspicácia caro gafanhoto.
Alguma escola dê uma bolsa de estudos para o Giovani, por favor!
Moço, a maior parte do povo brasileiro é pobre e não tem educação de qualidade. Um clubinho frequenta as melhores escolas e desde sempre conseguia vaga nas melhores universidades - públicas e mantidas com impostos de todos - hoje há mais inclusão com as cotas. O povo merece um lugar ao sol, precisamos que todo o povo brasileiro possa viver bem, estudar e ser bem remunerado. Qual sua ideia? O povo servindo eternamente uma nobreza sem brasão?!
Afff !
Você sabe o significado de alienação? Imagino que se soubesse, concordaria que é exatamente o que as citadas instituições fazem com seus alunos.
É isso !
Infelizmente, o letramento do racismo, da homofobia e de vários outros preconceitos é visÃvel em vários segmentos da sociedade. Afinal, tudo é aprendido. E, em geral, o letramento da violência está entranhado nas instituições públicas que deveriam combatê-lo. É tudo muito grave e lamentável.
Será que a articulista conheceu a fundo a história do menino citado? Duvido! Outra coisa, onde ela estudou? Ficaria muito surpreso se foi em uma escola pública. Então, porque tamanha demagogia? Os colégios oferecem o serviço àqueles que os procuram, e , isso é um crime? Para de falar abobrinha é se cale, menina minada!
Com essa educação toda, onde o sr estudou?
Felipe, isso é problema do estado, nao de quem tem grana.
É justo que com base na condição financeira a pessoa possa ter uma educação melhor que o resto?
Esse assunto incomoda, né? Deixa as pessoas desconfortáveis...
A crueldade do racismo está em tirar o sentimento de pertencimento das suas vÃtimas. As escolas de elite, inclusive aquelas que assim se julgam, mas não são, estão embasadas no conceito de clube com seus pilares fincados no networking, nas aparências e no consumismo. Esse contexto não acolhe, ao contrário, exclui e torna invisÃveis os considerados diferentes. Sou muito pessimista em relação à mudança dessa realidade, pois, ao contrário, ela vem sendo aprofundada mundo afora.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Blá-blá-blá mas o filho de todos q estão aqui, estudam em escola particular. Em resumo, todos hipócritas, a cara da esquerda. No fundo é pelo mesmo motivo q meu filho estuda em colégio pago, mas o politicamente correto nao os deixa falar, foram dominados pelo medo. Simples assim.
e, né, iludido, acha que controla com quem o filho vai conviver só porque paga uma mensalidade. Tá cheio de gente com muita grana para pagar qualquer mensalidade da qual eu quero distância, muita distância.
bem, eu vou denunciar esse comentário, mas vamos lá. Porque não diz que não quer seu filho misturado com pobre, então? Que o problema é esse, não tem a ver com o que está na identidade dela, nem com a cor do cabelo ou no tipo de música que ouve. Minha filha estuda em colégio particular pq eu quero que ela não fique sem professor. Mas agora levei medo, imagina se ela for colega de um tipo assim que nem o seu filho? Gente que acha que caráter e honestidade tem a ver com o dinheiro no banco?
Sabe o cúmulo? Seu comentário demonstra um preconceito, uma falta de cultura, é impressionante. Eu sou estudante da USP, fui bolsista na escola e trabalho no mercado financeiro. Sabe de onde eu vim? Meu pai é do interior paulista e minha mãe do sertão nordestino, ambos foram operários. Pessoas simples, mas de um caráter, uma honestidade, um apreço pela beleza, que são espÃritos de luz comparados a você!
Seu Raul, a Vera Iaconelli não é esquerda "caviar". É de esquerda, simplesmente. E o senhor é o alvo da crÃtica dela. Se sentiu desconfortável? Que bom. Chama luta de classes. Espero que sua perturbação com "essa gente", de quem o senhor tem nojo, só cresça. Sinta-se ameaçado, em sua truculência e abuso de poder.
Mas o mais engraçado é qdo descobrir q esse mundinho sem gente de cabelo rosa tb tem seus problemas, mas nao tao explicitos, por assim dizer. Um verniz bem fino.
O interessante desse comentario é q o teu filho vai conviver com gente preconceituosa, que nao respeita o diferente, q nao respeita quem tem menos dinheiro. Mas pelo q eu entendi a ideia é q ele seja desse jeito tb, entao está tudo bem. Ao menos para vc.
Gente que não tem pai? Todos nós temos pais, as crianças consideras sem pai foram abandonadas.
Ilustrei mesmo, vai la moça, coloca seu filho em escolas do capão redondo, jd Angela, vai lá, mostra q a sua ideologia ta certa. Sucesso a vc !!
Vc ilustrou exatamente o que a Vera diz. Eu não gostaria que meus filhos convivessem com sua familia, tendo alguém como vc. Muita grossura e pouca cultura, zero civilidade, e o que vc acaba de mostrar sem qualquer pudor. Quem sabe algum deles se salva desse pai?
Essas escolas de elite, penso, devem ser lugares horrorosos, e a colunista dá corda para esse tipo de escola (há uma "esperança" para esse tipo de estabelecimento), ao invés de incentivar escolas normais com projetos pedagógicos normais para pessoas normais. Como se não houvesse formação robusta dos professores das escolas públicas. Não me venha com esse discurso elitista. Discurso barato, cheio de lugar-comum. Ô, miséria! Poupe-me!
eu diria, Paloma, que há pouca esperança para esse tipo de escola. Eu achei que o tÃtulo não condiz com o texto. Mas é um retrato muito especÃfico de uma bolha na qual nós não vivemos e nem gostarÃamos de viver. Além disso, a escola dá bolsa para posar de inclusiva, mas a vida desses bolsistas deve ser um inferno. Ser o mais pobre entre os remediados já é ruim, agora ser pobre entre os muito ricos é um inferno, ainda mais para alguém em formação.
Ótimo artigo!
Cota racial é crime de racismo inafiancavel, previsto na Constituição.
É pagamento de uma dÃvida histórica. Aliás, impagável.
Pierre Bourdieu tratou muito bem dessa temática, inclusive apresentando o conceito de violência simbólica. O sistema de cotas é realmente essencial e necessário. Se vai resolver, são outros 500 anos...
lendo um artigo destes fico mais preocupado com a crÃtica do jhonatan Almada as escolas militares que tiveram nota lata na avaliação do nÃvel médio, com a EPCAR em primeiro lugar. Se tem um lugar ou escola onde a meritocracia funciona são as forças armadas, se vc eh bom não interessa a cor da sua pele ou quanto seu pai tem ou ganha, e sim o seu desempenho E aà vem um sujeito com formação no estado mais injusto da federação e faz um crÃtica sem pé nem cabeça
Se tivesse mérito nas forças armadas um Pazuelo jamais ae tornaria general. O "especialista em logistica" , com varias medalhas, sabendo que faltaria oxigênio em Manaus mandou os cilindros pra Macapá
As pessoas das periferias precisam almejar a universidade pública, ser médico, advogado, engenheiro, economista, etc. O que os meios de comunicação de massa tentam vender é: seja jogador de futebol, youtuber, dono de cabeleireiro ou até mesmo traficante e pastor evangélico.
a universidade está tão longe deles quanto ser o neymar. A Tábata Amaral deu uma entrevista no desculpa alguma coisa em que fala que nunca tinha ouvido falar em universidade até ser bolsista no ensino médio em uma escola particular. De onde ela vinha, não se tinha essa expectativa. Aliás, ela fala sobre os professores que ajudaram ela, é muito bonita a entrevista - vale a pena ouvir (não sei se votaria nela, mas a história de vida dela é de arrepiar).
Sim, pois eu estudei em colégio particular de bairro e a escola só queria dinheiro. Entrei na universidade pública com meu esforço. Precisamos melhorar a qualidade das escolas públicas para ontem. Assim, criaremos um paÃs mais justo: mas pra isso se terá de enfrentar resistências fortes e ser muito combativo!
Excelente reflexão. A escola deveria ser o lugar do encontro, da ampliação de horizontes, do aprendizado da democracia e gerador de oportunidades nas vidas dos alunos. Penso que outra sugestão seria termos mais e melhores escolas públicas e menos escolas privadas. Como vamos, só reforçamos o preconceito, os privilégios e a desigualdade.
A inclusão precisa andar mais: favorecer alunos mais pobres e periféricos nos colégios federais e ETECs. E depois, mais desses alunos nas universidades públicas. É o jeito. O Brasil tem um longo caminho pela frente. Infelizmente, nossos liberais não percebem que só liberdade econômica e geração de emprego sem correção social gerará que o povo terá o que comer, mas sempre será subalterno, submisso, precisamos construir um paÃs mais justo para ontem!
Entre a busca por notÃcias do dia-a-dia e a vista dÂ’olhos nas colunas e secções do jornal, encontramos essa pérola de texto. Comovente, profundo e corajoso. Sem as cotas o Brasil não tem solução.
Parabéns pela coragem, Vera!
Parabéns Vera!
Como deve ser difÃcil nascer na barriga da miséria. Tudo em volta contribui para que a criança reproduza a mesma situação familiar e social em que vive. Alimentação precária, falta de incentivos, leituras e cultura. As poucas que conseguem superar tudo isso, ingressando em uma escola de elite, vão ter que penar, em todos os sentidos, para seguir bancando seu desejo.
Valdo, você tem razão, crianças, que vivem na miséria, nem tem essa pretensão de chegar a uma escola de elite.
Anete, é provável que as crianças que nasceram na barriga da miséria mal cheguem à escola, muito menos a um colégio de elite, ainda que como bolsistas. Acho que o contexto triste e trágico colocado pela Vera se aplica a crianças da periferia, a maioria delas até com uma boa estrutura familiar, que quando inseridas nesse universo de network e consumismo, se sentem invisÃveis, pesos mortos, seres humanos de segunda classe. Isso pode trazer consequências muito traumáticas para alguém em formação.
Meu pai foi professor e ex-combatente da Segunda Guerra. Passou a sua mocidade no Rio, quando era capital do paÃs. Trabalhou no Cassino da Urca e conviveu com parte da elite carioca. Sempre me disse que é impossÃvel haver boa convivência entre pobres e ricos, devido estarem em mundos completamente diferentes e que um tinha medo do outro.
Vivi a realidade de ser bolsista (ensino médio) num colégio de elite de São Paulo. Mergulhei de uma escola pública, onde me sentia alguém, num mundo que não era meu, que eu não entendia e tampouco queria pertencer. Ainda acho que virei psicanalista de mim mesmo e que aprendi a lidar com isso, chego a acreditar que essa experiência ajudou, positivamente, na pessoa que me tornei, mas sei que algumas cicatrizes ficaram. Posso imaginar a dor dessas crianças num momento tão materialista do mundo.
Excelente reflexão. Para os leitores da Folha, faltou conhecer melhor o caso recente do Bandeirantes que, salvo engano, o jornal não noticiou. Só encontrei menção ao caso em um blog do jornal, ou na imprensa alternativa.
A temática é importantÃssima, Vera. Parabéns pelo levantamento da questão. As instituições são abstratas. Na verdade, somos nós que devemos mudar. E são nas pequenas coisas, nas minúcias do dia a dia, e principalmente no exemplo que passamos aos nossos descendentes que se cria um ambiente mais igualitário. Nascer é uma grande loteria: uns nascem afortunados; outros, sem o mÃnimo existencial. Isso não deveria tornar ninguém pior ou melhor, mais digno ou menos digno. Perceber isso seria um começo.
Sejamos honestos - Isso não é bacana . Minha filha era a melhor aluna de um colégio conceituado . A direção "queria" sic que ela prestasse vestibular para Medicina para depois usá-la como garota propaganda . Ela não o fez , mas foi a primeira colocada, no seu curso, nos dois vestibulares que prestou - na ufpr e na univali
Cara prof.Vera Iaconelli, perfeito seus texto,mesmo que existam escolas elitistas que tenham projetos inclusivas na essência, essa dicotomia entre a Bélgica e a Ãndia é que irá determinar o rumo final do Brasilis.
Os psicanalistas deveriam disponibilizar cotas sociorraciais para atendimento também. Diversificar a paisagem das salas de espera dos consultórios talvez ajudasse mais que artigos em jornais e palestras que só chegam a quem está no andar de cima.
Existem m instituições cuidando da inclusão e da permanência nas escolas de psicanálise.
E quanto aos psicanalistas, seus pacientes (analisantes , como queiram) também formam um clube?
Não tenho dúvidas. O combate ao racismo é perene em todas as esferas.
A inclusão em todos os nÃveis nas escolas é o melhor caminho! Entretanto, nessa matéria de Vera Iaconelli há um tanto de generalização. Nem todas as escolas de elite têm os objetivos apontados pela articulista! Na maioria dessas escolas, há profissionais competentes e um investimento massivo ( e oneroso...) no processo de ensino e aprendizagem! Portanto, são escolas caras e a expectativa dos pais é a de que seus filhos estejam preparados para cursar universidades de bom nÃvel!
O problema, Beatriz, é que a inclusão hoje nas escolas brasileiras só é efetivada nas universidades federais pelo sistema de cotas. Sou aluno de uma delas e vejo o desconforto desses alunos das "elites" quando se deparam com pessoas de outras cores, que comem em bandejões e têm cartão BHBUS, sentados ao lado. Nem acho que sejam racistas, mas o resultado são as "panelas", e o apartheid continua. Moro em BH e aqui a "tradicional famÃlia mineira" e branca, e muito rica.
As escolas caras e bacanas têm enfrentado suas contradições. Admitir essas contradições é a única forma de seguir nessa empreitada inclusiva.
Parabéns, é preciso comentar mais ou melhor, continuar este debate... São novos tempos, mas a escola não pode perder sua essência.
Obrigada por esta reflexão tão importante. A inclusão em um paÃs racista é complexa e dolorosa. O mito da democracia racial segue forte, mas você trouxe o que é difÃcl traduzir em palavras, a criança é uma vÃtima e sucumbe à crueldade do sistema de classes racista. Sigamos pois a transformação ainda está longe de acontecer. Meus sentimentos à famÃlia do garoto.
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