Quem produziu esse "Congresso tacanho"?

Pois é... Como sempre digo aqui, esse "Congresso tacanho" de quem a Folha fala é resultado das campanhas contra os políticos e contra as legendas mais progressistas levada a cabo pela mídia.

... só as apreensões pelas polícias talvez sejam suficientes superar a hipocrisia referente à esta denominada droga, tão expressiva no consumo no 'mercado ilegal'. Quem sabe ser até possível a produção dos 'cigarros Guarani".

Quem pode pagar, consome medicamento canábico no Brasil. Como sempre, a desigualdade do andar de baixo altera a balança para os vulneráveis, os periféricos. A FSP precisa jogar luz no julgamento do STJ, mas também mostrar quem é quem no comércio legal, internacional de cannabis, além da farmacopeia latino americana muito além do preconceito e da ignorância.

A proibição da cannabis, no Brasil, é um erro social e jurídico. Social porque a regulação geraria empregos, arrecadação, inovação e sustentabilidade. Jurídico porque a proibição do cânhamo é incompatível com as normas internacionais que o Brasil assinou. Por isso, quase todos os países do mundo, signatários das mesmas Convenções, têm uma regulação abrangente da variedade industrial. É o caso dos EUA, Canadá, China, Índia, do bloco europeu e vários outros.

O problema de legalizar é quesito corrupção, serão seguidos os critérios? Quando marcamos um encontro coma história em seu processo social evolutivo sempre chegamos muito atrasados. A quem não interessa legalizar? muitas perguntas.

A FSP defendendo esta matéria é porque envolve dinheiro, claro. E o editor devia estar muito chapado...

Bola dentro Folha. Para ajudar o país a conquistar espaço num mercado propício, expertise no agro juntamente com uma planta versátil em tantos seguimentos distintos (do medicinal ao têxtil), dependemos de mais esclarecimentos dos veículos de comunicação, e quem sabe assim os Senhores do Mercado acordem pra essa mina de ouro que é a Cannabi$ e mobilizem o congresso pra fazer mudanças favoráveis.

Errado. Não plantar batatas.

Parabéns pelo editorial.

Por não seguir as leis, as facções californianas passaram a vender mais barato que os comerciantes estabelecidos. E essa disputa gerou violência. Aqui o governo vai sobretaxar e vai acontecer (como o cigarro comum) o incrível de virar crime e levar centenas de pessoas às cadeias já superlotadas.

Brasil, país do preconceito e do atraso.

O álcool chegou com os colonizadores brancos, o fumo chegou na Europa levado da América pelos colonizadores brancos e a maconha era usada por negros, indianos, asiáticos e árabes. Na América a maconha era usada por negros escravos em suas manifestações e trazida por eles para a América. Daí o preconceito e origem da sua proibição.

Impressionante como o Brasil sempre acorda e chega atrasado. As bets tomaram conta de tudo (patrocinam tudo e deitam e rolam). Demoramos um tempão pra acordar no assunto. Esse assunto da maconha tb. Chegando tarde de novo. O que será que acontece?

Enfim a Folha mostra o seu cognitivo sóbrio!

Com esse congresso de mentalidade tacanha e obscura que está aí, acho difícil qualquer evolução nesses projetos. Que atraso!!!

Vai falar isso no congresso nacional. Aliás, nas igrejas evangélicas também. Em grande parte, a maconha é proibida no Brasil pq a ilegalidade serve para lavar dinheiro e os pastores ganham rios de dinheiro defendendo o indefensável, angariando nas igrejas, fazendo lives e toda sorte de discursos reacionários para enriquecer às custas da população como um todo. Nojo disso tudo.