Opinião > Ideb 2023 mostra que não é só sobre dinheiro Voltar
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Revisão geral na formação dos professores, na gestão escolar, nas metodologias de ensino, nos conteúdos, nas formas de gestão das secretarias de educação (ouvindo menos os burocratas e mais os educadores), cobrança do acompanhamento dos pais, dar um jeito nas indisciplinas nas salas de aulas e boa vontade de todos. Aà sim, vamos ver melhorias em nossa educação.
Não é só sobre dinheiro, mas financiamento conta muuuito, sobretudo no investimento em remuneração docente.
Esses professores que tentaram calar no perÃodo militar utilizando a força fÃsica e que agora fazem de tudo para desmerecer o trabalho de cada professor em sua ciência, tentam dizer o que eles tem de ensinar em suas ciências: História, Geografia, Sociologia, Filosofia, Matemática, LÃngua Portuguesa, QuÃmica, FÃsica, Artes, Ed. FÃsica, Biologia. Essas propostas feitas por profissionais que não domina as ciências dos prpfessores, querem dizer e implantar o que tem de ser dado por cada ciência.
Se os governos estaduais, municipais e os profissionais que não são profissionais das ciências que estão na grande regular do Ensino Básico e que sabem o que tem de ensinar construindo conhecimento para criticidade, liberdade, cidadania plena e que durante o perÃodo militar foram perseguidos, torturados, mortos e que plantaram a semente que nos libertou.
O melhor é a capacidade de muitos escreverem e falarem sobre o que não vivenciam e nunca vivenciaram. Perguntemos a esses profissionais onde eles colocam ou colocaram seus filhos para estudarem? A resposta deles não nos surpreenderá, pois, colocam seus filhos para estudarem nas escolas que tem metodologia que os próprios condenam para os filhos da Classe Trabalhadora. Essa galera não nos engana. Viva os professores!!! Que lutam contra essa polÃtica de destruÃção das escolas públicas do Brasil.
A impressão que tenho é a de que tudos os problemas escancarados nos resultados das avaliações estão na forma como o ensino é oferecido. Interessante é que, com o mesmo modelo de ensino, escolas conseguiram levar seus alunos a tirar boas notas. As causas do fracasso da educação estão para além da metodologia, a falta de comprometimento das famÃlias, a indisciplina em sala de aula e desvalorização dos professores contribui para essa tragédia anunciada.
Texto muito ruim! Ele apenas elege um culpado, que no caso seria " práticas pedagógicas obsoletas".
Os trabalhos de Paulo Freire proporcionam excelentes oportunidades para a prática pedagógica. Sua leitura é fundamental e os resultados são positivos. (acesse a publicação é gratuita)
O primeirÃssimo objetivo da educação pública deve ser dar a qualquer estudante pobre e talentoso do Brasil condições de competir de igual para igual no Enem com alunos ricos e talentosos nas melhores faculdades. Para isso, é preciso um impiedoso sistema de seleção precoce. O objetivo é que 70% dos alunos de medicina da USP venham da escola pública e recebam bolsa integral. Isso é revolucionário. O resto é parte do problema, e não solução.
Concordo, mas suponho que boa parte disso é difÃcil de resolver porque depende da qualidade dos professores. Por exemplo: uma coisa é fazer o aluno decorar que se um triângulo é retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos. A grande utilidade está no inverso: se alguém quiser construir um retângulo (como uma vaga de garagem) basta verificar se o quadrado da diagonal é igual à soma dos quadrados dos lados adjacentes.
Excelente texto. Senti falta da citação da sub-remuneração dos professores, mas de resto é fantástico.
Pisar numa sala de aula e vivenciar na prática os problemas da educação é a primeira coisa que esse povo que opina sobre educação deveria fazer. Ninguém quer ser professor no Brasil. Só temos os piores professores. Os pais não estão nem aà com a Educação dos filhos. Desigualdade social suga a vontade dos estudantes.
Mas o professor Rudá não é apenas um opinador. Ele argumenta com conhecimento do assunto da base ao teto. No entanto, concordo com a parte final do seu comentário sobre a participação da famÃlia e a desigualdade social.
É verdade que somente dinheiro não resolve o problema da Educação. Tome-se como exemplo o estado de São Paulo que, além de salários baixos, mantém 51% dos professores sob regime de contratação precária e investe pesado em plataformas digitais pra lá de duvidosas, vendidas por empresas ligadas ao secretário estadual de Educação. Agora, pressiona a comunidade escolar a adotar a militarização no ensino.
Prefiro que aulas sejam dadas em cÃrculo. Quando menino, assimilei muito mais dessa forma, pois aumentam a atenção e convidam o aluno para o diálogo.
A falta de recursos, que é o verdadeiro problema da educação brasileira, ficou em segundo plano e evidenciou que é muito fácil para polÃticos e acadêmicos verborrágicos venderem ilusões e fantasias. Nenhuma palavra fica de pé diante de comparações salariais de professores brasileiros com outras categorias com o mesmo nÃvel de formação acadêmica.
Estamos longe de valorizar, de acordar, de encarar a realidade, sem uma educação de qualidade o paÃs não vai pra frente.
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