Wilson Gomes > Causas ao alcance de um clique: a militância na era digital Voltar
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Mais uma beleza de reflexao do prof wilson
Esses militantes de rede social apenas tentam dar um pouco de sentido as suas vidas inúteis. Ledo engano, suas vidas continuarão inúteis e sem sentido, não importando quanto estrago façam na vida dos outros.
Militância é palavra banalizada. Deveria ser saudável poder falar de par ou Ãmpar independentemente do lado que se está. Tão maluco quanto concordar Maduro/Ortega é concordar com Milei/Bolsonaro. Sensatez segue sendo necessária.
Como disse o Shakespeare em Tempestade: admirável mundo novo que tem nele tais pessoas!
Texto muito bom, na forma e no conteúdo. Nota: 8,5>9,0 rsrsrs. Sintetiza muito bem observacoes empÃricas e de /bom senso?/. O colunista é inteligente, preparado, escreve bem. Desta vez, acertou (normal, vai ao encontro do meu pensamento a respeito). Nem sempre acerta, claro.
No alvo.
Militância por qualquer causa e de qualquer matiz ideologico, após os 25 anos, é coisa de i di ota ou pi lan tra ou ambos. Sobre o "tudo é politica", isso vai totalmente pra conta da esquerda, que desde o começo achava que o problema centralpara mudar o mundo era acabar com a "alienação das massas". Pois é, deu no que está dando. Mais um erro grosseiro de avaliação da alma humana por parte de esquerdistas
Como estou militante desde meados da década de 1970, naqueles tempos pelo retorno da Democracia, e, depois, por uma Educação que beneficie a todos igualmente, agradeço os elogios de "i di ota e oi lan tra". "Fiquei emocionado e chorei./ Sou fraco para elogios."
Graças a redes sociais, ficou mais fácil militar! Do lado de cá, eu posso concordar, discordar, politicamente, religiosamente, ser xingado e xingar, sem correr perigo de apanhar. O problema. é que teremos que ter opiniões próprias, para poder duvidar de tudo. Não é porque quem comunga da mesma opinião que eu fala a verdade, e quem não comunga, mentem. Sem contar que através das redes sociais, ninguém comprar a minha opinião, com dinheiro, ou com um sanduÃche de mortadela.
Melhorou e muito. Hoje ninguém faz a cabeça de ninguém. Sabemos a verdade os dados estão cada dia mais claros. A população acordou para tudo. Isso é muito importante. Antes tÃnhamos até professores doutrinadores hoje não. Ninguém consegue enganar ninguém.
Eu temo que esta liberdade venha encontrar resistência por parte dos charlatães. Aqueles que fazia valer sua opinião no grito, pode está entrando em fúria.
Há um critério para distinguir a militância de fato (a de esquerda, pelo menos) dos simulacros digitais: se você ameaça interesses reais, você é ameaçado de modo real, e não por lacrações. Lideranças indÃgenas, de movimentos por terra ou moradia sabem bem disso.
Bons tempos em que somente a Globo, Folha e outros poucos jornais ditavam sobre o que, e como, a maioria do povo deveria pensar, sem que as farsas e os farsantes fossem denunciados?
É uma ironia Adenor, o autor é saudosista da época que calunista da Folha não era denunciado : )
Bons tempo? Não entendi...
Pode-se enganar alguns por algum tempo, mas não a todos todo o tempo. Esse tempo se reduziu.
Bem vindo à fábrica de insanidade, onde a realimentação do narcisismo cobra um preço quem nem Orwell foi capaz de imaginar. Ainda bem que, entremeado à ânsia boçal de auto-afirmação a qualquer preço, há sobras de razão que ainda evocam alguma esperança. No mais, lemingues.
Discordo, amigo Wilson, apenas num ponto. Mas a meu ver fundamental. Não se trata de polÃtica. Se trata de tribalismo. Por ironia perversa, o aparelho que nos uniria a todos, numa Ãgora digital planetária, nos divide. E não apenas no mundo virtual, mas invade o almoço e a paz familiar do domingo. O bebê não entende, ainda, por que pai e tio estão se pegando. A Era de Aquário que nos venderam na virada do século, era vidro e se quebrou. Nessa guerra, um lado ataca de todes, o outro de fake news.
Perfeito, só não se pode atribuir exclusividade de fake news. Os dois lados vivem disso, só uma fração Ãnfima de um deles vive de todes, apesar do esforço da mÃdia.
A linguagem neutra, citada acima, mesmo que "não pegue", é muito importante para chamar a atenção para um problema. na LÃngua Portuguesa, acho. Século 21! Meu carpete de corredor comprado na Tok Stok - uma pechincha! - diz: BEM-VINDES. Então, sejam todes bem-vindes, aqui. Sem misoginia. Sem ofensas. Sem xingamentos.
A própria atuação de um dos reis da lacradinha com bolsonaristas da FSP corrobora isso. Se o Wilson Gomes fosse proibido de militar, abandonaria o cargo de colunista, pois não teria mais nada sobre o que escrever.
Pelo visto você possui sérios problemas de compreensão de textos. É compreensÃvel, já que suas interações intelectuais se resumem a compartilhar propaganda direto dos gabinetes de polÃticos sem qualquer senso crÃtico.
Você acabou de ler algo que desconstitui a sua tese.
Parabéns , ótimo texto. Parece que sempre temos que estar lutando por uma causa. Mas tentar conviver com pessoas com opiniões divergentes não é uma boa causa? Vivemos em comunidades com muitas pessoas diferentes , temos que achar soluções para os desafios sempre no consenso.
Para chegarmos ao consenso, eu preciso ter o direito de discordar e, consequentemente dar o direito de meu oponente discordar de mim também. Se eu não acho o outro o dono da verdade, eu devo entender que eu também não sou.
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