Opinião > Taylor Swift e a romaria da autodescoberta no West Village Voltar
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Nostálgico, emblemático, lembra minhas peregrinações na antiga rua de Buenos Aires, 66/68 em Lisboa, meu sonho adolescente de conhecer a casa de Garrett, derribada em 2006, não deu tempo vê-la de pé. Penso que o tempo de andar atrás dos modelos é bem propÃcio e provoca, alenta a vontade de viver e sonhar. Quando esse tempo se esvai temos a literatura em nosso favor, propondo uma viagem sempre, a cada livro, cada vida descoberta e sentida. Brilhante! Parabéns pelo texto e pela lembrança!
A rua real, só passa a existir, depois de caminhada. Antes é apenas imaginação, a partir da experiência alheia. Mas, no momento em que passa a ser real, porque explorada, passa a pertencer ao caminhante. Surge uma outra relação entre a rua e o “flâuner”, entre a rua idealizada e a real. Agora a rua que era de Taylor, já não lhe pertence mais. Tornou-se heterotopia.
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