Mantenho os comentários que fiz, mas gostaria de ressalvar que gosto muito dos textos de Flavia. Sobretudo os de humor. Gostei desse também, mas creio que ela adotou uma atitude sentimental - e quem não teve proximidade alguma com Abravanel não consegue acompanhar.

A grande mancha de SS foi, sem dúvida, no confronto com Zé Celso por longos 40 anos - agora o projeto saiu, o Parque do Rio Bixiga terá, no mínimo, de ter o nome de Zé Celso. SS não entendia o projeto, muito menos entendia o que Zé Celso representa.

"Silvio Santos não foi o único a se curvar aos militares." Essa frase é a cara do Brasil. Se muitos erram, o erro deixa de existir. Erro é erro independentemente de quantos errem; o inverso é verdadeiro. Você pode ser o único.

Tenho dúvidas se todo bem sucedido é mau caráter ou se todo mau caráter é bem sucedido. Acho que nem uma coisa, nem outra, mas dizem que por trás de uma grande fortuna tem sempre crimes.

Com todo o respeito, mas o cidadão colaborou financeiramente para a repressão política e a tortura, não dá para passar o pano.

Folha e colunistas sem assunto e com puxa saquismo sobre o apresentador, é passado e bola para frente.

Explica pra mim uma coisa, Flávia, como enaltecer um sujeito, que não reconheceu o próprio filho? Fernando Henrique, mesmo iludido pela jornalista oportunista Mirian Dutra de que o filho era seu, continuou a ajudar o rapaz após o teste de DNA negativo. Quem não reconhece o filho, pior que bicho é.

Toda unanimidade é burra, já disseram. Mas, acrescento, toda polarização é estúpida. Opinião inteligente é outra história. O final, a conversa com a mãe, é a parte deliciosa.

Gente das grandes mídias não têm nenhuma capacidade para falar de um colega com isenção . O corporativismo aqui é o limitador das opiniões. É por isso que se considera o tal Marçal um bom comunicador. Parece que ele se tornou um ‘colega’.

Silvio Santos era muito bom de coração. Dava badulaques prá quem pagasse o baú com um ano de antecedência. Se recusou a fazer teste de DNA do filho que teve, e que acabou sendo reconhecido não pelo paí bonzinho, mas pelo STF. Prejudicou o Teatro Oficina, e humilhou Zé Celso Martinez que implorou por solução. Silvio Santo.

Muito importante destacar os méritos das pessoas públicas quando morrem, mas o que não podemos fazer é maquiar as biografias. Flavinha, eu acompanho o voto da mamãe. Parabéns pela sua coluna! Não perco uma.

Gênio da comunicação ou um camelô que deu certo?

Excelente apresentador, empreendedor corajoso, fez uma carreira vitoriosa às suas próprias custas e não pela meritocracia, mas que pecou qdo não cumpriu o acordo q fez qdo comprou a falida Rede Tupi de Televisão . Deixou de pagar os funcionários da Tupi e muitos morrerão sem ver seus direitos pagos . No mais, sem dúvida alguma foi o maior comunicador do Brasil.

Sílvio Santos, uma figura icônica na televisão brasileira, transcende definições simplistas de bom ou mau. Essa abordagem dicotômica, embora comum em análises culturais, falha em capturar a profundidade e a multiplicidade de significados que sua persona carrega. SS foi, ao mesmo tempo, um empreendedor visionário, um símbolo de ascensão social e um agente cultural com um impacto profundo na sociedade brasileira. Ele representa o sonho do self-made-man, vindo de origens humildes. Tem o seu valor.

A grande qualidade de Sílvio Santos foi ter um sorriso largo e não ser amargo como jiló e nem azedo como limão, características que abundam em comentaristas da Folha.

Ser a cara de seu público não isenta ninguém das obrigações de cidadão, que todos têm. Bilionários são feitos assim: sua mãe estava certa quanto ao Baú, que fez a felicidade dele, SS. Seu depoimento é pessoal e está certo, são as suas lembranças. Mas não explicam a tunga nos mais pobres, que eles, aliás, adoram. Tampouco o adesismo de tantos justifica nada, nem invalida as críticas. Desculpe a ênfase.

Será q o problema é o estilo SS, camelô eletronizado e com falha d caráter, ou seu público alienado, como era estigmatizado na época? É o mesmo público q ainda ri d piadas sem graça e mulher reduzida a boazuda d Praça é Nossa, ou q curte Ratinho e seu bigode direitista. Deve ser o mesmo público q continua caindo em golpes d Pix, sites d Namoro, golpes d políticos populistas. Que tal pensar sobre a qualidade d público d Brasil?

Esperando o Huck partir para colocá-lo no mesmo panteon do SS. O Ratinho também tá na lista e o Mion fazendo fila para entrar. Triste sina deste país aonde o que nos sobra é o velho Chacrinha, que balançava a pnça e comandava a massa. Será o Benedito, senhor?

Ah, gostei muito do texto, Flávia. Com falhas de caráter, era um sujeito inteligente e bom de negócio, devia ser divertido, até.

Criminoso rico é aplaudido, pobre é enterrado como indigente. Essas complexidades necessitam ser compreendidas de fato.

Mais uma que acha que quem morre vira santo imediatamente. Até delfim neto, que assinou o AI5 virou santo, porque não o SS?

Com certeza todos temos qualidades e defeitos. A morte serem para isso, igualar todos. E como o próprio Sílvio dizia, do mundo não se leva nada.

Boa análise.

Coluna muito bem escrita. Suas ponderações são pertinentes. Às inúmeras qualidades de SS superam e muito os seus erros. Todos estão sujeitos as.criticaa. Mas é preciso saber quando e como as fazer.

Acredito que a questão não é sobre atacar o SS, mas questionar o rótulo de gênio, de perfeito, de maior de todos; pois isso esconde as falhas de caráter apontadas pela articulista.

Antigamente as pessoas recomendavam aos filhos não aceitar balas de desconhecidos na rua. Mas aceitavam felizes que SS oferecesse o carnê do Bau todos os dias a seus filhos.

Menos Flavia, não crie poleminca. O SS quis ser enterrado, sem exploração. Navegou pelos governos, properou, e crescemoss com sua alegria e diversão. Esqueça.

Adonay, eu admiro seus comentários e quase sempre concordo. Mas, hoje eu discordo. A Flávia se expressou de forma límpida, sincera e racional. Seu comentário foi injusto.

É a segunda coluna q acusa gratuitamente supostos “intelectuais” de criticarem SS por elitismo e desprezo pelos pobres. Aqueles q fizeram a fortuna de Silvio com o cassino q era o Baú, q fez a felicidade do seu dono. No fim, não se analisam os argumentos pelo q valem, o negócio é desconstruir o crítico. Assim como os q se opõem aos crimes em Gaza são rotulados de antsemitas, agora quem critica SS virou “intelectual” elitista. A coluna de Flávia hoje não teve graça, até pq ela nem tentou.

Gosto muito de provérbios, a chamada Sabedoria Popular. Sua formação com Abravanel e Bozó, explica a qualidade das suas colunas. Diga-me com quem andas, e te direi quem és.

Que o Silvio Sato descanse em paz, essa é boa! Se morrer é descanso, eu prefiro viver cansado. Para o jornalismo, a morte de Silvio Santo vai render muita matéria. Quando a globo dedica uma edição do fantástico inteira para falar de um concorrente, importante o cara era...