Os parlamentares não querem abrir mão destas emendas, porque sendo elas sem transparência, pode-se roubar a vontade!

Os parlamentos surgiram em boa parte para limitar a tendência dos reis em gastar além da conta. Quando eles passam a ser uma fonte importante de gastos, e passam além disso a ser sócios da gastança do monarca, o resultado é a depreciação da moeda e os altos juros.

Não conheço a pesquisa mencionada pelo missivista, entretanto, desconfio que boa parte dos países da OCDE no qual parlamentares não emendam orçamento sejam de regime parlamentaristas, onde o próprio sistema coloca o parlamento à frente da execução orçamentária. Não vejo como m mum sistema presidencialista puro como o nosso possa o parlamentar ser impedido de emendar o orçamento. O que não se confunde com a "farra" do orçamento secreto.

Trata-se de uma herança deixada por Cunha, fortalecida por Temer e fortalecida por Bolsonaro. Jair, por não ter competência e aptidão para o trabalho, para não sofrer um impeachment pelos inúmeros crimes cometidos, entregou o poder e o orçamento, que se tornou secreto, para Lira.

Se a vitória nas eleições para o executivo foi Frente Ampla e no Legislativo foram os partidos mais a direita e o Judiciário foi preenchido com nomeações mais a esquerda,incluindo o advogado pessoal do presidente temos um problema,pois a FA não foi convidada para montar o ministério e não há diálogo democrático. No passado através de mensalão, petrolão e orçamento secreto se implementou um modelo baseado na corrupção. Devemos encerrar este sistema e substituir todos que participaram da mamata.

Orçamento deveria se participativo, participação popular. Mas temos participação ativa dos digníssimos.

Em síntese, este país é uma bagunça.