Ruy Castro > Ele nunca fez um mau filme Voltar
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Interessante que o histrionismo de Quanto Mais Quente Melhor deva-se em grande parte, embora não só por isso, ao travestismo e trejeitos femininos dos dois protagonistas. Se lançado hoje, alem de não ter graça ainda poderia ser alvo da correição polÃtica
Não creio. Lembro, por exemplo, de "Minha mãe é uma peça" com Paulo Gustavo. É possÃvel bricar e rir dos maneirismos, sem entrar no campo da ofensa pura e simples. Creio que um sujeito genial como Wilder saberia lidar com essa linha. Mas há ... que acham que a graça vem da agressividade e do insulto.
Ah, essa mostra seria um bom lugar para ir com um@ paranormal e tentar um contato psÃquico com minha falecida mãe. Cara, coisa fina, hein? Aliás, eu devia reler a biografia, é genial. Aliás (de novo!), Mama, se estiver de acordo com esse plano, me dá uma dica da onde eu acho o livro aqui na minha bagunça. Será um sinal inequÃvoco! Aà só preciso encontrar a médium.
Marcos: um abraço ou, como diria o saudoso comunicador desta Terra dos Papudos - Tobias Muzaiel (fundador da Rádio Difusora e do Jornal de JundiaÃ) - um forte amplexo! (pode ser que apareça 2 msgns, pois aqui tá uma cençura danada).
Marcos: um abraço saudoso ou, como diria um falecido comunicador desta Terra dos Papudos - Tobias Muzaiel (fundador da Rádio Difusora e do Jornal de JundiaÃ) - um forte amplexo! Grato pela mensagem de re-boas vindas.
Um diretor excepcional, que fez Crepúsculo dos Deuses, Quanto Mais Quente, Melhor, Farrapo Humano, filmes importantÃssimos. Fora sobre jornalismo, como A Montanha dos Sete Abutres, um drama e A Primeira Página, uma comédia das melhores. Todos os outros também merecem ser revistos sempre, são obras da maior qualidade, conteúdo e relevância. Mas quem citou Audrey Hepburn como "bombshell" deve ter pensado em outra atriz. Ela nunca foi sÃmbolo sexual, era sÃmbolo de elegância.
Ah, Leonilda, "estonteante mas delicada bombshell", o Adonay foi conservador na observação. Eu sempre achei uma graça, a descrição não me contrariou, não... Hahahahah!
De fato, elegantérrima. Mas era uma belezinha, não era? Quase que eu falei "uma belezinha sem tamanho" mas não quis enfatizar que era pequenina... Hahahahah!
O Ruy escreveu tudo que eu gostaria de ler sobre Billy Wilder. Todo jornalista deveria assistir "A Primeira Página" e "A Montanha dos Sete Abutres". Um reparo: "Inferno 17" não é comédia.
Ruy, que tal piorar um pouco? Vamos pensar no que Billy Wilder não filmou, independentemente do motivo. Billy Wilder não filmou "The Great Gatsby". Imagine quem ele iria escalar para Nick Carraway, para Tom Buchanan e Jordan Baker. Imagine quem faria Jay Gatsby, e Daisy Buchanan... E, no outdoor do Vale das Cinzas, quem daria rosto ao dr. Eckleburg... Boy, Billy Wilder era o cara certo pra fazer essa adaptação.
[ Espaço destinado à publicação de versos de Os LusÃadas ]
Não fale isso! Eu era desprovida de luz intelectual, porque só possuÃa o primário completo, sem perspectiva de estudar, e descobri Camões, ou melhor, os versos de Os LusÃadas, graças a moderação na época. E Os LusÃadas caiu em minha mão e passei a lerÂ… ! Tenho uma passagem, mas é outra história. De modo que dali só se achara outro cupido se geraraÂ…canto ii estrofe quarenta e dois !
Contrariando a própria lápide (¨Sou um escritor, mas ninguém é perfeito¨), Samuel (Billy) Wilder foi mais que perfeito. A citação (¨ninguém é perfeito¨) faz parte da antológica cena final de ¨Quanto Mais Quente Melhor¨: nele Jack Lemmon disfarçado de mulher (Daphne), tenta argumentar com um pretendente (Joe E. Brown/Osgood) que um casamento entre eles não seria possÃvel.
Billy Wylder tira Ruy do sério. E ele desconta tirando seus leitores do sério.
Wilder foi talvez o melhor diretor que já passou por Holllywood. Digo talvez, para não ser injusto para com os outros grandes mestres. Saudades do tempo em que se fazia cinema para todas as idade e não apenas para adolescentes.
Dessa lista, và "quase" todos. Verei os restantes da lista. Billy Wilder é unanimidade mundial. Meu preferido, é "Montanha dos Sete Abutres", com Kirk Douglas.
Ótima lista!
Ruy, faltou citar A Vida Ãntlma de Sherlock Holmes, já da década de 1970. Tão esquecido, mas talvez o melhor Sherlock Holmes já retratado, sem todos aqueles clichês de gênio que costumamos ver.
Bem lembrado! Grato, Carlos Palacios.
Opa, esse eu não conheço. Vou procurar. Grato pela dica, Carlos.
Caraca, vendo a bela foto da maravilhosa HeloÃsa Seixas descobri: não tenho DVD...! DVD também só tenho um: Z do Costa Gravas. Ganhei o dvd de um amigo, quase trinta anos mais novo que queria me namorar,eu não quis!, mas não falei para ele que não tenho aparelho. Desses filmes citados, os três que amo de paixão: O pecado mora ao lado,quanto mais quente melhor, se meu apartamento falasse...! Excepcional.
Boa, Ruy! Revê-los-ei.
Eita, fazia tempo que não o trombava aqui, Budu! Boa maratona Wilderiana procê!
Um excepcional escritor falando de um excepcional cineasta. Ô coisa boa!
Minha esposa gosta do filme "Sabrina"1954. É um filme bem movimentado, não esses filmes parados que levam ao tédio. Boas paisagens, bom toque romântico, bom enfoque. Ela também gostou da versão moderna com Harrison Ford. A Netflix poderia por esses filmes antigos muito bons como "Sabrina". A sétima arte adoraria.
Opa, pros colegas que gostam de filmes clássicos, uma dica que vi na casa da minha mãe cinéfila: Oldflix. Deu uns bons meses de diversão pra velhota!
Os três atores de Sabrina eram: William Holden, Humphrey Bogart, e a estonteante mas delicada bombshell Audrey Hepburn. Criança jamais verás filmes como estes!
Eu também adoraria. Cancelei minha assinatura na Netflix justamente pela falta de obras de bons diretores e roteiristas como Wilder e tantos outros.
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