Pois é e milhares de crianças são mortas na Faixa de Ga za diariamente mas ninguém liga!

Que não fique um terrorista vivo.

Um menino teve metade da face arrancada. Apenas uma das irmãs e ele sobreviv eram. Ele conseguia balbuciar onde está minha irmã, onde está minha irmã? Ela estava na cama ao lado mas seu corpo sofreu tantas queima duras que ele próprio não a reconheceu. Ambos mor reram. Mas quem se importa?

"Toda minha família morreu, somente eu sobrevivi. Eu também queria ter morrido". Esse é o desejo de crianças em Ghaza. Mas quem se importa?

Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

Estou com 57 anos. Quando eu era pequena o pesadelo da poliomielite assombrava São Paulo. Os que sobreviviam por terem contraído a doença, se locomoviam de uma forma que, para uma criança, pareciam monstros. Depois de 25 anos, graças a unrwa, a poliomielite foi erradicada de Ghaza, mas graças ao exército de ocupação da única democracia na região (rs) a entrada de ajuda humanitária foi barrada. Essa semana uma criança foi diagnosticada com poliomielite. Mas quem se importa?

Ontem publiquei em meu story uma cena que mostrava o chão de algum lugar, talvez uma escola, onde dezenas de crianças pareciam dormir, lado a lado no chão. De pronto pensei ser uma brincadeira que criança gosta de fazer, fingir que está dormindo. Mas nenhuma se mexeu. Estavam todas mortas. A cena macabra me perturba desde então. Mas quem se importa?

A menina Hinde Hajab foi encontrada morta num carro de ambulância crivado com mais de 200 tiros. Uma gravação do celular revela o pedido desesperado de ajuda. O carro estava parado, o motorista já havia sido morto. O exército de ocupação sabia que só havia um pequeno ser dentro do carro. E mesmo assim atirou mais de 200 vezes. Ela tinha 6 anos de idade. Mas quem se importa?

Um pai saiu para buscar as certidões de nascimento dos gêmeos recém nascidos, um menino e uma menina. No caminho, conseguiu comprar 2 roupinhas, uma azul, outra rosa. Ao voltar, seu apartamento no último andar havia explodido. Dentro, sua sogra, esposa e bebês estavam mortos. O exército de ocupação dessa vez não explodiu o prédio inteiro, certeiro, mirou somente o cômodo onde as vítimas estavam. Os bebês não tinham ainda 4 dias de vida. Mas quem se importa?

Só tem 1 comentário porque a foia tá bloqueando todos os que lembram o motivo

A soma, num mesmo assunto, de Israel/bomba/morte atrai os predadores tanto da política quanto do jornalismo, ambos com o mórbido propósito de usufruir o máximo (geralmente por dinheiro) de uma possível tragédia. Depois, joga-se o bagaço fora e -"bora potra!" Um exercício que aprendi na escola foi trocar nomes, situações e locais de um texto curto, com resultados interessantíssimos. Experimente! E se for uma mesquita? Quem morre não é policial, mas vendedora de flores. E la nave va!