Marcus Melo > O presidente é refém do Congresso? Explicando por que o Legislativo ganhou poder no processo orçamentário Voltar
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Lira confirma que os parlamentares devem ter plena autonomia e anonimato na destinação de emendas, pois foram eleitos e os ministros não. Errado. O presidente da República teve os votos da maioria da população, logo seus ministros tem esta base. Chega ou quer mais?
Não haveria problema com as emendas se houvesse superavit nominal no orçamento. É como numa empresa: os diretores só recebem bônus, e os acionistas dividendos, se houver lucro. Hoje o Estado aumenta sua dÃvida para os parlamentares e os 40 ministros gastarem.
Nem tudo se resume a questão fiscal, você pode ter superavit fiscal e um governo péssimo. Está aà o governo Bolsonaro, que fez do orçamento uma coleção de emendas piores que o soneto e superavit primário, e que não vai me deixar mentir sozinho.
O presidencialismo de coalizão pode ter perdurado por algum tempo, mas a sua degeneração vinha inscrita em sua origem. Nosso presidencialismo, provavelmente legatário do caudilhismo, é por natureza antidemocrático. Estamos num bom momento, depois de uns 40 anos de democracia, para pensarmos em sua reforma. Ele sempre funcionou muito mal. O orçamento disforme, cada vez mais uma coleção de emendas, é o retrato de uma polÃtica sem partidos, apenas siglas de aluguel.
Ah, meu caro, b.o. serÃssimo, esse...
Refém não, é conivente. Uma ala do Planalto, a das baianas do Ruy, é quem suporta a codevasf.
Tudo iniciou com Cunha e Aécio, surgiram as pautas bombas impedindo Dilma de governar. Seguiu com Temer, em agradecimento ao apoio recebido pelo golpe dado na prevalência do voto popular. Já Bolsonaro inovou, criou o orçamento secreto, entregou tudo, tanto as verbas como o governo a Lira. Foi cuidar do golpe, do comunismo e das pautas de costumes. O paÃs passou a vivenciar um parlamentaLira disfarçado, inconstitucional e impositivo. E agora, Lula, como voltar ao que era antes?
Desculpe Anete, mas esse paÃs que você descreve é incompatÃvel com democracia.
Semiparlamentarismo? Em um paÃs em que a maioria nem sabe em quem votou nas últimas eleições, ou votam em agradecimento pelas obras ou favores recebidos. Em um paÃs repleto de coachs, animadores de auditórios, influenciadores digitais. Em um paÃs onde o sistema educacional, seguindo um projeto em curso, vem sendo sucateado, entregue ao setor privado Empresários, que formam alunos para o Mercado.
Os ministros do STF estão sujeitos a avaliações, mas não a uma condenação, sem nenhum o respaldo na lei. Fato que evidencia o intuito de muitos em desestabilizar o poder judiciário, em momento tão crÃtico, da franca ascensão da extrema direita neofacista no paÃs. Deixem essa investida a cargo dos devotos dos regimes autoritários. Entre acertos e erros, os ministros do STE, tendo Moraes na linha de frente, saÃram, no momento exato, na defesa do Estado democrático de Direito.
Acreditem ou não fui censurado! A Folha tem o pior bot de censura do mercado!
Claro, precisa ser pensada uma transição para o próximo governo. Mas precisa ser pensada e trabalhada com a situação polÃtica que está posta. Se me permite sonhar, uma candidatura para 2026 que proponha adotar um semi-parlamentarismo, onde o presidente delegaria a uma liderança do Congresso o poder de montar um ministério. Claro que estou especulando, não voi resolver o Brasil em três ou quatro linhas.
Talvez uma reforma no sistema polÃtico, mas com esse congresso reacionário, repleto de indigentes intelectuais e morais, de oportunistas, é impossÃvel
Acredito que acelerou com Cunha e Aécio, mas vem de antes. A lógica sempre foi o executivo ceder parte de seu poder, orçamento e ministérios, para aprovar suas prioridades. Não me parece estranho que o executivo tenha sido forçado a ceder partes crescentes de poder ao longo do tempo. Não acredito que devamos voltar, devemos reformar o sistema. Um executivo emergindo de dentro do legislativo. Para ganhar o prêmio de principal lÃder, tem que ser congressista primeiro. Sim, parlamentarismo.
Marcus, meu caro, a dimensão orçamentária é uma das diversas que são afetadas por essa relação tantas vezes disfuncional. Quero só chamar a atenção pras recém-obtidas "conquistas" do legislabóstico, em relação a leniência com o cumprimento de suas obrigações. Não é necessário que o tema seja orçamentário pra que essa disfuncionalidade absoluta solte aos olhos - ou, como no caso especÃfico, faça-os saltar da cara.
Concordo Marcos, mas não é estranha uma democracia onde o legislativo, o mais democrático dos poderes, onde a diversidade da sociedade está representada, seja o principal obstáculo a uma gestão eficiente? A atenção da sociedade se concentra no presidente, o herói que escolhemos para resolver tudo, e o legislativo é secundário. Ser ministro do executivo dá mais status, ou dava, do que ser um congressista. A "coalizão", a negociação, precisa preceder a definição do chefe e da forma ao governo.
As Redes Sociais tornaram obsoletas, o horário polÃtico, as campanhas, pedidos de votos, comÃcios e etc... Pra quê..? Hoje o Congresso está forrado de Influenciadores e Youtubers, eles não precisam. Querem outra$ coisa$. O Enéas dizia quem se elege é a escória, pois quem têm competência não se candidata, sob pena de ver sua vida normal se deteriorar.
A explicação é Temer e Bolsonaro. O primeiro tinha que pagar o preço do impedimento da Dilma para se tornar presidente. No caso do Bozo ele tinha que subornar o congresso para não ter resistência ao planejado golpe. Tanto que o congresso em momento nenhum ameaçou resistência ás intenções golpistas do Bolsonaro. O fato é que o nosso congresso precisa ser repensado, não serve para nada. Há necessidade de mudanças!!!
O congresso foi bastante mudado na última eleição. Prá pior. Elegemos os piores congressistas da história uma escõria. pois todos os estados pegaram seus piores elementos e mandaram para Brasilia.
O legislativo ganha poder no legislativo porque o governo é frouxo. Se o governo fosse duro não se vendesse com ameaça eles não abusariam tanto. Se o governo convocasse os eleitores em vez de oferecer dinheiro os parlamentares não abusariam tanto.
Em breve as regiões fora do sudeste terão seus estabelecimentos comerciais extintos, visto que o icms é cobrado na origem da produção, são paulo, rio principalmente, o consumidor está comprando cada dia mais no comércio eletrônico, cada estado fora sudeste tem um super galpão de empresas a exemplo de mercado livre pra representar as industrias do sudeste, tá tudo mt lindo, cabou as pequenas empresas comerciais do eixo que fica com toda riqueza . Tá difÃcil viu
O maior fator vem da desmoralização do congresso ante a aprovação à dez anos da partilha dos cem bi arrecadados dos royalties do petróleo entre todos os estados e municÃpios do paÃs, pois ainda hoje por medida no stf rio, são paulo e espÃrito santo levam noventa por cento e mais ainda na reforma tributária, deixando de mudar o icms da origem pra o consumo, daà os parlamentares precisam de recursos pra suas bases fora do eixo do sudeste, tendeu? é isso meu caro watson
O Congresso precisa ter responsabilidade sobre o uso do dinheiro público. Atualmente se comportam como sur rupiadores q na calada da noite se apoderam do dinheiro público e gastam como se fossem os donos sem prestar contas aos financiadores q é o povo brasileiro. Esse abuso tem que mudar com a máxima urgência.
Os congressistas querem controlar o orçamento para deixar o Executivo a reboque. Melhor então mudar para o parlamentarismo, onde o Congresso tem o bônus mas também o ônus, a responsabilidade pelo bom desempenho do governo como um todo.
A verdade é que além de parlamentares medÃocres , que agem como se fossem vereadores, o Brasil desde a carta de caminha é um paÃs do é dando que se recebe, e penso eu não vai mudar Acho que se o TCU, MP, CGU, marcarem cerrado para que não haja roubos já está bom demais, pois ao fim serão postos de saúde, asfalto e outras necessidades que a sociedade cobra. Se fôssemos um SuÃça onde não tem nada para fazer nestas áreas não existiram estas emendas, Mas nesta miséria que vive o brasileiro eh a u
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