Cotidiano > A filósofa Marilena Chauí e o uber evangélico Voltar
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Acho o desespero da professora com quem é evangelico uma atitude muito pouco democrática. Isso dito, a objeção do colunista me pareceu também genérica e preconceituosa. O erro estaria em não incluir na reflexão os autores cristãos? Por que? Se a reflexão de ateus sobrw temas religiosos vale, porque a exclusão dos 99% de autores "atualizados", e cristãos (estranha correlação) seria um argumento de autoridade? E se os 12 autores recentes incluÃdos forem os melhores? Ser ou não cristão, tanto faz.
Os " acadêmicos " já não conseguem ler a sociedade faz tempo. Falam para bolhas da classe média. As esquerdas não conseguem falar com o pobre. Ficam pressas à narrativas ultrapassadas ou falsas dicotomias. Por fim....a Direita cresce livre ," leve " e solta. Prometem mentiras para problemas reais, enquanto a Esquerda mente sobre questões abstratas. Mentira por mentira...fácil saber quem ganha.
Sugiro ao teólogo evangelico a leitura do livro "Jesus Cris e John Wayne. Depois dessa leitura, talvez ele deixe de ser evangélico.
Obrigado pela matéria, sua opinião aqui me pareceu coerente e necessária! Fique com Deus!
Quem é Valdinei Ferreira na fila do pão (mas não dá hóstia, já que não tem eucaristia) para avaliar a produção da Marilena ChauÃ, uma das maiores estudiosas da filosofia no Brasil? Eu hein, bem que o povo da Igreja disse: o apocalipse está vindo.
Não vejo nada de errado um motorista de Uber ter esta ou aquela religião. Não há motivo para desespero. É uma questão de liberdade individual. John Stuart Mill é mais tolerante com a religião. Mill deve ser mais estudado em nosso paÃs.
Não é disso que a filósofa está falando; não é o fato da pessoa ser de certa religião. Se não levarmos em consideração o contexto historico, fica o sentido errático de censura. E não é nada disso. Stuart pensou e escreveu quando? Aonde? Por que foi tolerante?
Marilena Chauà é espinosana. Não admira sua aversão a padres, pastores, rabinos e ulás, e suas crenças, aversão que eu compartilho. Parra Espinosa, todas as religiões do livro não passavam de uma emaranhado de dogmas irracionais e supersticiosos. Como não ficar "agoniado" diante dessa teia de superstições?
Então, se a dona Marilena Chauà defendesse mulheres e não fosse uma intolerante religiosa, a primeira coisa que ela deveria entregar é o Claudio Kahns e a farsa diplomática das cotas cinematográficas, o próprio embaixador e o próprio SESC, o roubo de direitos autorais e o stalking internacional do Itamaraty.
Marilena Chauà sempre deixou claro sua recusa epistemológica de reconhecer a Teologia como ciência; sua voz foi durante muito tempo dissonante contra a chancela do MEC em reconhecer a Teologia como curso superior. Como dizia Karl Popper: "a ciência é como um jogo, quem abandona as regras do diálogo, em nome da verdade absoluta, não vence o jogo; antes, sai do jogo por falta de novos argumentos".
Um texto muito propÃcio para quem, de fato, tem no diálogo entre diferentes uma via de reconstrução do campo social esgarçado não pela polarização, mas pela recusa de ouvir o que o outro tem a dizer e pela abjeção do diferente.
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