Mariliz Pereira Jorge > Como ajudar quem tem depressão e pânico Voltar
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Como o estudo cientÃfico das doenças psiquiátricas é recente, por ausência de informação, a população em geral tende a minimizar o problema. Tais doencas são rotuladas com inúmeros preconceitos. Por essa razão, o seu texto é importante para conscientizar a população. Principalmente a forma sensÃvel e objetiva que vc trata a questão. Parabéns
A sÃndrome de pânico aconteceu comigo após uma doença grave. Recebi total apoio e compreensão da minha mae de 90 anos, familiares e alguns amigos e amigas. No entanto, outras pessoas muito caras não tiveram a paciência e sabedoria necessárias para esperar a minha cura e se afastaram. Disseram que eu fazia mal a elas e que nao conseguiam me ajudar. Essa atitude abalou fortemente o vinculo que nos unia, algo talvez insuperável. Fiquei curada graças a terapia e ao amor das pessoas que sabem amar.
Quando o ataque de pânico ocorre um surto psicótico, é muito ruim.
Como aquele comercial da Valisére, o primeiro ataque de pânico a gente nunca esquece.
Valiosa campanha, essa do Setembro Amarelo.
Obrigado por expor sua dor , nos ajuda a relembrar que estamos juntos nessa. Só quem já foi invadido pelo ser extra- terreno chamado ataque de pânico entende o quão absurda é nossa luta. Vc simesmente perde o comando do seu corpo e mente, um orgasmo do mal que demora minutos ou horas para acabar. Mas é possÃvel vence-lo, e o primeiro passo é sem dúvida avisar aos amigos e parentes sem qq..vergonha que vc foi acometido por esse ser invasor
Sim, sei bem do que se trata. O mais grave é se deparar com as violências do próprio Estado, muitas vezes na Saúde, e não ter a compreensão e o acolhimento necessários para nos sentirmos minimamente seguros. Sempre digo: as intersecções acompanhadas de transtornos psÃquicos tendem a agravar o quadro ainda mais. A tendência, em geral, é responsabilizar a pessoa, e nunca o sistema.
Minha filha caçula teve isso, é horrÃvel! Parabéns por nada um ótimo texto!
Mais um ótimo texto
Eu sei o que a Sra esta falando!
Depressão! Eu sou pobre e sofro esta miséria. Não sei se é diferente no rico ou nos bem sucedido, só sei que me faz pensar qual é o sentido da vida.
Creio que a origem tem a ver com o abandono em algum momento da infância.O abandono provoca uma angustia profunda e um choro alto para ser amparada, acolhida e salva . O pânico de multidões tem a ver com a diluição desta atenção ,na multidão vc desaparece .
Muito bom depoimento. Como relatou a colunista, ajuda falar com outras pessoas sobre essas emoções e sentimentos que são universais e estão fora de nosso controle e há profissionais que podem ajudar bastante. Saúde mental é tão importante quanto saúde fÃsica.
Nos banheiros de aeroportos nacionais e internacionais é impossÃvel se deitar, o único banheiro que dá para fazer isso é o dos cadeirantes.
Gostaria de te parabenizar pela transparência, por ser sincera. São doenças difÃceis esses conselhos seus são muito pertinentes. Espero que vc leia essa recomendação que vou te dar. Vc nçao precisa ter fé apenas, se possÃvel, faça isso: vá diante do Sacrário quando puder. Vá várias vezes. Apenas vá "desarmada", sem compromisso, mas simplesmente aberta, solta e na quietude.
Visão perfeita do processo, da patologia e do único tratamento que realmente ajuda, como nos casos que convivi: o amor, o carinho e a clareza da compreensão.
Concordo plenamente, mas há necessidade tb de uma boa terapia
Gostei do texto, de maneira sutil e sensÃvel a autora expôs um problema que afeta milhões de pessoas mundo afora. A depressão no inÃcio é uma doença invisÃvel e depois se transforma num grande monstro. Parabéns por expressar de maneira singular o problema, como muitas vezes é singular e leve tua inspiração.
Perfeito!
Sei bem como é. Minha solidariedade.
Tema recheado de preconceitos, tratado pela jornalista de forma sensÃvel a todos aqueles que padecem desta doença terrÃvel. DifÃcil encontrar apoio nas horas de crise. As pessoas não estão preparados para perceber ou mesmo agir nos momentos mais crÃticos. Mesmo entre os profissionais da saúde, há muitos que demonstram total falta de empatia. Lamentável.
Mariliz, aceite o meu abraço.
Parabéns pelo texto e pela coragem que você e outras colunistas da Folha têm de expor suas dificuldades com tanta sinceridade e lucidez. Vocês devem ajudar tantos leitores. Como eu, por exemplo. Muita força pra vocês. Saibam que vocês fazem diferença nesse mundo. Muito obrigado.
Entendo vc, Mariliz. Um abraço
Excelente artigo! Parabéns! Obrigado! Tenho, desde 2010, como companheira diuturna uma também, nestes últimos sete meses estou vencendo-a, pela quinta vez, com medicamentos, trabalho, alguma atividade fÃsica e muitos livros, especialmente de Poesias. "E finalmente rogaram/ que, por favor, se pusesse a andar,/ porque em tempos difÃceis,/ esta é, sem dúvida, a prova decisiva."
É difÃcil demais, porém há saÃdas. Pode-se voltar a ter uma ida normal. Sim, é preciso apoio.
Há muita, mas muita, desinformação sobre depressão e transtornos mentais. Até entre pessoas bem informadas há resistência em aceitar que o cérebro pode ficar doente ou "vir com defeito de fábrica". E muitas vezes falam coisas cruéis sem perceber, tentando ajudar ou como incentivo. É difÃcil.
Minha solidariedade a você. Também estou nesse passeio faz um bom tempo, e sei bem como são todos os altos e baixos da doença.
Texto maravilhoso. Para quem precisar de informações seguras e grupos de apoio para depressão e bipolaridade, acesse o site da Abrata www.abrata.org.br
Cara Mariliz, texto perfeito,pois quando a gente gosta de alguém não se escolhe com rigor crÃtico técnico, porém a escolha normalmente é feita com as emoções, portanto esse texto é um guia em uma estrada nebulosa,onde a empatia e solidariedade é artigo fundamental.
Que bom ler seus texto, este em especial. Sei muito bem como é passar por isso e como é doloroso. Comigo já disseram pra deixar de mimimi, que é frescura... Enfim, nada como pessoas muito queridas e que acolhem. Obrigado, Mariliz.
Menina, não cabe em mim o quanto eu admiro o tanto que tem de você em cada entrelinha deste texto - incisivo, sensÃvel, necessário, de luz.
Bonito, profundo e importante.
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