Ruy Castro > Vamos ao cinema? Voltar
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No auge da era dourada de Hollywood, os anúncios de filmes desempenhavam um papel crucial na promoção das grandes produções cinematográficas. Mais do que simples informativos sobre os próximos lançamentos, esses anúncios eram, na verdade, minipeças de propaganda, como salientou o Ruy, cuidadosamente elaboradas para atrair o público e construir expectativas. Cada detalhe, desde o design dos cartazes até os trailers exibidos no cinema, era meticulosamente planejado para cativar e seduzir o público
Completando, a pedido do Marcos Benassi: a cidade chama-se Cambará e fica no norte do Paraná na divisa com São Paulo. É uma região onde o desmatamento foi intenso e optou pela monocultura, cana e soja. Hoje, a população sofre com calor intenso, seca e poeira. Mais ou menos como no filme Interestelar, e, provavelmente, a situação não tem volta. Isso ocorreu no Estado todo. A lembrança do Juca veio do meu marido, que sempre conta esse fato.
Dea, que graça! Já parei em Cambará muitas vezes pra abastecer, comer ou enrolar! Minha famÃlia mudiu-se pra Londrina, e Cambará é no caminho, né? Eita, ceis e o seu Juca comiam poeira na seca, não? 'brigado por matar a minha curiosidade, Dea, foi muito gentil.
Saudade de quando o cinema era encontro: casais se formavam, amigos se reuniam. Assistir ao anunciado filme mais de uma vez, com a companhia certa e o pacote clássico de pipoca e Coca-Cola, era muito bom. Hoje nem posso mais tomar Coca-Cola e a pipoca é pequena.
Muito bom! Mas que era propaganda enganosa, não há dúvida.
Lembrei dos cinemas de rua da minha cidade...Todos eles desapareceram na década de oitenta. Hoje, só cinema de shopping. A cidade? Manaus.
Como diria Groucho Marx: isso é do tempo “quando Doris Day ela ainda não era virgem” ,
Delicioso artigo. Os tÃtulos brasileiros de alguns filmes estrangeiros também mereceriam um artigo. Alguns contam a história ou interpretam o filme de forma totalmente equivocada. E também tem o caso da época das pornochanchadas e, depois, do cinema hardcore que merecem a análise de crÃticos cinematográficos, linguistas e, quem sabe, psiquiatras.
Tô contigo e não abro, prezado colega duplo, Valter Vicente. O Ruy já tratou disso em um artigo, tempos atrás, mas é tanta bobagem que não custaria fazer mais uns dois. Dá pano pra manga, bolso e perna.
Se os assuntos são música e cinema, o Ruy da show. E quando envereda pelos caminhos da polÃticas, também.
numa manha fumegante de domingo. as palavras sábias de um cronista perspicaz atordoam a mente de quem mal acordou com lembranças fugidias de uma infancia faminta por saber.
Hahahahah, meu caro, é coisa que cê ganha, hein? TextÃculos horrÃveis! Tanto quanto os tÃtulos em português que as distribuidoras davam aos filmes gringos. Coisa que, em falando nisso, deixou profundas marcas no Brasil: o History Channel é um especialista em dar tÃtulos horrendos à s produções que nacionaliza. Tradiçãozinha aziaga, essa nossa...
As vezes o trailer é o resumo daquilo que presta no filme, e mais nada.
Casablanca... Onde o loser faz sombra aos deuses do Olimpo, tocado que é pelas reverberações da Estrela Polar em forma de mulher irremediavelmente perdida para um rival de luxo que só ele pode salvar... em troca da própria vida...
Quando era criança, na minha pequena cidade, o cinema era em um barracão que em algum tempo atrás funcionara como armazém de cereais, cada um tinha que levar sua cadeira, e, durante a sessão, ratos cruzavam a tela. Foi construÃdo um novo cinema, confortável, moderno. E, à s vezes, os rolos dos filmes eram emendados errado. Primeiro vinha a parte final e depois, o inÃcio. A plateia, gritava avisando o Juca, que era o profissional responsável pelo evento.
Ôôô, Dea, se você deu nome ao Juca, por que não à cidade? Vou exemplificar (no contexto, repare): meu vô era gerente do cinema em Muzambinho, uma cidade mineira que quase progrediu. Certo dia, alguém fofocou pra minha vó que uma "sirigaita" estava lá cantando seu marido. Dona Albina não teve dúvida: de braço dado com uma amiga, lá foi passar uma descompostura no galinha. Assim me contaram duas velhas, vovó e a amiga, Dona Zuca, esposa do João Paião, se matando de rir ao lembrar da cara do vô.
Kkkk sensacional. Um vez eu e minha maridona fomos assistir um filme francês e esqueceram de ativar a legenda. Após 10 minutos de filme alguém exclamou no fundo da sala, vocês não sabem francês? A plateia toda constrangida ficou em silêncio sepulcral. Foi então ué um funcionário apareceu pediu desculpas e retornou o filme do inÃcio com a legenda tão desejada . A plateia veio abaixo na gargalhada e no alÃvio. São histórias saborosas que só presencialmente se vive. Vida o cinema , viva a sétima ar
Hoje os trailers são melhores que os filmes, e as crÃticas - da Isabela Boscov - idem.
eu quero um cinema sem pipoca e outras lavagens.
Mais um inspirado artigo de Ruy Castro, hoje o mais sofisticado texto de nossa imprensa. Quanto á propaganda dos filmes, quem viveu, viu.
...quem viveu viu ... outra coisa! Hahahahah! Achei os "reclames" piores do que as frases estampadas em capa de gibi de herói gringo. Que já eram ruins. Sei não, Luthero, escapei de boa: assisti depois, e só precisei lidar com os tÃtulos horrÃveis em português.
Eu quero um cinema na rua, não em shopping. Os cinemas de rua viraram igreja, bingo ou cine pornô. Quero rua, espaço público
Anteontem passei com meu marido em frente ao Cinesesc! Que saudade me deu! Fila na calçada, qualquer hora iremos lá. Mesmo filme ruim era bom, visto lá…
José Cardoso! Um comentário tão infeliz só podia ser seu...
Aluga um espaço, faz uma reforma e inaugura um. Boa sorte, porque você vai precisar.
O colunista me leva aos cartazes de filmes de antigamente,verdadeiras obras de arte.
Sinopses maniqueÃstas.
Tee to!
Bom artigo, me levou a São Paulo no Centro na época da minha infância, hoje é uma zona de guerra, mas valeu.
Parabéns Ruy, que lembrança fenomenal!
Vamos ao cinema nos dias de hoje? Consultamos no celular filmes em cartaz; o marketing exagerado mostra trailers; há alguma coisa errada em escolher um filme onde a propaganda passou dos limites? Creio que é uma questão de liberdade individual. Cada um escolhe o que quer quando lhe aprouver.
Ah, mas o RC tem parâmetros. Q m !
É do tempo que o povo se divertia. A minha cidade natal, A pequena Tatuà na época tinha 3 cinemas, 4 clubes sociais. Os cinemas lotava todos os dias. Quando o filme era bom até os corredores ficavam lotados. A rapaziada da roça se uniam até vinte pessoas para ir a pé assistir filmes. Os clubes tinham baile todo final de semana. Hoje não tem mais nenhum clube. Cinema reativaram o cine Santa Helena mas. O ultimo filme que assisti lá foi " Os Infiltrados" com Leonardo Di Caprio.
Me faz lembrar as obras de artes que eram os cartazes dos filmes nos anos 60, 70 e 80. Ziraldo mesmo fez muitos desses cartazes.
Meu primeiro filme em cinema no centro de BH foi Tarzan e a Mulher Leopardo, com Johnny Weissmuller. Fui seduzido pela narrativa do jornal, mas foi os dois mil réis mais bem pagos até então.
Foi no Cine Brasil. Fui de bonde, de S. Tereza até na Praça Sete.
Nacib, foi no Metropole, ou Acaiaca ou no Cine Tupi?Tinha o Palladium...
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