No meu tempo era solteirão.

Outra característica curiosa eh que, ao contrário dos adolescentes de antigamente, os incels não se esforçam para esconder sua condição, se agrupam e revelam ao mundo, involuntariamente, seus rancores e idiossincrasias. Aí ficam adultos e ficam mais sofisticados no lerolero anti mulher, viram 'red pill'. O texto me fez perceber que preciso ter um papo com esposa, estou quase um incel, vou ameaçar redpillar pra ver se surte efeito.

Os textos do Ricardo Araújo Pereira, por si só, já valem a assinatura do jornal. Muito bom. Kkkkk

Cara... Pereira é cultura, Araújo é sapiência, Ricardíssimo é revelação: "incel" é isso, meu caro? No meu tempo, havia véio que dava conta de entender o jargão - donde concluo que ainda não tô véio! Mas ignorava o que fosse incel. Tadinhos, só na TunhePa, ainda que querendo carnes d'outrem? Ôôô, tristeza. E, como se diz na roça, que réiva! Até porque, assistindo Jutaria na 'Ternéti, qualquer um aprende que sexo é um bate-estaca brabo, parece briga. Com ódio. Que Muié vai querer?

Obrigada! Seus textos são certeiros e muito divertidos.

Ricardo jamais poderia ser "incel", pois têm todos uma característica que não foi citada: são horrendos

Se o ilustre lusitano me permite, eis um adendo: jovem incel, não se esforce para agradar uma mulher padrão, mas para amadurecer e ser "você mesmo". O valor de um ser humano não pode estar atrelado a conquistas amorosas e sexuais.

Desculpem comentar novamente.. É sobre o "inpé" Destesto a expressão "pé rapado". A minha mãe às vezes chama assim o meu cão, que é rafeiro, e eu detesto. Em pessoas, ainda gosto menos. Pelo menos em Portugal, alguém que nasça pobre não tem grande probabilidade de morrer rico.. sair da pobreza, demora mais do que uma geração. E há cada vez mais pessoas que trabalham e são pobres. Não gostei do "inpé"

Ricardo Bálsamo Araújo Pereira. Tu és o melhor da intelligentsia entre os cronistas deste diário cada vez mais sensacionalista e ven dido à Faria Lima. O texto de hoje é muito pertinente, pois desde a invenção da Adolescência (ou o que reconhecemos como tal), ela nunca tanto privilégio na construção da realidade. Internet está aí para confirmar a situação.

Há gente madura que deixou de acreditar em papai noel aos 10, em Deus aos 20, mas ainda acredita nas histórias dos filmes pornô.

Acho que faz parte disto de sermos adultos... perceber que não somos top models, atletas olímpicos, não temos um doutoramento em astrofísica, não visitámos todos os países do mundo, nem escrevemos especialmente bem .. pelo menos a maioria de nós... E que as pessoas de quem gostamos nem sempre gostam de nós e que nem sempre gostamos de quem gosta

Boa lembrança. Boas lembranças seu texto traz, não daquilo que descreve, daquilo que não descreve. É um requinte este tipo de texto, tentando não salientar o problema da falta de contato pele a pele, porque ele convida a memórias de um tempo que a internet não existia. E, acredite-se ou não, parece que faziam muito mais sexo do que hoje, especialmente a 2. Agora, estudos malucos dizem a quantidade de vezes obrigatória de sexo por semana para ser uma relação normal. É a piada do século até agora.