A educação é função da família e não da escola. Esta, por sua vez, tem como objetivo ensinar e preparar o estudante profissional e culturalmente. Reuniões com os pais ou responsáveis pode ser uma tentativa de minimizar estes problemas. Mas as diferenças culturais devidas as classes sociais não acabarão por isto. O que as escolas devem fazer é ensinar respeito às diferenças, de ambos os lados.

Não existe como conciliar completamente as diferenças entre as pessoas. Deve haver respeito. De resto ninguém pode ser forçado a ser simpático, amigo e companheiro do outro. Então, os que se sentirem segregados nas relações humanas, devem buscar o seu espaço em outros locais e com outras pessoas que as acolham.

Uma escola existe para educar e ensinar as pessoas. Independente da questão financeira ou classe social. Se a escola falha no que é básico, que é ensinar e educar , não é mais escola , é um negócio que não educa.

E tem gente que ainda quer instituir mensalidade em universidade pública, para alguns se acharem mais no direito do que outros. Bonito é: filhos de trabalhadores chegam às grandes universidades públicas e os burgueses não conseguem passar no vestibular. Antes que alguém mencione as cotas, que são sim muito justas, eu estudei em colégio privado de bairro!

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Deixar de convidar um bolsonarista pra um aniversário não é preconceito. Tem gente que coloca chifre em bolsonarista, dar risada, fala pra estudar, etc. e ninguém vê problema nisso!

É uma ilusão achar que o acolhimento vai mudar. Não vai.

Vcs já leram "elite do atraso ", basicamente é isso, estas famílias abastadas querem perpetuar a miséria dos outros, os colégios querem ter algo bonitinho pra colocar no seu site dizendo ser inclusiva e socialmente responsável, mas todos querem manter absolutamente tudo como está, os filhos deles são o reflexo deles no espelho. Somos sim o país da elite do atraso.

É utópico achar que algum programa vai resolver o problema da segregação, infelizmente e de modo enfático digo que necessário uma mudança no ensino público de forma séria e consciente, se o governo paga setecentos reais por aluno, qu eaponte uma escola com mensalidade do mesmo valor que tenha qualidade. E aí começam os especialistas em educação e suas teses inócuas, que em nada refletem (em sua maioria) o problema da educação.

Os preconceitos são transmitidos pelas famílias. É como se fossem hereditários. Cabe aos colégios ensinarem e promoverem a igualdade. O problema não está em ter "condição financeira melhor", mas em usar isso para maltratar jovens que, em minoria, não têm defesa contra os abusos. Vi isso e em certa medida senti essas coisas há décadas em colégio no Rio.

as vezes, no próprio local de trabalho, as pessoas não tiram mais a b. da cadeira para falar com o colega - mandam mensagem pelo wats . .

Culpar a instituição - colégio - pelo que os alunos fazem na sua vida privada ( não me convidam para sair ) não me soa correto . Nem escola, nem local de trabalho são locais onde isso deva ser priorizado . Por outro lado, nesse mundo virtual pos covid no qual vivemos, as pessoas não conversam mais entre si nem no próprio local de estudo/trabalho porque estão em home office e home-school .

Ao eleger apenas algumas escolas particulares que adotam políticas anti racistas, a FSP confunde o leitor. Há muitas escolas particulares em SP que, atualmete, adotam essa política e não foram citadas... Ex: Escola Vera Cruz.

Lendo com atenção se nota que o racismo, neste caso, não eh contra cor mas contra a pobreza, e aí, mesmo que os riquinhos tenham mais acesso e facilidade para vencerem, se vc está em uma escola boa e dedica 100% sondei tempo para sair da situação econômica que vc se encontra com certeza vc terá sucesso.

O certo eh que as escolas públicas tivessem o nível das particulares e que realmente fossem para lá quem quer pagar para ter outra coisa que não ensino de qualidade. E aí na faculdade entrariam todos por mérito pessoal, sem necessidade de cotas, mas estamos longe disso e talvez nunca alçássemos. Mas me deixa triste o sujeito fazer um bom colégio e passar em uma federal ou estadual e pelo visto continuar dependendo de bolsa.

Por que não existem escolas públicas de elite com acesso mediante exame de seleção? O modelo poderia ser o Colégio Pedro II dos bons tempos