Samuel Pessoa > 70 anos do suicídio de Getúlio Vargas Voltar
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Existe 2 dimensões da relação da economia e o Estado. Uma delas é o gasto social (saúde, educação, previdência, assistência social). Nessa dimensão a CF/88 é clara: o sociedade brasileira quer um welfare state padrão Europa Continental. A outra dimensão é a intervenção estatal na economia (estatais, subsÃdios, crédito direcionado, intervenção setorial) que podemos chamar de getulismo. O PT fala no social, mas no fundo tá preocupado com o getulismo.
Quanta asneira! Todo mundo sabe que os irmãos siameses de São Paulo, PSDB e PT, vieram ao mundo para acabar com o que eles chamavam de "entulho varguista". E conseguiram, como se vê, com o auxilio luxuoso do Golpe de 1964.
Meu Deus! Que horror! Samuel Pessôa, quem diria, acabou na República Velha!
Não concordo em nada com esse artigo, mas meu comentário abaixo foi muito deselegante ao sugerir que o autor teria extraÃdo seus dados de um livro do Pablo Marçal. Não se justifica esse tipo de ofensa, especialmente para o economista que é sempre muito polido. Espero que aceite minhas desculpas.
acho que temos este eh ntervencionismo em ciclo de aproximadamente 25 anos. Vargas de 30 a 54 ( com um Dutra meio), ditadura com 64 a 85 e o PT de 2002 até os dia de hoje, com um temer é um bozó no meio, mas este ciclos não acabam, e os polÃticos não aprendem, adoram cometer o mesmo erro
Gostaria de saber sobre o mercado de capitais na republica velha: quanta infraestrutura? pertencente a quem? feita para que? com divida denominada em libras esterlinas? Botem água no feijão; vamos exportar mais café, minério de ferro, etc
Segundo o levantamento de Jorge Caldeira, no livro "história da riqueza no Brasil", em 1890 o Brasil tinha 3,3 mil km de ferrovias, em 1930 eram 32 mil km. Durante a República Velha o Brasil triplicou a quantidade de vias férreas. No primeiro censo industrial de 1907 o Brasil contava com 3,25 mil fábricas. No censo industrial de 1920 eram 13 mil fábricas. Imigrantes como Matarazzo, Hering e Gerdau construÃram suas fortunas no Brasil durante a República Velha.
Evidente que tudo era proporcional à economia da época. Acho que o Samuel quer chamar a atenção para se corrigir o exagero de achar que o Getúlio fundou a indústria brasileira. No inÃcio da década de 30 por exemplo, 80% do aço consumido já era produzido aqui por empresas privadas, a maior parte de capital nacional. A CSN veio a suprir chapas laminadas e trilhos, que eram importados.
O colunista conseguiu ver com bons olhos a privatização da Eletrobrás...parei aqui!
O articulista critica uns por sonharem com um modelo ultrapassado mas se apega a modelo de mais de cem anos para defender a estrutura de poder da Eletrobras, que revolta o Lula por uma razão muito simples, o estado é esmagadoramente majoritário mas um grupo privado minoritário controla a empresa e o conselho de administração. A privataria é a simples entrega de patrimônio público a interesses privados. Por que precisaram do estado para construir uma Eletrobrás, Petrobras, Vale, Embraer
Se o FHC fez gastos sociais equivalentes aos dos governos petistas então podemos concluir que foi um gestor altamente incompetente. Como disse o insuspeito Paulo Guedes, com pouco dinheiro Lula tirou dezenas de milhões da pobreza e alçou outras dezenas de milhões à classe média.
A falácia das longas ditaduras é que tudo o que acontece de positivo nelas passa a valer como sua peça de propaganda. O fato da legislação trabalhista ter sido criada no perÃodo varguista por exemplo induz a pensar que não seria criada num regime democrático. Como se leis desse tipo não fosse tÃpicas dos anos 30 pelo mundo, inclusive nos EUA com a criação do Social Security.
Acontece que o GV era espertÃssimo e sabendo que essa legislação viria mas em decorrência das lutas dos trabalhadores, o que os tornaria politicamente muito fortes e independentes, se antecipou para passar como o pai dos pobres e poder controlá-los com a estrutura sindical corporativista e os partidos trabalhistas comandados por ele.
O autor tem muita saudade da República Velha sem legislação trabalhista. O getúlio, que se combate não é o ditador, este nossas elites econômicas sonham com uma ditadura prá chamar de sua, mas sim o Getúlio da legislação social. É este que se quer matar o tempo todo. Mas seu fantasma renasce e renasce a cada momento. Roumpem Alas prá GG desfilar.
Navegar entre visões fixas é complicado, mas algumas ideias são mais sensatas que outras. Prefiro a abordagem que preserva direitos dos trabalhadores e patrimônio do Estado, enquanto se discute com cautela e gradualmente o que precisa ser mudado, sempre focando no bem da sociedade. Defendo o Estado que regula e protege, sem ignorar a eficiência e inovação que um mercado mais livre pode oferecer. Lula não é saudosista; ele e FHC lutaram na ditadura pela democracia que hoje permite as reformas.
O pior é que no caso de Lula e da cupula petista a ideologia é uma motivação apenas secundária. O real apreço ao modelo varguista vem do fato que concentrar isso no EStado trás mais poder e oportunidade de se locupletar. É um governo de retrocessos. Ainda bem que o congresso barrou varios
Quem diria! Então Arthur Lira salvou a pátria. Cada um acredita no que mais quer
Artigo muito interessante. Traz uma novidade: o Brasil já teve um mercado de capitais dinâmico, que não apenas financiava "muita infraestrutura" como ainda protegia minoritários. Gostaria de ver essas fontes. Contrariam tudo o que se sabe. Será que foi de um livro do Pablo Marçal?
O autor omite um detalhe crucial: Lula, ao contrário de Getúlio, é um democrata. Sempre pautou sua vida pública respeitando uma constituição promulgada, nunca outorgada como a polaca. Ao defender o estatismo Keynisiano o faz em intensas relações com o congresso. Próprio dos grandes estadistas.
Mas o autor não tem nada de especial contra ditaduras. Pinochet deve ser sua paixão impossÃvel.
... O dictador G. Vargas e seus parceiros consolidaram os Anhangueras no poder, eles abriram as portas dos cofres públicos do Estado para eles, somentes eles, e as portas nunca mais se fecharam para os Anhangueras inúteis e perigosos!!!...
A questão do colunista é ideológica. É da cartilha do estado mÃnimo e vem com esse blá blá blá que a otimização dos gastos públicos juntamente com investimento privado vai resolver a precariedade da educação, saúde, infraestrutura, etc, como se os especulares estivessem preocupados com isso. Papinho m esse... Getúlio e Lula, os maiores estadista da história desse paÃs.
O paÃs funciona em ciclos, com o fim da URSS e queda do muro de Berlim, segunda guerra, quando acontece as eleições Para Presidente, termina o ciclo Getúlio, industrial, começa um novo, café com leite ou agronegócio, oligarquias
Acontecem
Enquanto isso a elite paulista morre de saudades da polÃtica do café com leite.
Enquanto esse economista vassalo da Faria Lima cumpresuas obrigações para as quais é bem pago, os indicadores apontam: desemprego caindo, carteiras assinadas crescendo, "minha casa minha vida" puxando a construção civil, estoque industrial em queda...mas seguiremos lendo a toada desse jornalão golpista-lavajatista-guedista até 2026 !
Esse comentário a respeito da Vale de fato não poderia ter sido mais infeliz. È um atestado do personalismo e do atraso. E, infelizmente, é produto do mais puro ressentimento por não ter conseguido o Presidente emplacar seu querido Mantega na direção da empresa. Uma derrota que o Brasil agradece.
Saudações Cidadãs ao Presidente Getúlio Vargas, que estabeleceu os legÃtimos Direitos e Deveres dos Trabalhadores. A consolidação das leis trabalhistas (CLT) sempre foi um prato indigesto para a aristocracia paulistana que até hoje se autodenomina ''liberal'' hohoho
Nenhum ditador presta. Nem de esquerda, direita, civil, militar, ateu, religioso.Getúlio Vargas foi eleito nesse perÃodo, mas, antes não.
Lula está mofado, infelizmente existe a chance de um Lula 4. Não tendo pretensões de continuidade no poder depois disso, só Deus sabe como será. O quanto antes virarmos essa página, melhor pro paÃs.
Bla bla bla...os indicadores cada vez melhores e este panaca do fatalismo aqui !
Até lá, muita água passará por baixo da ponte. E, não se esqueça, foi eleito com menos de dois por cento dos votos, dentre eles o meu. Se eu viva estiver, numa próxima não receberá.
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