Poder > 'Tinta que não suja mãos é grande acontecimento', celebra leitora da Folha de décadas Voltar

Comente este texto

Leia Mais

  1. Vanderlei Moitinho

    As letras ficaram menores do que do antigo modelo standard. Muito ruim para a turma da 'melhor idade'.

    Responda
  2. ROBERTO KEN NAKAYAMA

    Lembro que comecei a ler a Folha de trás para frente, ainda criança lia a Folhinha, depois pré adolescente, a Ilustrada e a parte de esportes, mais tarde pulava cotidiano e lia Exterior, tinha curiosidade sobre o que acontecia no mundo, não havia grandes coisas aqui na ditadura para ver. Marcante foi as Diretas-já, impeachment do Collor, época de esperança, pena ver gente pedindo a volta da ditadura, o fim da liberdade. Imprensa livre e independente sempre, formato tanto faz, democracia sempre!

    Responda
  3. Ruy Quintao

    Aprendi a ler jornal com meu falecido pai. Ele assinava o Correio da Manhã e o Jornal do Brasil. Aos domingos, íamos à banca e comprávamos todos os outros. Era uma festa! Começava com café, e, quando eu cresci, continuava regado a cerveja. Ainda lembro até do cheiro das edições. Hoje, leio os que posso, no tablet. É prático, mas perdeu a magia das inúmeras páginas abertas e todos comentando. Parabéns à Folha. Dia desses vou até a banca e compro uma edição para ver como ficou.

    Responda
  4. marcos fernando dauner

    Antigamente havia aqui na cidade um comércio chamado Casa da Revista, onde se compravam jornais e revistas . FSP, Estadão, o Globo, jornais do PR, SC, RS, revistas da Abril - Exame, Veja, Playboy, Manequim, Tio Patinhas. Hoje, infelizmente, nem a Casa da Revista existe mais !

    Responda
  5. marcos fernando dauner

    Eu sou menos idoso que alguns aqui , tenho sessenta e cinco, mas assino o jornal desde a morte do meu pai, há quarenta e seis anos . Concordo com várias manifestações aqui expressas. Jornal impresso é algo em extinção. Aqui no sul, só sobrou o ZH, de PoA-RS. . No PR e em SC não há mais nenhum jornal impresso .

    Responda
  6. José Roberto Pereira

    A tinta nas mãos e roupas incomodava mesmo, mas agora o que incomoda é o tamanho da fonte. Ficou pequena demais, desconfortável de ler.

    Responda
  7. FLAVIO CALICHMAN

    Ponderações interessantes de quem tem muita experiência de vida. PS: sempre me espantam os comentários de quem desanca acidamente o jornal, pois a seção é só para assinantes. Não está satisfeito, a Folha não é de seu agrado? Cancele a assinatura, passe a ler o jornal do PCO, o Opera Mundi ou similar e não torre a paciência alheia.

    Responda
    1. Roberto Jorge Chaves Araujo

      Se não puder haver discordância então vc concebe a FSP como uma espécie de jornal sagrado.

    2. Joao Cellos

      Uai?! O jornal é só pra quem concorda com a linha editorial? Quem não concorda não pode assinar o jornal? Aqui só pode assinar quem acha que é bonito ver Is rael assas sinar pal estinos e roubar suas terras?

  8. stenio miranda

    recebi o jornal hoje e minhas aflições se confirmaram: o formato tabloide (que agora deram prá chamar de berliner) é a ponte prá extinção do impresso. vocês poderiam pelo menos botar uma fonte maior, prá conforto dos leitores do impresso, todos já com deficiências visuais mais ou menos graves. facilitaria muito prá nós, velhos também próximos da extinção.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Hahahahah, Stênio, muito grato pela afetuosa mensagem, sempre bom recebê-las de gentes com bons miocárdio e miolos!

    2. José Roberto Pereira

      Apoiado. Na última mudança anos atrás o jornal alterou o tipo de fonte, aproveitou e reduziu o tamanho dela. Agora fez novamente. Nossa visão piora com o tempo, a fonte deveria ir aumentando.

  9. Joao Cellos

    A Folha de São Paulo não suja as mãos de tinta. Só suja as mãos de sangue. As crianças pal estinas assas sinadas e o apoio irrestrito da redação da Folha à Is rael e aos seus prepostos no Brasil (vide organizações useiras e vezeiras na prática de lawfare) estão aí pra comprovar a tese.

    Responda
  10. neli faria

    Não chegarei aos noventa. Sou assinante da Folha há mais de 30 anos, quando eu fizer 40 de assinatura, se viva estiver, quero reportagem comigo. Defendo ,de graça,a Folha dos gados do Boiadeiro anterior e atual.E a Folha vai mudar o lema,no passado remoto era: Um jornal a serviço de São Paulo,Um Jornal a Serviço do Brasil, Um jornal a Serviço da Democracia, hoje,em Defesa da Energia Limpa, daqui a pouco:um jornal a serviço dos evangélicos.Sem pluralidade religiosa.Viva a Santa Igreja Católica!

    Responda
  11. Joao Pinheiro

    Chegou tarde, infelizmente. Já não leio mais meu jornal diariamente em papel, com o cheiro da tinta e da graxa das rotativas. Sobrou apenas um frio pedaço de vidro sem graça, sem graxa e sem cheiro. Chamam a isso evolução. Eu chamo perda.

    Responda
    1. jose fernandes de lima junior

      Também sou assinante a quase 30 anos. Sou Paulista mas hoje moro em Salvador em função do meu trabalho. Gosto do impresso, mas aqui não teria condição. O jornal custaria 2x mais é só chega após as 11:00 , para o assinante. Desde então, assino o digital. Que como vantagem tem a atualização instantânea e a possibilidade de sempre criticar esse editorial terrível que tomou conta da FSP. Mas a resistência a ex trema direita de ser mantida. Vida longa ao bom jornalismo e paciência com editorial

  12. SileneMaria de Sousa

    Dona Rebeca é ums pessoa exemplar, com tda essa disposição aos 90 anos lendo a Folha de São Paulo e livros e se interessando por tdo que acontece no mundo, é mesmo admirável a saúde e o encanto que ela tem pela vida e a alegria de viver. Parabéns!!

    Responda
  13. Gilberto Rosa

    Jornal em papel é completamente antiecológico, deveria ser proibido, que lê continua sujando as mãos. E a Folha ainda vem com essa campanha ecológica, apoiando o ogro que queima e desmata.

    Responda
  14. Murilo Belezia

    Esqueci-me de que hoje, em relação ao formato Berliner daquilo que me trouxeram para casa, é dia de Oba-Oba e não de críticas amarguradas e saudosistas de um Grande Jornal do Passado. A professora, com sua expertise , definiu a qualidade única dessa mudança (não a chamem de reforma gráfica): Não suja as mãos! Voilà! Em vez de "um jornal a serviço do Brasil" passaria a "Um jornal que não suja as mãos". Não é fofo, gentem? Professora, obrigado e Shalom.

    Responda
  15. Murilo Belezia

    Agradeço à professora por destacar o único valor que vem com o novo formato da Folha, a tinta que não suja as mãos. Graças aos donos auto-predadores o grande jornal de outrora virou um pasquim fascistóide de variedades. Deve ser um caso único no mundo e bem merecia o estudo de uma equipe multidisciplinar com predominância de psiquiatras. Agora, vou assinar Haaretz, The NY Times, Le Monde para ter informação de melhor qualidade. Shalom, professora.

    Responda
  16. Marcos Benassi

    Olha, eu acho admirável quem, como a dona Rebeca, ainda lê jornal aos 90. Também minha avó o fazia, foi com ela que aprendi a ler jornal. Como fi-lo desde criancinha, fiquei mais cri-cri: revolucionário será quando a folha parar de sujar ideias: mãos e portas limpam-se mais facilmente do que cabeças.

    Responda
    1. Joao Cellos

      "Fi-lo porque qui-lo".

    2. stenio miranda

      caro marcos, achava que você só escrevia torto por linhas certas, e agora vejo que não, você sabe escrever direitinho por linhas mais ou menos certas. um abraço e bom domingo. (por favor, entenda meu comentário como manifestação de afeto. sou leitor assíduo de suas argutas observações)

De que você precisa?

Copyright Agora. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Agora.