Ruy Castro > Seu passado sumiu Voltar
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A memória que há é atacada por todos os lados. Os bárbaros a pisoteiam com o triunfalismo da ignorância e da ganância, enquanto os progressistas a condenam como expressão das opressões de outrora. Os reacionários acabam se apropriando deste espaço para aplicar as suas idealizações distorcidas. Seja como for, não temos espaço na nossa sociedade atual para a construção de um passado em comum, e todas as disputas miram a memória que será deixada para o futuro.
Sem dúvida. Não temos mesmo essa capacidade. Basta procurar por imagens de Carmem Miranda no Brasil, ou por Orlando Silva, nos anos trinta. PouquÃssimas imagens.
Tadinha da profe aqui, peço aos educandos de nono ano do fundamentalque guardem meu material ( artigos da Folha e do New York times ) e seus cadernos para terem uma fonte de consulta e não pagar mico no primeiro do colegial, espero que um ou dois dos quatrocentos o faça, espero, do verbo esperançar .
Essa ótima coluna nos lança em uma reflexão sobre a importância da memória cultural e como ela é moldada tanto pela informalidade quanto pela seriedade com que lidamos com os registros históricos. A comparação entre o rigor dos americanos na preservação de seus arquivos e a informalidade genial dos arquivos do Pasquim levanta uma questão fundamental: o que consideramos digno de ser preservado para o futuro? Os americanos estão certos. Arquivemos tudo.
Brasileiro tem vergonha de seu passado.
Discordo Roberto. Sou brasileiro e, assim como muitos outros, cultuo o passado, sem nostalgia , mas por interesse cultural.A questão é que nossa grande mÃdia esmaga esse passado e nossa cultura , desinformando as novas gerações.
Querido Ruy, agora tem outro complicador. Hoje tudo é virtual E se um maluco resolver deletar tudo? Sempre penso nisso. Apagou do mundo virtual não existe mais?
E O PIOR, DESP-RESAMOS SERES HUMANOS, INCLUSIVE, PAI, MÃE ETC.
Uai, eu até tenho. Fotos, áudios, vÃdeos, uma enormidade de coisas. Tudo em bacapes arcaicos, em hd, dvd, cd e, pra nunca mais, em fitinhas dat, que nunca lerei, dado ser necessário um leitor muito especÃfico. Cds e dvds, é até possÃvel, mas eu já não tenho nenhum leitor em casa. Restam-me dois antigos HDs, onde poderei encontrar pérolas, como a gravação de uma longa conversa com meu pai, em uma viagem, antes que a demência o levasse. Em um indecifrável formato Nokia. É, já era...
Não há um único vÃdeo sonoro disponÃvel com a imagem de Jacob do Bandolim, um dos maiores músicos do mundo em qualquer época, tocando. Só esse fato já serve para dar razão ao que afirma Ruy Castro sobre o tratamento que nós, brasileiros, dispensamos a nossos arquivos audiovisuais.
Ou tslvez em algum porao ds ditadura. Eles gravavam tudo. rs
E, mais recentemente, os trogloditas que queriam ser ditadores, fizeram o mesmo. Tudo sendo usado contra eles próprios.
Por isso mantenho meu Strada 2003. Ainda vai ser vintage.
MIS do Rio tslvez. Ou quem sabe Jaguar. Tá aà inclusive na folha
Mais provável que o Jaguar tenha tentado obter a informação.
Tão a salvo quanto tudo o que estava naquele museu incendiado no Rio de Janeiro.
Ou o do museu da lingua portuguesa em sumpaulo. Toda perda ha q ser lamentada.
O próprio RC guardava na época as fitas? E por q agora deita falação? Ah, vá…
CertÃssimo, Ruy. Triste realidade. Por sorte, ainda temos as feiras de antiguidades onde você encontra cadernos e os usa como inspiração para livros como o do atentado contra D. Pedro II.
“Um povo sem memória é um povo sem futuro”
Discordo do pensamento de Formiga.
Pena que o brasileiro viva muito mal o presente...
Viver bem o presente intensamente é o que importa.
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