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  1. José Cardoso

    Quando eu era criança, pensava que era simples inveja dos garotos mais ricos que eu. Hoje, mais instruído pela crítica social, sei que uma criança vivendo numa casa com piscina é uma violência, uma bofetada na cara daquelas que vivem em apartamentos, onde só há um chuveiro.

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  2. adenor Dias

    Seguir atitude boas dos outros, só se for em silêncio e não dar ouvido para as atitudes de gente mal. Os maus não quer o bem de ninguém, a não ser o seu! Quem teve a sorte de nascer numa família de pai e mãe bem instruído, larga na frente no quesito esperteza. Eu não tive esta sorte...

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  3. Wil Leon

    Que visão pessimista. Fale por voce.

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  4. Igor Bernardo Souza da Silva

    Toda experiência atual precisa ser - ao menos potencialmente - instagramável. Só é bom o que pega bem na foto. E o que pega bem na foto é o que é luxo ou exibição física, é uma rede fortemente voltada para o âmbito sexual, para a paquera e para demonstrações de poder e beleza. A maior loucura é que também é, talvez, a rede social mais utilizada. Então, estamos sendo socializados em uma lógica na qual toda experiência deve ser uma forma de dominância: a vivência se transforma em performance.

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  5. Petrônio Alves Corrêa Filho

    Já é tempo de as mídias fazerem uma campanha contra o materialismo e contra a vida acelerada. Isso seria um grande ato humanitário e de grande serviço à nossa saúde. Infelizmente o dinheiro fala mais alto.

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  6. Vito Algirdas Sukys

    Podemos melhorar nossa índole e controlar nossos instintos agressivos. Usar a empatia para diminuir o risco da autodestruição. Podemos sair de nossas esferas, e optar pela cooperação com os outros. Há muita desigualdade em nosso país. O que você tem feito para diminuí-la?

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    1. adenor Dias

      Infelizmente, talvez eu tenha feito pouco ou nada, para diminuir a desigualdade no meu país. No Brasil, vemos muitos chupins esperando o tico-tico fazer o ninho, para depois por seus ovos e, se alimentando dos ovos do tico-tico e, de seu sacrifício...

  7. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Não acho que a empatia ficou esquecida, pois o potencial de demonstrá-la sempre está disponível. Mas as pessoas evitam sentir seja de maneira inconsciente ou consciente, fazendo então uso da indiferença. Sentir faria com que elas deixassem de olhar para o próprio umbigo, também poderia ser doloroso e ainda assim demandaria alguma parcela de tempo de suas agendas sobrecarregadas. Logo, como um mecanismo de autoproteção mostram-se indiferentes.

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