No Corre > O corre na quebrada Voltar
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Voltei a ler senhor Carlos, peço desculpas, ele falou sim. E ainda bem, porque sabemos da maldade que uma grande parte da PM tem com quem é da periferia. Mas esse pessoal das motos ai não tem bondade no coração também.
Na periferia brasileira, segurar o pace - ou seja, moderar o comportamento, se ajustar ao ritmo que não cause alarde - é mais que um ato de cautela; é uma estratégia de sobrevivência. O cotidiano nas periferias é marcado por uma série de tensões sociais, econômicas e institucionais que moldam a maneira como os indivÃduos se comportam, falam e até ocupam os espaços. Aqui, tomar esculacho - ser repreendido, humilhado ou violentado por figuras de autoridade ou até por outros moradores - é normal.
É uma reação parecida com a descrita na poesia de Maya Angelou sobre o riso breve, repetido e tenso de uma senhora no ônibus.
Vou votar em Boulos, mas admiro por demais Tábata. Também corria a Meia-Maratona do Rio. Esse desconhecimento dos postulantes me fez lembrar do ex-presidente Fernando Henrique que, perguntado sobre o bairro de Sapopemba, ignorou sua localidade.
Também admiro muito a Tabata. Pessoa sensata e progressista. Cabeça aberta ao século XXI...
Engraçado que sobre as motos com garupa ele não fala nada, afinal o pessoal da "quebrada" que é amigo do alheio não faz seus roubos só nos bairros chiques, e sim também e muito nos pontos de ônibus de manhã nos lugares que o nobre colunista falou, e não se enganem se eles encontrarem esse pessoal da corrida vão roubar também sem nenhum senso comunitário.
Ele falou sim, você que não se atentou: "E se algum maluco na função vier me roubar de moto, terá dificuldade para chegar até mim".
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