Suzana Herculano-Houzel > Se as lágrimas rolam, é porque o cérebro desistiu de controlar a situação Voltar
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AÃ eu choro....AUAU!
Acho a hipótese promissora. Já reparei que quando durmo pouco à noite, o estado de tensão durante o dia pode ser aliviado tanto por um breve cochilo, como por algumas lágrimas. Embora o cochilo seja bem mais eficiente.
Que hipótese elegante! Que estranho que essa reação do choro não seja MUITO estudada. Será que os cientistas têm preconceito contra a "reação dos fracos"? Contra a aversiva fraqueza preconceituosamente atribuida aos "choros"? Cabe também estudar o modo como as hipóteses são enviesadamente construidas. Quem contabiliza os vieses da ciência? A sra. Houzel nos dá uma dica.
Que bonito. Obrigada por propor essa hipótese
“… hipóteses testáveis e falsificáveis…” não está correto. O termo correto é falseável, que significa ser possÃvel que se acabe concluindo que a hipótese não está correta. Então ela pode ser falseada. Falsificar é outra coisa, e define uma ação que acredito não seja nem possÃvel de fazer com uma hipótese.
As maiores mentiras do mundo: mulher que fala que ama e homem que chora.
Excelente hipótese, mesmo para um leigo faz todo o sentido.
O erro de Descartes foi separar a razão das emoções. Damásio se baseia em estudos do cérebro. Charles Darwin demonstrara que certos problemas emocionais estão presentes em espécies não humanas. Chimpanzés choram? William James explica como as emoções são desencadeadas. Freud coloca as emoções no palco dos estados psicopatológicos. Chegou a hora da ciência investigar o choro. E lembrar de Damásio: não dá para separar a razão da emoção. Sorry Descartes.
Prezada Alice, Spinoza e Damásio enalteceram o estudo das emoções. Mas Damásio utilizou recursos cientÃficos que lhe permitiram ir mais longe do que o filósofo. Einstein se opôs ao atomismo com a teoria das variáveis ocultas contrapondo-se a Planck. As desigualdades de Bell, a experiência, mostrou que Einstein estava equivocado. Quine é a favor de decidir questões metafÃsicas pela experiência. Ponto para Quine. Ponto para a ciência. Ponto para Damásio.
A pessoa acima, cita Descartes, James e Damásio, porém não há modo complexo e profundo de discutir afecções, sejam quais foram/são/serão sem o crush Baruch Spinoza que, num vanguardismo ainda inabalável, não dicotomiza nenhuma ocorrência. Ao contrário, engloba mesmo opostos, numa vibe que Deleuze e Guattari retomam pragmaticamente. Suzana pesa na mão em "anatomizar" organizadamente o fenômeno que hipostasia. Mesmo assim, seu texto é um respiro nessa área conservadora e, por vezes, reaça.
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