Ai quem dera! como sonho com um país que valoriza a mais linda e importante profissão, mas o sistema não quer formar cabeças pensantes, ele quer seguidores de aberrações.

O Skinner falava do mito do bom professor, quando advogava pelas suas "máquinas de ensinar". O fato é que eles serão sempre uma minoria, e não se melhora a educação esperando que se tornem a maioria. Uma solução seria uma máquina que dispensasse alimentos para respostas certas. Os alunos seriam alimentados ao mesmo tempo que aprendessem. Mas a turma da "liberdade e dignidade" certamente se oporia, preferindo a atual pasmaceira.

Para ter escola com nota 10 no IDEB é preciso que nenhum aluno precise ir a escola para comer porque o salario do pai não da nem para comprar comida. O aluno que vai a escola para comer não vai ter bom aprendizado igual os que tem de tudo em casa. Para ter uma educação nota 10 e preciso ajustar o salario mínimo conforme está na constituição para que todo trabalhador possa dar todo o conforto a família para que seus filhos cresçam fortes, sadios e inteligentes sem precisar de auxílio de ninguém.

Considero positivo haver um índice de desempenho educacional das escolas. Entretanto considero a forma do Ideb de medir o desempenho possui falhas e alguns dirigentes já descobriram a forma de apresentar números positivos sem na verdade investir na qualidade do ensino. O Paraná é um exemplo, os alunos são aprovados na marra, os cursos noturnos, onde existe maior evasão são fechados e há um treinamento para a Prova Brasil. Resultado: índice Ideb alto mas no Enem os alunos têm desempenho fraco.

Que lindeza a Ana Catarina, Priscilla! Essa menina nos diz, nas entrelinhas, de uma coisa essencial: essa professora tem um imenso valor local. A criançada a admira, atribui a ela o seu próprio sucesso. Isso é uma coisa importantíssima, ao par do investimento nos recursos necessários à educação. *Professor tem que ter valor social*, ser tomado como modelo, além de ser bem remunerado. Isso deveria estar no topo da prioridade governamental, trabalho continuado. Enfim, vamo que vamo...

O Paraná se saiu bem, mas sabemos como. O sr. Ra ta za, junto com o secretário da educação, mantém um sistema onde é proibido reprovar os alunos e outras ações duvidosas. Resultado: chegam (aqueles que chegam) a universidade não sabendo interpretar e escrever. Tenho visto com dor no coração toda esta farsa nas disciplinas que ministro.