Já eu acho que roupas de grife, qualquer marca, é coisa de direita. É a própria rendição ao fetiche da mercadoria. Roupas devem ser repostas em lojas de departamentos multimarcas à medida em que rasgam com o uso e lavagem ao longo dos anos.

Caro colunista, Gap é fast fashion, roupa barata, vendida em cestos na loja da Quinta Avenida, ou em aeroportos. Isso nega a tese que a esquerda (democratas, como os donos das big techs) use roupas mais caras, que é o centro do argumento.

A mim, parece um artigo leve, tendendo mais ao humor.

Já que eu cheguei atá aqui vai minha receita de gim. Suco de um grape fruit grande, uma dose de gim, 5 a 8 gotas de adoçante, muito gelo. Em copo alto com um pouco de água gasosa fica melhor. Saúde.

É difícil ter de escrever um artigo interessante para o jornal, toda semana. Às vezes Little Couto acerta. Às vezes sai uma bobagem, como o de hoje.

A coluna parece mesmo inspirada pelo álcool. Só mesmo numa mesa de bar pra usar democratas e republicanos como exemplo de esquerda e direita.

Bem, considerando q a esquerda nos USA praticamente não existe, fora meia dúzia de amigos do Bernie, o q temos ali que conta é o centro (liberals para eles) e a direita/extrema direita (conservative). Ocorre q esses estudos vêem médias ou maiorias. Como isso foi feito nos USA e a caipirada cafona do sul é de extrema direita e os ricos e urbanos de NY, Chicago e Califórnia são de centro, acha-se essa correlação. Mas não consta q Le Pen, Tatcher ou Merckel fossem chegadas em calças Wrangler.

O artigo até que começou interessante, mas quando entrou no (de)mérito dos partidos americanos, degringolou: é verdade que o partido republicano se tornou de extrema direita ainda antes do Trump, o que explica que ele tenha prosperado politicamente, mas desde quando o partido democrata pode ser chamado de "esquerda"? Há gerações este faz parte do rame-rame político controlado pelos grandes interesses econômicos, exatamente como o partido republicano.