Ilustrada > Forçar a ler Machado de Assis aos 13 anos na escola é errado, diz Felipe Neto Voltar
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não se deve forçar ninguém a ler o machado, se deve dar a oportunidade. aos 13, aos 26, 72 e até depois como defunto leitor... lembro qdo fui morar no rio e peguei prá ler contos dele no trajeto do onibão da tijuca pro centro, ler o q ele falava sobre aqueles lugares passando por lá deu mais uma camada de interesse...
Certos livros, lidos na idade e no tempo errados, em vez de criar leitores, podem matar para sempre o prazer de ler. Felipe afeto está certÃssimo. Machado e para adultos , não para adolescentes que nà o têm maturidade cognitiva, intelectual.e emocional para lê-lo
Eu, se fosse professor do ensino médio, jamais faria meus alunos ler Machado de Assis. Adolescentes não têm maturidade cognitiva, intelectual e emocional para.ler Machado.. Eu começaria recomendando a leitura dos nossos grandes cronistas.do século vinte. Neles, numa lÃngua literária contemporânea, há textos deliciosos , de grande poesia e sensibilidade, a começar pelo maior deles, Rubem Braga
Fui forçado a ler Senhora, do Alencar, aos 14 anos.Mas eu já tinha sido salvo por ninguémenos do que Monteiro Lobato. Dos oito aos nove anos anos li toda a literatura para crianças do Lobato. Li tudo, do "SiÃtio do pica-pau amarelo " até "Os doze trabalhos de Hércules". Lobato foi o herói da minha infância!
Eu concordo totalmente com o Felipe Neto. Forcar adolescentes a ler Machado, ou José de Alencar é matar para sempre , nessas mentes jovens, o prazer da leitura.Como eles podem ter acesso à fina ironia de Machado, à dúvida eterna sobre a traição de Capitu? Machado fica melhor mais tarde (cont)
Depende, Felipe. Meu filho era péssimo em português e propus que fizesse perguntas ao Machado de Assis. Encontramos juntos as respostas nos livros de contos do autor. Ele tirou nota boa no trabalho e se tornou fã. Como engenheiro ele já foi elogiado pela redação de relatórios.
Muito bom
Felipe Neto é chato e raso ao cubo.
Até hoje tento ler Machado. A desistência veio com a dificuldade de entendimento. Primeiro porque a época é outra e há muito de época nele. Segundo que seus livros são carregados de linguagem vernácular. Certamente, hoje eu teria maior prazer em reler um deles e ler os demais. A quem interessar, indico começar pelos contos. Por serem menores em quantidade de palavras ou páginas ajudará a instruir seu intelecto na necessidade ou interesse de seguir com outros. Assino todas as palavras de Felipe.
Com 14 anos li Agatha Christie; depois eu li um livro nacional e achei horrÃvel tanto a estória como o enredo...
Coitado do Machado de Assis deve estar se revirando no caixão. É por essas e outras que somos sempre os últimos na avaliação do Pisa, e que formamos anal/fa/be/tos funcionais aos milhares, ou aos milhões. Sem falar que o QI médio do brasileiro é de 83, igual ao do chimpanzé, o chimpanzé deve estar revoltado ao ter seu QI igualado com ao de um brasileiro.
Aà vemos um influenciador que acha que sabe tudo, dando uma contribuição para a ignorancia no Brasil. Espero que não convidem mais para esses eventos.
Vocês esquecem, ou fazem questão de esquecer, que na escola tem professores. Ali é o lugar pra ler os clássicos. Pelo amor de Deus, que campanha contra a escola e o estudo...
Machado de Assis é muito difÃcil até para adultos, quanto mais para adolescentes que estão iniciando na leitura. Tem que começar com leituras infantojuvenis. Felipe Neto está certo.
Pois eu acho que ele está certÃssimo. Adolescentes não têm maturidade cognitiva, intelectual,emocional, pra ler , entender e amar Machado.. Eu, se fosse professor do ensino médio, começaria recomendando a leitura dos nossos cronistas do século vinte. Neles, há.momentos deliciosos, de alta poesia, numa lÃngua literária contemporânea de grande plasticidade e requinte, começando, é claro, pelo grande Rubem Braga.
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Tinha ouvido falar de Felipe Neto através de comentários de terceiros, porém, recentemente, assisti via UOL - uma entrevista com o jovem comunicador digital - tendo a jornalista FabÃola realizado várias indagações e a rigor me surpreendi positivamente com suas respostas eis que motivou seu entendimento com transparência e sinceridade. O cara tbm é escritor e humano. Impressionante a inteligência desse jovem, preparado em todos os sentidos e com futuro brilhante no cenário nacional.
Aos 12 li “Olga” de Fernando Moraes ( sou de 73) e depois algumas dezenas de livros. E saber que Miguel de Cervantes é conhecido em toda Espanha por ser matéria de estudo e Machado de Assis de Assis desconhecido no Brasil. Me preocupa.
Graças ao professor Geraldo li D. Casmurro aos 12 anos. DifÃcil não vou negar mas, reli mais 2 vezes. A boa escola que tive com bons professores foi a porta que se abriu para que eu pudesse sair da miséria.
CertÃssimo Felipe Neto. Graças a ter sido forçado a ler todo aqueles livros de uma realidade que não me representava em nada, não a suporto até hoje. A única coisa de que me lembro daqueles livros do século XIX é que estavam cheios de violência, machismo, tortura de escravos, doenças, abusos, discriminação e tortura. Além disso, eram repletos de dramalhões e mortes por todos os lados. E amor heterossexual. Gays não existiam. Identificação zero com todo aquele material.
Sábio. Eu lia estes mesmos livros da seguinte forma: Lia uma página e pulava 6. E assim por diante. Passei nas provas. Provavelmente meus professores faziam o mesmo.
E sem ChatGPT pra me fazer um resumo facinho de entender.
Vamos lá esse Felipe Neto é escritor de que exatamente: Hj com IA artificial qualquer um é escritor e ele muito provavelmente não escreveu de próprio cunho uma pagina inteira do livro que publica, que nem ele mesmo deve ter lido.
Ler Machado de Assis e forçado, um escritor que teve sua obra reconhecida até no exterior, isso não é forçar, é grade curricular e das boas. O bom deve ser ficar vendo os vÃdeos do Felipe Neto, cara chato do caramba que não sai do armário.
A questão é que ler aos 13 anos não é interessante. Na verdade, faz o aluno não querer ler nunca mais. O que ele está dizendo é que o conteúdo do livro deve estar de acordo com a idade do aluno. Existem cidades com uma biblioteca e sem nenhuma livraria, e não há incentivos à leitura, pelo contrário.
Felipe Neto fez mais pelo Brasil real do que boa parte da Academia Brasileira de Letras. Vamos ser realistas: na comédia de erros que é a educação brasileira, seria um milagre que os alunos fossem devidamente orientados sobre o que deveriam ler. Não é o sobre o autor x ou y, é sobre o que o Brasil quer dos seus estudantes e, claro, dos adultos do futuro.
Eu sou um comprador de livros que nunca se organiza para ler. Demorei muito tempo para aprender a ler na época da escola, sempre me dava medo quando tinha que contar o livro para a professora. Graças a Deus os professores não tiraram esse gosto de mim. Hoje em dia tô lendo o clássico do terror/horror; Drácula.
Fora sistema da lacracao, casa um com duas escolhas opções próprias.
Basta ver a incapacidade da maior parte da população de ler ou de gostar de ler, pra perceber que a estratégia dos últimos 60 anos de forçar escritores clássicos em cima de uma molecada que não se relaciona com esse universo, não está funcionando. Curiosamente, quem observa que o educando precisa de educação que lhe faça sentido, e converse com sua realidade é exatamente o Paulo Freire.
Li Dom Casmurro como tarefa da escola, aos 13 anos, e aproveitei e li o resto da coleção inteira que tinha lá em xasa. Quem sabe o problema do rapaz da reportagem foi não ter o hábito da leitura desde pequeno.
Parabéns, mas essa não é a realidade do paÃs. É importante reconhecer que a experiência com a leitura varia muito de pessoa para pessoa. O tipo de livro escolhido para determinadas idades ou fases da vida pode não ser o mais adequado para despertar o prazer da leitura. Forçar um adolescente a ler obras complexas, sem o devido preparo ou contexto, pode afastar, em vez de aproximar.
Você leu na escola CrÃtica da Razão Pura do Kant? Pq em currÃculos excelentes do século XIX, era um livro obrigatório na educação juvenil.
parece lógico que um çabio desses não tem a mÃnima condição disso .
Qual o teu problema com Immanuel Kant ? Talvez o fato de ser de famÃlia simples e de pietistas luteranos devotos ?
Existe um equÃvoco de que hábito se adquire quando jovem. Na adolescência a gente só quer saber de beber da vida, testosterona a mil. Mas aà é que entra em campo um professor. Um bom professor pra explicar o contexto e inserir o aluno naquele universo. Machado é um dos melhores escritores da humanidade, privar os adolescentes dele seria uma pena.
Absurdo, a criança tem que ler o quanto antes literatura de qualidade, antes dos dez anos. Aos treze a criança já precisa estar fluente em pelo menos dois idiomas e lendo clássicos da literatura universal....
Cher Monsieur Teixeira, na minha infância, eu li toda a obra para crianças do Lobato. Aos onze, eu descobri a lÃngua francesa no antigo curso ginasial. E foi então que eu descobri que eu tinha uma enorme facilidade para o aprendizado de lÃnguas estrangeiras. Hoje, sou fluente em francês e inglês, mas essa não é a realidade da imensa.msioria dos estudantes brasileiros
Em que paÃs você vive? Deve estar na realidade dos Jardins, só pode.
Você sabe quantas pessoas são de fato fluentes em mais de uma lÃngua no Brasil? Dica: se não for um traço estatÃstico, é algo perto disso. Sinto informar mas o Brasil não é a Suiça.
Leitura boa não carrega sua beleza na idade, nem dos escritos e tão pouco do leitor. Aos 13 eu lia Hemingway por gostar. Igualmente lia quadrinhos do MaurÃcio de Sousa, lia o Henfil. Obrigado a ler coisas por caÃrem na prova: o que eu não gostava era das provas, mas reconheço hoje que isso trouxe um certo sentido de compromisso. Sem arrependimentos.
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