"A reforma gráfica agradou pela beleza, por oferecer mais conteúdo e por manter a personalidade da Folha. Mas a opção do berliner advém da constatação de que esse é o melhor formato para transportar a experiência da edição para o digital, que é o futuro". Está aí a verdade sobre a mudança. Não tem nada de melhorar para o leitor do impresso, mas facilitar mudança do papel para o digital. O novo formato só é bom para ler num tampo de mesa. Em sofá ou poltrona é horroroso: pesado e desconfortável.

Houve aspectos positivos na mudança: papel, tinta, caracteres. O formato poderia ser bom se as págs desdobrassem, o que não acontece, entortando o caderno. Este ficou pesado e obriga o leitor a usar um apoio. São questões do formato. A linha editorial continua a retroagir no aspecto político e econômico e avFolha se encheu de colunistas dispensáveis, todos à direita.

Acho que a Folha deve pensar seriamente na volta dos cadernos destacáveis. Do jeito que está ficou "tudo junto e bagunçado". Creio a empresa tenha pessoas competentes para formatar o jornal em cadernos o que facilita, prioriza e permite a leitura por tópicos de interesse, além de poder compartilhar o jornal. No meu caso, desestimulou a leitura.