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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Motivação: apenas mais uma ilusão/delusão. Outro modismo para vender livros, palestras e "coaching". Os melhores técnicos do atletismo, NBA e NFL não reconhecem a motivação como um fator importante na obtenção de perfomance/resultados. Essa falsa crença chamada motivação só serve para nos anestesiar e impedir de acessar informações que nossos sentimentos estão compartilhando com a gente momento a momento.
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Muitas pessoas acreditam que a motivação é um sentimento mágico que de repente as impulsionará a atingir seus objetivos, mas ela é uma ilusão/delusão, ela vem e vai. É o propósito que te move. A motivação é uma escolha, uma decisão que tomamos todos os dias para nos comprometermos com a nossa saúde e bem-estar. Então, o que motiva essa escolha? 1 - Disciplina 2 - Metas 3 - Checar/Reconhecer o Progresso. 4 - Mindset.
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Toda forma de Budismo deve ter pelo menos 3 de 4 marcas (selos): impermanência; sofrimento; não "eu"; nirvana. Pelo visto, esse "fast budismo" não tem tais selos, ou seja, não é BUDISMO. É apenas mais um modismo, como a Yoga Quântico e coisas do gênero. Outra confusão muito comum é acreditar que a mindfulness é apenas budista. Na verdade, trata-se de uma prática encontrada em várias tradições religiosas e seculares do hinduísmo e budismo ao Yoga. Aliás, o Budismo é muito mais que mindfulness.
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Vitor Fernandes
Parabens, Alvado
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Plinio Monteiro
Muito bom Alvaro
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Felipe Vasconcelos
Muito do discurso motivacional de autoajuda é alimentado pela psicologia e neurociência. Carol S. Dweck, por exemplo, que popularizou a ideia de Mindset, baseada em suas pesquisas, é psicóloga pela universidade de Stanford. Além do mais, mindfulness, que é utilizado em terapia cognitivo-comportamental, estimula elementos como empatia e compaixão, isto é, o contrário de distanciamento e frieza emocional.
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Felipe Vasconcelos
Mas enfim, a crítica anticapitalista é válida como meio de correção dos desvios da ordem econômico-social.
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MARDEN VERGETTI CARDOSO DÃ RIA
Parabéns Álvaro. Excelente e esclarecedor artigo.
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Valdir Aparecido de Oliveira
Tenho que fazer uma defesa dos livros de auto-ajuda. Eles funcionam sim. Para quem os escreve.
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humberto cavalcanti
e que a colaborativa Wikipedia, a internacional em inglês, que é mais frequentada e corrigida, tem, mas eu coloquei uns senões no verbete Budismo na Wikipedia Pt-Br e algum santo da seita deletou, recoloquei, e novamente, seguidores deletaram lá. São generosos, com aquele sorriso apalermado que tanto engana gente à procura de um substituto de terapias preferencialmente alternativas e orientais...
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humberto cavalcanti
alguém sabe por aqui que monges budistas têm o dever de não trabalhar, e de que vivem por doações, digamos, espontâneas, de fazer inveja a pastores, e a história que hoje tem até um Estado, Vaticano, e que renegam a natureza, o sexo, e que no Tibet havia a Teocracia dos Llamas e um povo subjugado, claro, alguns por lavagem cerebral ou fé, outros à força, mesmo? E que pelo mndo e em países como o nosso são convidados fantasiados, como qq religião, como coaches em palestras do óbvio ululante?
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humberto cavalcanti
E em se falando em autoajuda, acoque não tá fora do tema: as feiras de livro, as bienais Brasil afora, são nada mais que um evento social e um autoengano: As reportagens sempre esquecem a sempre aberta e sempre gratuita e anual, ocupando praça e prédios históricos, a Feira do Livro de Porto Alegre, capital, de longe, de maior índice de educação e cultura, de leitores. Não para se sentirem, por osmose, perto de cultura, de livros, de espaços para verem e serem vistos, numa naturalidade afetada
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José Cardoso
Por coincidência estava lendo ontem sobre a história da China. O período da dinastia mongol, quando a etnia dominante se separou da dominada, foi a fase de ouro do budismo tibetano, muito valorizada pela corte de Kublai Kahn e descendentes.
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Alvaro Machado Dias
Que legal, José Cardoso! K. Kahn recebeu Marco Polo em sua corte. E o mundo nunca mais foi o mesmo. Abraços e obrigado pelo comentário legal.
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Claudio Carvalho
Muito bom! Obrigado!
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márcia corrêa
Espetacular, Álvaro! Muuuito obrigada por colocar em palavras inteligíveis para os leitores leigos, os métodos de "lavagem" cerebral dos discursos motivacionais, das ditas auto ajudas, e das "fast" meditações. Eficientes formas de seguir cada um cultivando a "própria paz interior", olhando e cuidando do seu umbigo, enquanto o mundo se explode!
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Alvaro Machado Dias
Fico muito feliz em saber que você gostou, Márcia! Pois é, muita lavagem cerebral, pouca honestidade intelectual, em alguns casos (não em todos, como sempre). Abraços e ótimo domingo.
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Anderson Ribeiro
Uma excelente análise, Álvaro. A conclusão é tão direta ao ponto que beira a algo cínico de se dizer. Indivíduos muito diferentes entre si mas todos tentando hackear seus cérebros em tentativas de lhes trazer benefícios...
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Alvaro Machado Dias
Muito obrigado, mestre Anderson. É bem isso: todo mundo tentando hackear o cérebro para se dar bem.
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Maria Cristina Holanda Sato
Pelo que sei muitos desses novos profetas se afastam do Budismo Tradicional e usam a Neurociência como apoio científico. Então também as pseudociências também estão no front da ilusão motivacional.
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Alvaro Machado Dias
Sim, são meus colegas rsrs.
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LUIZ FERNANDO SCHMIDT
Ah! Meeeu Deus. Como sou ultrapassado.
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Alvaro Machado Dias
Então, estamos juntos nessa!
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Roberto Jorge Chaves Araujo
Muito interessante. Eu gostaria, se possível que o autor desenbolvesse o ponto entre o desenvolvimento d@s influencers e a dessacralização da vida cotidiana. Parece até que é uma forma..."espontânea" de manter baixo e alimentado, ganhando bastante dinheiro tb, o nível cultural de enormes contigentes da população.
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Alvaro Machado Dias
Boa tarde, Roberto. Faço-o com satisfação. Apenas preciso entender melhor o que você quer dizer com a relação entre "desenvolvimento dos influencers e a dessacralização da vida cotidiana". Seria a relação entre proliferação dessas figuras e declínio da religiosidade? O que pegou para mim foi "dessacralização da vida cotidiana" porque, mesmo em contexto religioso (e mais: justamente nesse), a vida cotidiana, no ocidente, é vista como dessacralizada. Obrigado.
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Wilson Roberto Theodoro
O Zizek, como sempre, certeiro.
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Alvaro Machado Dias
Intelectual incrível, sem sombra de dúvidas.
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Guilherme Werlich
Eu sempre senti que a autoajuda tem uma coisa corporativa mas num imaginava tudo o que está envolvido nesses "discursos". Achei esclarecedor. Meditação idem. Às vezes lembra masturbação, mas quem sou eu para falar.
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Alvaro Machado Dias
A autoajuda justamente cresce à luz do sonho de prosperidade americano da década de 1950, que por sua vez está diretamente ligado à expansão do papel das corporações na economia (urbanização acelerada, alto crescimento dos empregos de escritório, promessa de subir na hierarquia das firmas por meio de esforço e confiança, etc.).
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Plinio Monteiro
Não acredito que a Foia publicou um artigo realmente bom.
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gerson tavernari
fantástico!! muito obrigado pelo texto!!! esse é para emoldurar e colocar na parede do hall de entrada!!
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Alvaro Machado Dias
Fico muito feliz e honrado em saber que você gostou, Gerson!
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JOSE AUREO BIGLIASSI
Por raridades como esta, vale a pena assinar a folha.
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Chiara Gonçalves
Excelente!
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Alvaro Machado Dias
Obrigado, Chiara!
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Giovana Madalosso
Ótimo
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Giovana Madalosso
Pois saiba que leio todas as suas colunas e aprendo muito com elas. Que boa essa recíproca! Feliz em saber.
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Alvaro Machado Dias
Que honra imensa receber um comentário seu, Giovana! Sou 100% fã do seu trabalho. Ganhei o dia! Do mais, isso me lembra que, como leitor do jornal, também tenho o direito de comentar o que eu quiser. O sentimento é libertador.
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