Giovana Madalosso > Ninguém mata uma mulher por amor Voltar
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Parabéns, Giovana. Coluna brilhante, corajosa e comovente. A Folha melhora com você.
A mulher, mãe, atleta queimada viva!l!!!! Dói saber do que somos capazes
E o senhor Carlos arruma um jeito tentar colocar a culpa na mulher... inacreditável.
Fui checar se haveria outro sr. Carlos, porque é inacreditável que a sra tenha relacionado o meu comentário com a ideia de culpa, ainda mais da vÃtima. Peço que releia, e se ainda assim não puder entender, talvez a culpa seja minha, por não conseguir expressar o que tentei.
Os homens, independente do lado, estão sempre prontos para exercerem a misoginia e o machismo confortavelmente. Nos posicionar contra e questionar as sutilezas que revelam tamanho potencial agressivo, nos faz queimar também. Todos os dias.
Fico envergonhado de ser macho da espécie quando me deparo com o feminicÃdio.
Sabes que não aprecio a expressão "não resistiu" antes do anúncio da morte de alguém? Ora, ela resistiu até onde pôde, com suas forças ou com sua psique: Rebecca resistiu antes de falecer. Esse meu reparo não invalida a sua crÃtica a "matar por amor", muito apropriada, eloquente e sensÃvel.
Isso aà Giovana, se já houve quem dissesse de um certo amor que não se pode dizer o nome, você coloca em negrito a palavra certa: “ódio”. E o pior é que ele se espalha, surdamente no feed de meninos que recebem vÃdeos de violencia contra mulheres e meninas conforme a reportagem da BBC repercutida aqui na Folha. Quem anda alimentando essa rede de exclusão extrema?
Chorei quando li a notÃcia que a menina fora atacada, chorei por sua morte. Antes não ter ninguém do que ficar com quem não é genteÂ… e nem alguém da Fauna! Crime de amor? Ou de ódio? Perfeitas palavras . Meus cumprimentos!
Giovana, sua escrita me toca profundamente. Você escreve com ternura, realismo e paixão. Essa agressividade com as mulheres é triste, condenável, vergonhosa, patológica, covarde. Parabéns.
Covardia, sempre a covardia.
Não se mata por amor, mas o ódio é muitas vezes uma transformação de um amor passado. As paixões são instáveis como ilustra a ópera Carmem. Quem mais se apaixona também pode ser quem mata.
Paixão é amor pulsante, e 'quem ama não mata'.
Querida jornalista Madaloso, não há conheço pessoalmente, tampouco me lembro de outros trabalhos seus (perdoe minhas limitações). Talvez minha ignorância tenha ajudado pois li seu artigo sem absolutamente nenhuma barreira. Que dor eu senti. Que horror o que nós homens temos feito à s mulheres ao longo da história. Isso não é novidade pra mim, mas sua escrita me emocionou como se hoje a grande ficha tivesse caÃdo para mim. Espero, sinceramente, que outros homens tenham tido esta sensação.
Tive a mesma sensação GÃlson. Giovanna escreve com o coração
Às vezes queria não saber ler... Leio jornal digital pq só abro manchetes e artigos que não afetem meu emocional. Tenho 71 anos, me dou esse direito. Mas me enganei com o cabeçalho desse artigo. Queria reverter o tempo.
Sou diferente! Tenho a mesma idade, fiz em vinte e nove. Ao contrário ! Leio e ainda pitaco com uma frase : antes só, do que mal acompanhada…!
É triste ver isso, homens que se acham proprietários de mulheres, e é muito difÃcil combater isso com plenitude, está em todas as culturas, em todas as classes sociais.
Seu texto é o epitáfio, sensÃvel e impactante. Aos que buscam razões, pensem quão insuportável deve ser, a um homem fracassado, o sucesso olÃmpico da mulher que lhe foi submissa, e agora encontra forças para não mais ser.
O senhor Carlos arruma um jeito tentar colocar a culpa na mulher... inacreditável.
Não justifica, óbvio, mas pode ser um potencial indÃcio de explicação. Concluir pela falta de explicação, pelo fato ser inadmissÃvel, só o perpetua. A consciência do risco que o sucesso dessa mulher lhe trazia, poderia acelerar providências para afastá-la, em segurança, de seu agressor. Fica a lição: precisamos aprender com os fatos, não basta só condená-los. Será que fica, ou estamos fadados à reedição desses horrores?
Giovanna, tu devias escrever uma cronica sobre isso, quando os idolos atacam como lobos
Estudo em nivel avançado, consciencia social, militancia, e nada disso impediu os instintos?
Sinto informar mas os seres humanos continuam fazendo parte da natureza.
Triste historia a da Rebeca, e aqui do ladinho, fico imaginando o horror da moça q teve as partes intimas tocadas por um ex professor
Belo artigo! Parabéns! Pior, ainda tem representante do povo que declara não estrupar certa mulher por achá-la feia! Enche a voz e o peito assim dizendo!
Falhamos miseravelmente enquanto sociedade. Concordo totalmente.
Li sobre a morte de Rebecca Cheptegei na Internet. Era um pequeno parágrafo de um jornal. Assim, sem detalhes, sem cores, sem a marca da vida que se apagou. Apenas um textinho seco e direto, como tantos outros que mal conseguem contar uma história. Há muitas tragédias para contar aos ávidos leitores. E assim Rebecca se foi, sozinha, em um triste dia, como tantas outras. Sua vida teve um desfecho brutal, como o de tantas outras mulheres, temor de muitas que ainda sofrem em silêncio.
na verdade os covardes que matam, é o medo que a mulher descubra que estava vivendo com um lixo
Concordo. Quem ama e se apaixona, não mata
Seu texto precisa ser lido por todos, independente do gênero, pois trata da continuidade de feminicÃdios em culturas diferentes, mas em todas os homens matam. Que homem é esse que ateia fogo numa mulher? Há uma necessidade imperiosa de compreender como esses homens chegaram a esse ponto de destruição de todo e qualquer valor moral, ético, civilizacional.
Que texto poderoso. Parabéns.
Bom texto. Precisamos falar de quem educa esse meninos que viram homens violentos e misóginos. São mulheres machistas que os educam e o entorno confirma. Toda mãe e todo pai deve ensinar o respeito à s meninas e à s mulheres. Meninos, além de ser amados, devem arrumar a cama, fazer faxina, cozinhar e tomar conta dos irmãos. Viver a igualdade. E não acreditar que são prÃncipes poderosos e raivosos só por terem nascido meninos.
Acho que não é responsabilizar as mães. Mas, infelizmente, há muitas mulheres/mães que são machistas, homofóbicas e misóginas. Fato.
Acho que as mães podem fazer muito, muito mesmo, apesar de não se poder por nelas a culpa disso tudo.
Pare de culpar as mães. Pare de culpar outras mulheres. O que torna os meninos desse jeito é a SOCIALIZAÇÃO MASCULINA, que se dá entre pares da mesma idade já desde a infância e por exemplo com pais e outras figuras masculinas. Pesquise um pouco sobre isto. As mães pouco podem fazer contra isso.
A certeza da impunidade machista do mundo em que vivemos é o único motivo que leva alguns homens fracassados a assassinar mulheres. Digo alguns homens, porque a maioria não é fracassada.
Giovana, o texto fatiou lentamente cada pedaço do meu coração e de forma aguda envolveu minha consciência e razão. O peito dói! Me atingiu por completo.
Flávia, também fui atingida de forma contundente, um sentimento de desamparo e impotência me invadiu... Uma vez vi um homem ameaçando uma jovem em plena via pública e as pessoas ao redor só olhavam sem fazer nada, desde lá a minha perplexidade com os seres humanos só aumenta. Que sociedade é essa?
Imagino uma civilização em que os homens sejam caçados e cassados.
Texto brilhante da colunista.
O silêncio conivente violenta, estupra e mata. Não é possÃvel que sigamos lavando as mãos diante dessa barbárie. O mesmo vale para a homofobia. Precisamos falar da homossexualidade latente e praticada dos biomachos, os valentões que dão porrada.
aleluia .
Ningume mata por amor. Nem homem nem mulher. Só no caso de eutanasia ou aborto.
Só tristeza. Muita.
Os homens precisam ficar sozinhos no mundo. Até que sejam extintos pela absoluta incompetência de gerar outra vida. Ma tar mulheres é um direito que eles adquiriram desde q o mundo é mundo. Então, as mulheres têm q desa parecer da face da terra. Todas as mulheres. Não pode ficar nenhuma. Aà qdo eles forem extintos, nós voltamos. Afinal, quem precisa de as sas sinos?
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