Ruy Castro > Pensar dói? Voltar

Comente este texto

Leia Mais

  1. neli faria

    Minha defunta mãe, então viva, vivia me dizendo o contrário: pense, Neli, pense. Pensar não dói. Pena que ela me abandonou para ir abraçar, definitivamente, o Leto. Se bem que à época que estava me abandonando dizia,não vejo a hora de ir para os Braços de Morfeu em definitivo. Nem precisaria dar sua crônica para ela ler: era a primeira a pegar o jornal, era o outrão.

    Responda
  2. William Rachid

    Como poderei voltar há vinte anos atrás e dizer ao meu querido Professor que pensar, agora, provadamente, dói ?

    Responda
  3. Carla C Oliveira

    Não sei se dói, mas que cansa, tenho certeza.

    Responda
  4. Marcos Benassi

    Hahahahah, Ruy, imagino um pesquisador da área médica, com lumbago, esforçando seus miolos para encontrar um alívio eficaz... pra lumbago. Ôta sofrimento! Bozolóide lendo Muniz Sodré, aí que dor! Hahahahah!

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Hahahahah, Hélio, quem sabe ainda lê esta resposta? Muniz Sodré e Jânio de Freitas são difíceis para qualquer sujeito; dito isso, creio que a diferença esteja no tamanho e na localização da dor - a minha, é pequena, dada a confiança de que um pequeno esforço ultrapassa as limitações naturais. O Bozolóide a tem em um extrato mais primitivo do encéfalo, o paleo, motor de emoções ao rés-do-chão, das pulsões que seguem a percepção da impossibilidade: nada entendo, tudo quebro, se possível mato.

    2. Hélio Barbosa

      Marcos, não sou bozoloide, mas mesmo assim confesso minha dificuldade em ler Muniz Sodré...

    3. Marcos Benassi

      Cara Carla, por conta de um esforço consciente, e que funciona em uns85% das vezes, ou um pouco menos. É extremamente irritante perceber que algumas coisas perfeitamente inocentes e educadas são moderadas e, destas, uma ou outra é bloqueada. Mas, no mais das vezes, distorcer palavras funciona, além de uma ou outra estratégia.

    4. Carla C Oliveira

      Marcos, você pode ser prolixo, mas escapa da moderação da Folha.

  5. Lis P Junqueira Safra

    Pois é teve liberdade irrestrita para criar e produzir

    Responda
  6. daniele carolina lima

    equilíbrio é tudo, né? rs. há, de fato, assuntos mais complexos que não me exigem tanto, e quanto outros de natureza mais simplistas que me faz suar as têmporas, tamanho o exercício haha. bem, quem não, não é mesmo?

    Responda
  7. Ricardo Candido de Araujo

    Considerando vários eleitos de alguns anos para cá e a expectativa de voto em São Paulo para um sabido golpista, pensar dói sim, muito, em muitas pessoas.

    Responda
  8. Vito Algirdas Sukys

    Goethe ao produzir "Fausto " inovou; talvez tenha sentido imensa dor, mas foi uma dor da destruição criativa como Joseph Schumpeter dizia. Pensar em capitalismo, socialismo e democracia pode levar à destruição criativa. Ao exercer a arte estamos criando o novo e ao mesmo tempo destruindo o anterior.

    Responda
  9. Vito Algirdas Sukys

    Pensar dói, mas a arte intensifica. Há muitas histórias da filosofia; todas estão impregnadas da posição filosófica de seu autor. Hegel é o caso mais evidente; tudo marcha até chegar à filosofia dele, a arte do diálogo. A história da filosofia de Cassirer se divide em antes e depois de Kant. A arte intensifica a realidade. Goethe acha que a natureza e a arte têm as mesmas leis. "Fausto" é o texto mais dramático, a realidade intensificada.

    Responda
  10. NACIB HETTI

    Pela qualidade da nossa representação no Congresso pode-se concluir que brasileiro não tem dor de cabeça.

    Responda
  11. José Cardoso

    É uma das razões pelas quais os algorítimos são tão poderosos. A rigor, poderíamos sempre pesquisar no que estamos interessados a cada vez, e ler ou assistir então textos e vídeos a respeito. Mas é mais 'indolor' clicar no que aparece à nossa frente, já selecionado pela máquina para nós.

    Responda
  12. Chagas Oliveira

    Dizia, brincando, que Hegel estoura nossos miolos. Depois dessa matéria, entendi que a brincadeira tem um fundo de verdade.

    Responda
  13. HERBERT LUIZ BRAGA FERREIRA

    Espinosa nasceu em Amsterdam, filho de judeus portugueses refugiados nessa cidade para escapar das garras da Inquisição portuguesa. Em casa, a língua cotidiana dos imigrantes portugueses era, certamente, o português, mas Espinosa falava sim o holandês, a língua do país em que ele nasceu e ele tinha um círculo de amigos holandeses.

    Responda
  14. Regina Fonseca

    Sim, ainda que seja por alguns instantes

    Responda
  15. Giulliano Roman

    Espinosa era português.

    Responda
    1. Hernandez Piras

      Holandês de origem lusitana. E a liberdade de que ele gozou para pensar e escrever, na sua época só existia na Holanda.

  16. RICARDO HELLMUTH SCHRAPPE

    Viver na onda do que os outros pensam é mais cômodo. E essa comodidade atrai cada vez mais gente.

    Responda
  17. Fabrício Schweitzer

    Vale rememorar as sábias palavras de Clarice: "Sentir é um fato; pensar é um ato". Quanto à Stein, "there's no there there" (não há lá lá). A tradução é livre e lacaniana. Pensar sobre a vida é retirar as máscaras.

    Responda
    1. LUIS PASSEGGI

      Todas? As minhas e as dos outros?, Ai não dá! Não ha mais “personas”?! Que tédio. Desaparecemos. Ou então, nirvana. Adeus, mundo cruel!

    2. Galdino Formiga

      Comentário perfeito.

  18. Galdino Formiga

    Pensar muito cansa.

    Responda
  19. Marcus Vinícius Xavier de Oliveira

    "... citando estudantes universitários e militares —imagino que cada um numa ponta do espectro cognitivo". Não queria rir, mas foi impossível não fazê-lo. Pazuzuelo, onde fica a capital do Amazonas? Roraima, Capitão... Pois mande oxigênio para lá... Sim, senhor! Um manda, outro obedece...

    Responda
  20. Hermes Yaly

    Pensar ou fazer cálculos complexos não era doloroso para o suíço Leonhard Euler, que muitos consideram o maior matemático de todos os tempos (sou mais Arquimedes...). Segundo seu contemporâneo Arago, Euler calculava "como os homens respiram, como as águias se sustentam no ar". Uma vez, assistindo uma palestra, o expositor citou um número na casa dos milhões e afirmou que era primo. Euler levou uns poucos minutos para, usando só a mente, encontrar um primo que o dividia.

    Responda
  21. Regina Fonseca

    Excelente começar o domingo com essa leitura.

    Responda
    1. Galdino Formiga

      Leitura sempre aos domingos. Sem política.

  22. Carlos Jardim

    Xadrez dói !

    Responda
    1. Arthur Danton

      Dói mesmo quando a gente tá perdendo.

    2. Hermes Yaly

      Para a gente, dói. Para Morphy, Capablanca, Kasparov e uns poucos mais é refresco.

De que você precisa?

Copyright Agora. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Agora.