Lygia Maria > Progressismo imaturo e autoritário Voltar
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Excelente texto! O identitarismo é a cloroquina da esquerda! Serve apenas para a extrema direita angariar votos . Sem nexo com a realidade , minoritário e excludente .E de certa forma, ignorante!
Quanto ressentimento nesse texto... eu, heim
Texto curto, não por acaso. É difÃcil mesmo elongar na argumentação quando a real intenção é acusar mulheres vÃtimas de abuso e abusador, vÃtimas de racismo e racistas. É curto o texto, mas eficaz no propósito. Confundir o leitor incauto e inflamar o leitor já convicto. Texto corajoso, alguns comentaram. Não é demonstração de coragem uma jornalista, mulher, desqualificar movimento me#too e realçar excessos de 'denuncismo'.
Aleluia, Aleluia e Aleluia ! Texto brilhante!!!!!
Aleluia! Bom senso e coragem, coisa rarÃssima hoje em dia. Parabéns. Prepare-se para a inevitável pancadaria.
Antes de qualquer achismo, é preciso proteger e ouvir a vitima, afastar o acusado para que ele se defenda, longe da posição de poder que ocupa. Se for inocente cabe a justiça provar, agora já começar o discurso, desconfiando da vitima é que não da né.
É curiosa essa história do suposto assédio sexual do agora ex-titular dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. É preciso ocorrer cuidadosa apuração que esclareça a questão, pois talvez ele só fez algo como propor mais integração entre as pastas e acabou sendo mal interpretado. Afinal, turmas cujos intentos e métodos são problemáticos -muito aplaudidas, inclusive, por ambos os militantes progressistas em foco- geraram bastante coitadismo na atualidade.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Dessa vez, concordo com a colunista. Essa turma é mÃope e somente vê aquilo que lhe é conveniente. São os coitadinhos vitimados o tempo todo.
A Lyginha, como a chamamos aqui em casa, tem razão! Na verdade é que os marxistas se afundaram na União Soviética Stalinista e tiveram que se agarrar nos etarismos! OrasilDemocraciaOcidental!
O wokismo e sua linha de atuação não difere em nada do C V ( comando vermelho), fazem o linchamento queimando a vÃtima em fogo, guardada as devidas proporções, são todos perversos nós métodos.
Som o X, onde será que a jornalista irá me ofender: mesmo quando acerta ela erra, pasme, e ser candidata a um cargo polÃtico e apoiará um bolsonarista.
Calado Barbosa beira a genialidade!
É, dessa vez está difÃcil de discordar da opinião da Srta. colunista. Aqueles que adoravam taxar todo abusador como bolsonarista estão vendo a estratégia naufragar. A ignorância não está nem aà para o espectro polÃtico, ela só acontece.
O identitarismo, disfarçado de justiça social, é na verdade um atalho perigoso que favorece oportunistas judiciários. Ele ameaça a essência da democracia ao fragmentar a sociedade e substituir a igualdade legal por privilégios seletivos. Priorizar apenas "peixinhos coloridos" na rede enfraquece a pescaria inteira, comprometendo o sucesso coletivo.
Mestre em jornalismo? Recomendo um doutorado (mas, que seja pra valer!). Minha cara, pessoas que defendem a dignidade de mulheres, negros, homossexuais e outros não são, apenas por isso, identitários. Casos como o de Silvio Almeida são desvio de caráter, portanto, a contradição aqui não é de um suposto grupo identitário. Se comprovado(s) o(s) crime(s) ele deve responder perante a justiça.
Acredito que uma atitude protegida por uma estrutura de opressão não é mero desvio de caráter. Existe nesse tipo de coisa uma certeza pela impunidade, a proteção que evidência um pacto anterior aos fatos e que, aparentemente, o ex-ministro recorreu.
Perfeita na análise! Entretanto, parece que o Brasil já se esqueceu do comportamento asqueroso do Bozo quando disse que 'Pintou um clima' com menores venezuelanas! Inclusive, o Me Too também se esqueceu.
Que texto raso. Está faltando análise sociológica. Quer colocar na balança a pressão sofrida por brancos e a sofrida por negros e igualá-las, isso mesmo? E, com isso, levar junto a centenária luta por direitos mÃnimos de cidadania? Isso se chama oportunismo, através de dores de mulheres negras. Brancos erram diariamente, pedem desculpas e "vida que segue". Capaz de serem ainda mais amados. Afinal, eles são os "sujeitos universais", portanto, os menos fiscalizados e os mais perdoados, né?
O texto desse postv soh mostra que a colunista estah certo, pois ele eh que eh raso, pueril e deslocado.
Perfeito o seu comentário!! Concordo plenamente!!
Sem o processo legal não há democracia. A justiça se faz pelas investigações por mais difÃceis e complicadas que sejam. Tdos os que se entem vÃtimas merecem solidaridade e apoio incondicional, mas quem é acusado também merece a condição de provar sua inocência.
A colunista tem razão.
E vem falar de dilapidar pilares do estado de direito. Esses estão ameaçados no mundo inteiro pela direita. Quem sabe usar as redes sociais para acusar, mentir, difamar e destruir para tomar o poder, tudo em nome da democracia e da liberdade é a direita. A colunista é tão descaradamente ideológica e parcial que chega a dar pena.
1 Revanchismo oportunista e contraditório em texto raso como sempre. Esse é um caso de machismo sexual. A contrário do que vc mentirosamente afirma, o ministro foi execrado pelo público e demitido pelo presidente que, ao contrário de vc, tem informações privilegiadas e confia nas vÃtimas. A posição polÃtica dele ficou insustentável como o editorial da folha admite. Mas tem aqueles que se sentem iluminados. FSP, existe competência na direita.
Textos infantis e cheios de grosseria, como esse do post, soh dão mais força à tese da colunista.
2 Você cinicamente afirma que somente quem não é da “panelinha” é culpado a priori. O caso do Almeida mostra que a esquerda não é complacente e não trata diferentemente um provável abusador porque ele é da “panelinha fisiológica”, para usar seu termo malicioso e infantilizado. A maioria absoluta dos casos denunciados pelo MeToo foram comprovados. Raros os casos em os acusados foram absolvidos, pagando fortunas a advogados.
3. Aqui uma verdade inescapável. Para investigar é preciso a denúncia. A colunista parece defender que nenhuma denúncia seja feita, o que desencoraja a vÃtima a denunciar e encoraja o abusador a abusar. E não podia faltar risério, já um clichê. Esse, um fracassado que saiu da irrelevância, mas não da insignificância, da forma mais cÃnica possÃvel, tratando falaciosamente poucas exceções do racismo estrutural.
Aleluia! Alguém falando a real sobre linchamentos de acusados quando vÃtimas são minorias, mesmo antes de julgamentos e contraditórios.
Não acho válido negar o caráter racista e patriarcal da sociedade brasileira. Mas isso não leva automaticamente à superioridade moral dos oprimidos. Grupos marginalizados não são melhores (ou piores) do que seus algozes. O feminino não é, em si, o lugar das virtudes. Arma-se o discurso e a ação polÃtica para a guerra. Colhe-se a divisão, não só da sociedade, mas da própria esquerda. Da ideia de "classe trabalhadora", que unificava lutas, foi-se direto para a afirmação das individualidades.
O texto vai direto ao ponto. Para mim, o primeiro mito a ser demolido é o da superioridade moral do campo progressista. Essa é quase uma fantasia infantil. A esquerda é plural e as ideias de democracia e direitos humanos, para parte de seus grupos, constitui mera afetação burguesa. Essas ideias, aliás, são mais próximas do liberalismo polÃtico, campo do qual segmentos à esquerda e à direita já se inspiraram.
Na revolução francesa, muitos cortadores de cabeças também tiveram suas cabeças cortadas. E o padrão: denunciado é culpado e culpado é executado tem uma respeitável tradição nos movimentos radicais.
Infelizmente a esquerda identitária não aprenderá nada com esse caso. Uma conhecida militante jornalista já disse agora qual é o "perigo" de sempre se acreditar na vÃtima. O discurso de que ele é uma vÃtima já ecoa na militância !!
Ótimo texto! O problema do identitarismo não é de conteúdo. Combater qualquer discriminação deve ser sempre uma questão de princÃpio. A questão é o moralismo da militância, que culpabiliza a priore quem não se enquadra em seus rótulos e promove o sectarismo e o revanchismo em vez de procurar consenso e a justiça.
A "percepção" da doutora em semiótica, que os fãs ovacionaram aqui, não é mÃope. É mal intencionada. Falou em "pilares da justica", mas não mencionou o caso do reitor da universidade de Santa Catarina, vÃtima da lavajato. Foi proposital.
A colunista e seu fã clube estão lembrados da prisão sem provas, ultrajante e arbitrária, que levou o reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier, a morte? O reitor foi preso e sua foto de macacão laranja circulou nas redes sociais para o deleite da extrema-direita. Era inocente, foi solto mas impedido de pisar na universidade. Morreu tragicamente. Estão lembrados? Não, né? A colunista, sim. Mas oportunisticamente, omitiu o linchamento virtual e a humilhação factual de um homem digno e honesto.
Percepção coerente dos fatos, Lygia.
Quando assinaram a FSP muitos petistas acharam que a partir dali o jornal era deles e os jornalistas publicariam só o que eles quisessem ler, não poderiam ser independentes. Aà os jornalistas começaram a fazer jornalismo isento. Olha a choradeira aà nos comentários. E esse povo se diz democrata progressista.
A colunista só não perdeu a oportunidade de fazer uma análise madura do caso em tela, porque não tem maturidade e aproveitou a oportunidade para atingir seu propósito. Atingiu seu objetivo ao fazer um texto curto, raso, contraditório. Confundiu alguns leitores e reforçou as crenças dos já convictos. Noves fora zero...
Perfeito, meus parabéns.
Muito mal elaborado. Sou progressista e não vou pelo ca.inho do identitarismo. Acredito que se na base tivermos educação de qualidade, saúde e vida digna tudo melhora, é preciso lembrar que é essa base pobre e miserável é constituÃda em sua maiorua de pretos e mestiços, a luta é de séculos, mas entendo a confusão de quem não desceu do salto para entender a situação. Quanto ao SÃlvio Almeida há uma pressa na condenação, sabemos que nem tudo é o que parece. Aguardemos. ,
Quando escreveu que as pautas identitárias têm "obsessão por aspectos fÃsicos", incluindo nisso "sexualidade" e o (muito) ultrapassado conceito de "raça", eu parei; e olha é plenamente possÃvel criticar o identitarismo, linchamento e cancelamento. Mas talvez seja prudente entender, de fato, antes, o que é essa luta.
Lygia deve ser aquelas madames do Leblon das novelas de Manoel Carlos e sim diz não-bolsonarista. Mas defende sim uma sociedade onde uns são melhores que outros. Eu me orgulho de me opor a isso! Defender que pessoas trans não são normais, que as mortes em Ga za não importam, que o povo - sobretudo pobre e preto - não precisa ir para a universidade. Agora está dizendo que questionar o fato de que homens brancos estão no topo da hierarquia é errado. Já já terá gente defendendo segregação racial.
Aos que me retrucam: a Lygia tem vários textos defendendo essas coisas.
Foi disso que ela falou?
Acho que lemos textos diferentes. Não é possÃvel.
Excelente artigo, Lygia Maria.
A fsp insiste em näo publicar comentario meu, que näo xingo ninguém, näo esculhambo com ninguém. Considerando que esta cheio de leitor aqui esculhambando uns com os outros, fico sem entender qual o criterio para censura adotado pelo jornal. Terei que escrever para a Ombudsman para que ela veja o meu caso.
Excelente texto. Pena que vivemos um momento tão polarizado que qualquer reflexão que não se encaixe em uma das ideologias é imediatamente atacada. Ou é extrema direita bolsonarista ou comunista. Sejamos abertos ao diálogo e discussão de ideias só assim sairemos desse atoleiro ideológico.
Porque a Folha bloqueia meus comentarios? Näo xingo ninguém, näo desprezo ninguém, so quero sugerir a leitura de um livro sobre o tema. Ja vi que quando bloqueiam um primeiro comentario meu, dai bloqueiam automaticamente todos os seguinte.
"Génération offensée. De la pol ice de la culture a la pol ice de la pensée, de Caroline Fourest, Paris 2020.
"Génération offensée. De la pol ice de la culture a la pol ice de la pensée" , Paris 2020, de Caroline Fourest. Para quem quiser saber a fundo como agem os canceladores de hoje. Também tem em alemao e deve ter em ingles.
BelÃssimo artigo para ser discutido em botequins pelo Brasil!
É muito fácil para a extrema direita me ofender, não possuem argumentos, então a ofensa é a arma. Paulo, não irei perder meu tempo com você. Uma pessoa que defende as politicas de Netanyahu que resultaram já na morte de quarenta mil inocentes, que defende Bolsonaro e é contra vacinas, o que custou setecentas mil vidas e que ainda nega a mudança climática, é negacionista diante do histórico setembro ardente que estamos vivendo, não merece minhas palavras, mas já denunciei seu comentário.
DifÃcil de entender mesmo o propósito se não for de propósito. kkkk Muitos se elegeram com esse Show? Quem teve a vida destruÃda esta onde, quem são? Me conte Sra. Talvez esteja confundindo vida polÃtica com trabalho e suor, dai alguma coisa procede.
O ensejo do triste caso da denúncia contra o Silvio Almeida abre espaço pra este tipo de texto que busca de maneira ligeiramente falaciosa expor dificuldades do campo da esquerda. Obviamente a crÃtica ao meio mostra os dentes, fala de “comportamento mimado”… me veio uma imagem: Uma mulher branca do brasil colônia sendo carregada por quatro pretos em uma cadeira/trono, lá de cima ela diz: “são todos preguiçosos”. Tudo isso me causa nojo (em sua acepção saramaguiana).
Autoritarismo e imaturidade não tem nada a ver com ideologia, por acaso os conservadores e reacionários são maduros e não autoritários por definição?
Ela queria falar mal do progressismo, então embolou o jogo de conceitos de regra geral e excessão , confundido a cabeça do leitor.
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