Gosto de sua visão de mundo. Os textos são ótimos.

Leio o Coutinho há muitos anos. Seus textos sempre foram bons, mas antes eram muito acadêmicos, uma seriedade meio entediante. Hoje têm essa leveza, além do caráter informativo. Delícia, melhorou muito Professor! Lembrando um chavão, como o vinho, melhor com o tempo. E escreve para brasileiros. Um português amigo meu disse que em Portugal se diz ginásio em vez de academia.

O melhor é morar fora dos centros históricos onde se concentram os turistas. Por exemplo, morar em Veneza, mas não na laguna. Os centros são como parques temáticos.

Excelente Coutinho!

Hahahahah, Coutinho, uma deliciosa crônica crasse mérdia! Não me leve a mal, não há demérito algum, muito pelo contrário. Tô só localizando o parâmetro. Falando nisso, o parâmetro "ocidental" para tratar do turismo bem que podia ser alterado para "Norte-ocidental", lembrando que nós aqui do Sul, mesmo sendo ocidentais, partilhamos do olhar de desprezo votado aos asiáticos recém-endinheirados. Tirante aqueles que, como eu, têm a graça de herdar a estampa do conquistador; bem, só até falarmos.

Bravo!!!

Belíssimo texto!

Pedantes e ignorantes. Não sabem fazer uma simples conta pra entender o quanto precisam dos turistas pra ajudar a bancar seus estados de bem-estar social.

Podia fazer mais destes :)

A hostilidade com turistas é apenas a outra face da xenofobia. A propósito, Europa: prefiro ser um novo rico a ser um novo pobre.

Compreendo a importância do turismo, mas devo lembrar que são os próprios beneficiários desta atividade que não aguentam mais! Este "poço de petróleo" está poluindo o solo e as águas de certas regiões, é evidente que a história de "quanto mais dinheiro, melhor" não tem validade ilimitada. E por que quem não aguenta mais tanto turista em sua cidade é, necessariamente, um pedante?

Sempre me intrigou a questão de por quê nós nos parecemos com os nossos pais. Um amigo me disse que é um equívoco comum acharmos que herdamos características completas de nossos pais, exemplo os olhos. Na realidade a herança genética é mais complexa. Vários genes trabalham juntos para criar as características na aparência física; até a cor dos olhos não é devida a um gene que dá a cor azul. A combinação de genes de nossos pais cria uma mistura das suas características.

“Little Couto”, a sina do professor ainda se tornará mais excruciante. Se Deus lhe der saúde, haverá o dia em que, lembrando-se da feição de algum aluno, ele lhe dirá: “o Sr. foi professor da minha avó…”

Final perfeito: bye bye eternidade. O deja vue ao mirar o rosto do novo aluno é a medida certa de que, afinal, eternidade nada tem a ver conosco. Viemos em única estação, eternidade é doação que já não nos pertence.

João, perfeito! Também tenho minha versão nacional do pavor do turista: Ouro Preto. Em feriados e festas os turistas afluem como formigas. E a cidade fica inviável.