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Paulo Rebêlo
Caramba, essa foto aí é a imagem do "gordo"? Que coisa, hein.
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Clayton Luiz da Silva Moreira
Creio que é possível creditar a João do Rio a entrada do verbo flanar na língua portuguesa, visto que o escritor era um "flaneur".
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José Eduardo de Oliveira
Gordo, vestia-se como um dândi. Isso não foi um bom retrato desse grande João do Rio. João Silvério Trevisan, fez um mural merecido dele: obeso, mulato, homossexual e afetado. Mas acadêmico. Já que ninguém citou sequer uma obra de um dos maiores das letras nacionais, citarei três que possuo: As religiões do Rio, A alma encantadora das ruas e Os dias passam. Todas geniais. Morreu de enfarto dentro de um taxi aos quarenta anos.
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Marcos Benassi
Ôôô, Zé Eduardo, isso foi uma isca, uma ínfima porciúncula de um retrato divertido e instigante, de um artigo curto, que não desmereceu absolutamente o retratado; aliás, me parece que o conjunto "obeso, mulato homossexual e afetado" seja, ainda que preciso, bastante mais próximo do preconceito - pode perfeitamente ser por conta da época em que foi feito, não sei. Obrigado pelos títulos, facilita para encontrar nas estantes virtuais da vida. Tomara que nossos colegas leitores também tenham coceir
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Marcos Benassi
Ôôô, sêo Árvo, o colega Ivo, lá embaixo, menciona que esse texto fez um "excelente retrato" do João do Rio; lembrou-me de que eu achei uma sensacional fotografia essa que escolheram pra botar no artigo. Gordinho, e olha lá, numa elegância sensacional, todo pimpão em ser retratado. Devia dar uma trabalheira... Nada como uma época em que haviam serviçais aos montes: lavadeiras, passadeiras, criad@s de quarto, mordomos e outras bossas. Óbvio, bom para os servidos, somente...
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Marcos Benassi
Urrúúú, sêo Árvo, isso é que é dica literária; a flip, embora interessante e realizada num lugar pro qual vou com alguma regularidade, é demais para mim, não dou conta de tanto intelecto e tanta gente junta. Do João do Rio, li pouca coisa e gostei pacaramba, vou ver se compro essa pequena compilação. Dia desses, conversando com um colega meu Xará, lembrei-me do Thackeray, de certa forma semelhante ao João do Rio: gente de cérebro fino, impiedosa, que estocava a tudo e todos, acima ou abaixo.
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MARIO LUCIO CAMARGOS
Naquela época a palavra 'canalha' tinha outra carga semântica, assim como a palavra 'formidável', que significava 'monstruoso'. Nos dias que correm, ele não usaria esse termo para designar esses típicos heróis gorkianos. Se fosse comediante, teria optado pelas coortes que usam o dinheiro que não têm para comprar coisas de que não precisam para impressionar pessoas que não conhecem, vulgo classe média.
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Marcos Benassi
Hahahahah, delícia ! A um comentário tão classudo e agudo, só posso emprestar minha vulgaridade ácida: Mário Lúcio, sugiro veementemente trocar o média por *mérdia*, tão mais expressivo e ilustrativo do (mau) estofo. Nossa colega Marisa Coan não há de concordar comigo, mas sustento a sugestão mesmo assim.
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jose prado
Esse era dos bons! Tá fazendo falta!
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SIMONS SILVA
Pois hoje ele as encontraria (a gente de cima e a canalha) no mesmo lugar, tanto em substância quanto em adjetivos.
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SILVIA KLEIN DE BARROS
Ótimo comentário!
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DIVINO RICARDO CAVALCANTE
Começar uma crítica enfatizando um viés negativo aos literatos funcionários públicos não é o melhor dos começos. Porque qual a relação entre profissão e qualidade literária? O maior de nossos poetas Carlos Drumond de Andrade era um Barnabé e não creio que a qualidade de sua obra ficasse menor por isso.
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Marcos Benassi
Tal como a Vânia, Divino, também não percebi crítica, mas sim, constatação: o serviço público, estável e com horas definidas, era refúgio de gente que tinha, na produção intelectual e, eventualmente, na boemia, hobby ou segunda atividade profissional. Agora, vale um cuidado: "barnabés", sim, era - e ainda é, creio - um adjetivo de desvalia ao servidor público, dizendo de sua pouca produtividade e folga de vida.
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Vania Garcia Rodrigues
Não vi crítica nenhuma aos funcionários públicos. Ele apenas falou um dado da realidade . Porque será que você entendeu assim?
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Tadeu Humberto Scarparo Cunha
Caro Alvaro belíssimo texto sobre essa singular figura icônica de uma época histórica do Rio,Lima Barreto e João do Rio dois expoentes máximos das letras cariocas.
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Ivo Ferreira
Excelente retrato!
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