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José Cardoso
O Sílvio deve estar pensando naquela frase do Brecht: primeiro levaram o Daniel Alves e eu não me importei, afinal sou negro mas não sou zagueiro. Depois prenderam o Robinho, mas também deixei pra lá pois sou negro mas não sou atacante. Agora me pegaram, e não há quem me defenda.
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Marisa Coan
Minha senhora, só tem um fato aqui. Um homem importunou uma mulher ou mulheres. Se vc esquecer a cor deles e olhar o que aconteceu, verá que muitos brancos já foram acusados disso e foram punidos na medida certa, exatamente como ele deverá ser punido agora. Fazer ilações por causa deles serem negros não tem o menor cabimento.
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Tito Bernardi
O caso do ex-ministre é bem grave, mas a tendência a "passar pano" é mais grave ainda. Fosse um "cidadão comum" o envolvido, a avalanche de de acusações e pedras seria muito maior.
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marco martins
Todos os artigos, colunas e matérias publicadas até agora sobre esse assunto, tem um único objetivo. Tentar justificar o injustificável. Mas todo mundo sabe que se o acusado fosse um branco o linchamento público iria ser pesado. A única coisa útil desse triste evento, foi provar pra todo mundo a imensa hipocrisia, que tomou conta do País.
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CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA
Não é agradável para nenhuma mulher, ser assediada e desrespeitada, da mesma forma, nenhum homem pode assediar e importunar uma mulher, no caso do ex ministro, ou de qualquer outro homem, elementos objetivos/provas, devem ser apresentados, não se pode condenar ninguém sem que lhe seja dado o direito de defesa. Ninguém é melhor ou pior por ser branco ou negro , mulher ou homem, o princípio da universalidade e igualdade são as únicas bandeiras que não podem ser dissociadas !
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Pedro Luis S C Rodrigues
Essa história deu uma enorme satisfação, ver essa turma oportunista e hipocrita se estrepar é sempre bom. De quebra inda envolve os picaretas do metoo, esse antro de recalcados
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Luciano Ferreira Gabriel
Se o autor dos assédios e importunações fosse branco e ministro, certamente, faltaria espaço neste Jornal para o linchamento público. Entretanto, é S. Almeida, negro, idolatrado por tribalistas identitários, agora ex-ministro, o qual participou de linchamento público contra Antônio Risério por mera reflexão de questões contemporâneas. Agora, provam, muito pouco, do próprio veneno que ajudaram inocular a partir de movimentos identitários nesta FSP, inclusive. A verdadeira tragédia, é essa.
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Marcos Benassi
Lindo, esclarecedor e relevante, Dona Cida. Isso ainda vai dar pano pra manga, espero, muita reflexão por parte do governo e dos cidadãos. Eu também tive imensa tristeza com a coisa.
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Florentino Fernandes Junior
A dra cida deixa claro, sem duplo sentido por favor, de como a leitura seria diferente se o agressor fosse branco
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Florentino Fernandes Junior
Situaçao dificil e delicada, entre as duas otoridades, poizé
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Florentino Fernandes Junior
Masculinidades nas suas diversidades, diabeisso?
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Marcos Benassi
Não, meu caro Florentino, o diabo não é isso. Os sete-peles está em se achar que só há uma masculinidade, que não há múltiplas formas de ser homem e, inclusive, macho.
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antonio brito
Menos, muito menos,. A tragédia de verdade são as crianças estupradas dentro de casa. Vocês estão muito bem alojadas em uma boquinha
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Celso Augusto Coccaro Filho
Com todo respeito e recato pela autêntica decepção da articulista, me parece por demais pueril esta visão do ser humano. Séculos e mais séculos de ciências jurídicas, crimininais, sociais, psicológicas, antropológicas, e apesar disso se contava um álibi moral construído sobre uma miragem ideológica.
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Marcos Benassi
Celso, prezado, a tristeza profunda com esse evento particular, não tem nada que ver com "álib moral" ou "miragem ideológica": esse sujeito específico tem um histórico imenso, denso e muitíssimo nobre de luta social e produção intelectual. Essa tristeza não tem nada de "ideológica" por si só, é pela perda que esse imbróglio causa, em sua totalidade, mesmo que no futuro seja comprovado que é tudo verdade. Haverá de haver punição, e isso não invalida este profundo pesar.
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LUIS PASSEGGI
Sim. Caberia o plural: alibis morais/miragens ideológicas. E são muitos/muitas.
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