Maria Herminia Tavares > Os paulistanos e a polarização política Voltar
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Parece mais um sintoma de despolitização e ignorância.
Eu mesmo sou bastante moderado - defendo liberdade econômica para geração de emprego e renda e polÃticas sociais para combater a desigualdade - acabo votando na esquerda pois a direita está cada vez menos democrática. Eu, super moderado, trabalho no mercado financeiro e sou super tradicional. Sou chamado de woke e comunista pela turminha que defende cloroquina, desmatamento, imposição religiosa e golpe militar (pra não falar de achar que certo paÃs do Oriente Médio é o Reino do rei Davi).
Felipe, vc não viu a esquerda pedir absurdos para um regime democrático, deve ser memória fraca. Quando Dilma sofreu impeachment, falavam em exército de Stédile. Nessa época a esquerda queria enforcar juÃzes, pedia o fechamento do STF e do congresso. Ainda não se passaram 10 anos desse evento. Isso sem falar nos espelhos dos malucos da direita, que celebram a revolução russa e pedem a morte dos capitalistas da faria lima (procure nos jornais o que se escreveu sobre isso no centenário 2017).
Bastante esclarecedor.
A Folha é cheia de calunistas apoiando a extrema direita e depois falando da polarização como se fosse um alienÃgena observando. Pondé, Joel, Lygia, Bizarra, Demétrio, Kramer, a Folha virou esgoto da extrema direita, com rarÃssimas exceções, que talvez também saiam para não se queimar como Janio e Serra.
A professora errou feio mas tive o prazer de ler o benassi falando q o boulos nao vai passar pro seg turno
A extrema esquerda continua existindo. Em São Paulo na figura do candidato Boulos. Um indicador é a proximidade do regime bolivariano. O Lula, grande apoiador desse candidato, é historicamente unha e carne com eles. O fato de estar sendo agora esculachado pelo Maduro sem reagir a altura, mostra como é passivamente submisso à essa vertente polÃtica.
Ou quando ninguém está impedindo…
Lula fez em todos os mandatos um governo mais próximo do centro que da esquerda. Talvez seja radical só quando ninguém está vendo.
Em que pese que parte da esquerda vergonhosamente apoie ditaduras (mesmo assim a direita apoia ditaduras piores) e sinta saudades da URSS - há muitos esquerdistas mais esclarecidos que rejeitam o que foi o regime socialista e querem construir uma alternativa ao capitalismo diferente - também não vejo a esquerda pedindo golpe militar, desconfiando das urnas ou atacando as instituições da república como o STF. Também não é a esquerda que ataca grupos ou religiões minoritárias.
Reflexão importante se quisermos ganhar os corações da sociedade. Muitos estão a um passo de mudar. Considerar todos que não votam em nossos candidatos como um lado negro só prejudica a causa. Mas parece que muita gente "de esquerda" está mais interessada em manter uma polarização superficial, de aparência, ao invés da polarização real, de ideais. Da pra ver pelos comentários aqui, muitos investem nessa história de bem contra o mal, isso ajuda o argumento daqueles aos quais se precisa enfrentar.
Se por mal entendemos aqueles que recusarão o jogo democrático assim que puderem, estou falando sim do presidente miliciano, este precisam ser expulsos do jogo democrático.
O termo polarização não é novo, muito pelo contrário. Tem raÃzes profundas em antigas disputas filosóficas e intelectuais, mas foi somente no último decênio que se tornou parte essencial do vocabulário público. Fala-se dele nas mesas de bar, nas redes sociais, nos corredores acadêmicos, como se fosse a palavra mágica capaz de destrinchar o caos que parece se abater sobre o paÃs. Virou o mantra que, de uma forma ou de outra, sintetiza a fragmentação polÃtica, social e até moral de uma nação.
Tudo fica mais complicado quando lembramos que quem analisa a situação também tem um lado, e quer atuar sobre o jogo polÃtico. Este jornal fala em polarização porque procura normalizar o bolsonarismo. Quer que ele seja visto como apenas um dos polos, uma opção polÃtica democraticamente legÃtima. Assim, aprova e promove a tal da polarização, mesmo que envergonhado. Tudo isso faz crescer, à direita e à esquerda, o desânimo com a democracia. O ordem ocidental está sendo questionada, aqui e alhures.
Para que o debate sobre polarização no Brasil (ou em qualquer lugar) tenha sentido, é crucial que o termo seja claramente definido e contextualizado. Sem isso a discussão corre o risco de ser um exercÃcio intelectual sem implicações práticas claras, não é mesmo?
É dificil lidar com esse nivel de viés. Nem esquerda Boulos é mais, agora é centro esquerda, um cara que fez carreira como invasor e relativizando a propriedade é de centro, e não há polarização porque só há ultradireita de um lado e esquerda mais que moderada do outro lado. Haja flata de noção e cara de pau. Pra imprensa e academia toda desgraça marçalista e bolsonarista é pouca, merecem muito mais. Em tempo, o voto é muito mais de protesto que ideológico. Contra essa corja de "intelectuais"
Centro relativiza propriedade privada só se for no seu miolo mole.
Eu sou muito grato à USP por tudo que ela me deu. A melhor universidade da América Latina. Quantos alunos de escolas públicas e negros estão agora se formando médicos, advogados, engenheiros, economistas, etc. brilhantes graças às cotas? Vocês bolsonaristas odeiam mesmo as universidades.
Quando a USP foi obrigada a divulgar salários, descobrimos que sobrava professor defendendo que nosso problema é a desigualdade social, enquanto recebia 20, 30 salários mÃnimos do estado. Se bobear, estão em greve agora, por melhores salários...
"Intelectuais" a serviço da justificativa de uma classe parasitária que infesta o Estado brasileiro desde a fundação e que tratam qualquer um que se opõe a esse arranjo como extremista e radical
E o Nunes agora virou direita radical? E os analistas ainda não perceberam que radical é o Bolsonaro, enquanto o resto que orbita em volta (inclusive o TarcÃsio) não quer uma ditadura de direita? E tb não percebe que pra quem olha do centro, Boulos passou muito tempo sendo esquerda radical? (Esquerda moderada é um Lula depois de 4 mandatos)...
Poucos polÃticos assumem que são de esquerda ou direita radicais. Perdem votos.
De acordo!
A profesora errou feio mas tive o prazer der ver o knudsen dizer q vai votar no nunes
Opa, alerta: somente em caso de termos o desprazer e a incivilidade de um segundo turno com Nunes e Marçal. Faz toda diferença.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Esperar o que de um grosseirão contumaz, além de irreflexivos? Ah, sim, por óbvio, o erro: a USP é estadual e, por diversos Ãndices, a melhor da América Latina.
A professora HermÃnia, é uma docente aposentada da Faculdade de Filosofia, Ciências, e Letras da USP. Nada tem a ver com qualquer universidade federal. Sua ignorância, falta de cultura, e atenção (basta ler no nome do autor, o tÃtulo e a instituição a que pertence) comprovam o seu "nicho" ideológico.
Discordo totalmente professora. Em 22 Lula perdeu no Sudeste, que votou na Extrema a Direita Reacionária da cloroquina, do negacionismo climático, das Fake hews e do Golpe, e elegeu Parlamento mais reacionário até que o do Imperio, reproduzido em assembleias e cameras. Lula ganhou por magros 2%, em frente ampla expontânea anti Bolsonaro, mais o Nordeste e Minas. e cidade de São Paulo, perdendo no interior do Estado. A polarização é hoje Civilização versus Trevas e Bolso-Borsal é prova.
Em geral Senhor Édson exponho o que errado ou certo vejo, e não perco tempo respondendo às extremas e as profundas, sejam de Direita ou Esquerda. A de Direita adora argumentar para adquirir laivos de relevância, mas à falta de argumentos chafurdeia em ofensas e molecagens sem lastro. Pronto. Já recebeu seu grama de atenção. Pode voltar ao seu bueiro.
Engano seu Evans, o Brasil hoje com Lula e Bolsonaro é trevas vs trevas.
Putz, hoje a grosseria grassa pelaqui. Tá Soda.
Adonay seu mundinho é tão limitado, que qualquer comentário você entra em parafuso, e já sai soltando bafo de cachaça em tudo que refere a direita, a matéria supra mencionou que nem tanto chegamos a polarização radical, ao ponto de evitar até mesmo lugares e famÃlias. Adonay vc é fraco de interpretação e sabe e reconhece isso, porém por outro lado vc apenas busca defender sua esquerdopatia visceral e rabugenta, seja mais sensato pelo menos ao comentar!
Ao ler só o primeiro parágrafo, pois me falta estômago para tanta militância de redação, já deparo com frase feita: “extrema direita ruidosa”. A kana-lha de redação tenta refutar a polarização surgida no “nós contra eles”, criado pelo ladrao de estimação da velha imprensa, usando a frase mestra do ativismo a soldo!
Rapá... Só me resta pedir ao manicômio que mande um rapa, rápido.
Você, por ser médico e pelo seu nome (Napoleão), deveria procurar tratamento psiquiátrico com algum colega. Além de ler um pouco para entender mais claramente o que lê.
Eu deixei de acreditar em polarização polÃtica. Penso que tais argumento, é para engabelar o povo. No fundo, todos os polÃticos estão juntos e misturado. Vejo como exemplo, a Argentina: nosso vizinho mudou de esquerda para direita e, de direta para esquerda e, nada mudou para o cidadão comum em termo de bem - estar! Para mim , tudo não passa de jogo de cena, um teatro...
Hoje a colunista constatou o óbvio para chegar numa conclusão errada. Há apenas 3 candidatos com chances de segundo turno. Se forem Nunes e o Borçal, é óbvio q o eleitor do Boulos votará no “menos pior”, Nunes. Mas isso não significa q percorreram a “distância” ideológica entre eles, mas simplesmente q eleitores de esquerda repudiam a extrema direita (Coach!), o q não ocorre com os de direita. Na França, esquerdistas q odeiam Macron votaram em seu partido para evitar a vitória de Le Pen.
Quer me parecer que o centro e a direita tradicionais estão escorregando crescentemente para posições de extrema direita, aqui e no exterior. Cresce o cansaço com os rituais democráticos de decisão polÃtica.
Com esta opinião, cheguei a conclusão, de que eu não sou ne de direita, nem de esquerda! Eu já votei em Paulo Maluf e, votaria em qualquer um que tivesse a capacidade dele para administrar. E venho votando em Lula e no PT, pois depois do plano real, não apareceu alguém de outra corrente, com boas intenções para com o povo.
Ricardo, meu caro, os dados que a Dona Cida botou na mesa fizeram-me lembrar do voto em lista de turno único. Fico imaginando se isso não dá uma "proteção" em relação à s possibilidades deletérias das curtas e virulentas campanhas de segundo turno. Tenho uma má impressão destas serem a hora em que a violência e mentira correm soltÃssimas. Além da economia no processo eleitoral. Que te parece?
Parece q a colunista esqueceu a lógica da eleição em 2 turnos. No primeiro turno, vota -se no preferido. Se ele não for para o segundo turno, escolhe-se o menos ruim. O q ocorre no BR q difere dos outros paÃses é q o centro e a direita tradicional não repudiam a extrema direita neofascista, se aliando a ela contra a centro-esquerda democrática. Tem sido assim desde 18, com Dória, Leite, Zema, Kim, entre outros. O centro e a direita normalizaram o neofascismo e se aliam oportunisticamente a ele.
A colunista tem toda razão. Para haver essa polarização deveria existir a extrema esquerda número e atuante. Momentâneo só existe um polo nessa polarização que seria a extrema direita. Extrema esquerda nem nos tempos do PCB e PC do B.
Não o são, Marco, ambos são bem menos "extremistas" do que usualmente acusados. Seria interessante, para além da frase curta e pronta, mais quatro linhas para dizer os porquês deste carimbo. Enfim, debate mêmo nunca vem.
Como se lule e boules nao o fossem
Acima quis dizer numerosa e atuante. E depois "no momento" e não momentâneo. Esse corretor automático me enlouquece.
CarÃssima Dona HermÃnia, existe também uma possibilidade explicativa que corre em paralelo: "calcificados", petrificados ou cristalizados em torno de questões pontuais, os eleitores não tem, nem para si em sua vida, nem como critério de escolha eleitoral, um conjunto de propostas-guia, o que a gente poderia chamar de *arcabouço ideológico*, que oriente com firmeza suas decisões de sufrágio. Se a segunda alternativa contradiz a primeira, não posso pensar diferentemente disso.
Ah, sim, se a segunda escolha de em quem votar contradiz a primeira escolha do eleitor, não posso pensar diferentemente disso. Nem eu consegui entender ao reler...
A polarização polÃtica é com os padrinhos, não com os candidatos.
É por ai sr. José Fernandes. E o fato de Lula conseguir governar numa situação que eles sequer compreendem... faz crescer as hostes da extrema direita, na medida em que as zelites, buscando aqueles seus egos hipertrofiados, só encontram destroços. Banânia é Banânia não tem escapatória. Vira-lata é vira-lata...
Para certos leitores a FSP está sempre errada?
Também não, nos padrinhos se observa mais ainda o extremismo de direita. Não existe extrema esquerda no Brasil. Só na cabeça do editorial da FSP. A verdade é que L3 está tirando leite de pedra pra governar com esse congresso extremista.
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