Mariliz Pereira Jorge > Como é viver com depressão Voltar
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Você é campeã, Mariliz!!! Tem a coragem de se expor e, por isso, ajudar muita, mas muita gente com problema semelhante. Parabéns!!!
Tudo semelhante por aqui. Depressão e dor lombar. Comecei pela fisioterapia e depois pretendo fazer neuromodulação para a saúde mental, uma vez que os remédios que tomo há 8 anos promovem somente o equilÃbrio que lhes cabe e não tudo o que preciso. Parabéns em trazer luz ao assunto.
Mariliz, agradeço seu depoimento. Tenho certeza que ele está ajudando várias pessoas e, de certa forma, salvando vidas. Sim, fique perto de pessoas que lhe alimentam a alma, aprofunde seu tratamento, beba à gua, faça caminhadas ( sugestão) e continue seu caminho. Falar abertamente e em público sobre a doença que lhe atrapalha e é inexplicável para muitos, já significa que você pode estar saindo dela. É um imenso passo. Bom domingo!
Missivista, já pensou em passar tudo isso que você passa e ainda somar a isso outros infortúnios? TerrÃvel, não? Pois os pal estinos passam por tudo isso há oitenta anos, com assas sinato de seus filhos, pais e irmãos, e você sempre insiste em fazer aqui a defesa do estado invasor e agressor. Achar que a vida dos pal estinos vale menos é se tornar um pouco menos humano a cada dia. Reflita sobre isso também.
Parabéns por mais um belo e corajoso texto, depressão é uma doença séria, conversar com um bom terapeuta ajuda muito!
Quando alguém que sofre de depressão resolve falar que está sofrendo, primeiro acolha e escute com empatia, jamais, e repito novamente não dê conselhos, não diga o que vc acha que resolve... Na melhor das hipóteses só fique quieto, já estará ajudando bastante...
Aliás, a vida mais feliz é sempre agitada, sempre pertubada, quando mais não seja pela pela ausência da dor. Procure uma religião, qualquer que seja, e verá que a tua vida vai melhorar. Mas claro, continue com a terapia.
" viver é perigoso" , Grande Sertão Veredas, Guimarães Rosa Penso que é perigoso porque sempre acaba em morte. Viva! jogue suas mágoas ao mar e faça alguma coisa pelos outros.
Minha depressão está "em remissão" há alguns anos. Trato assim mesmo, como se fosse câncer... A qualquer hora pode acontecer uma recidiva. Estou atualmente sem remédios alopáticos, a homeopata tem me segurado, mas mantenho um pacto com o marido: ao primeiro sinal de descontrole, ele sinaliza e marco consulta: homeopata, psiquiatra e psicóloga. Quando leio a coluna da Alice, identifico em mim que sou depressiva, assim como ela é alcoólatra. Aceitar é o primeiro passo. CecÃlia Souza
Muito corajosa.
Sofrer é viver, ou vice-versa. Tente a contemplação desinteressada.
Belo texto Mariliz. Fiquei tomado pelos ecos da identificação desde a primeira manhã até agora. Abraços e obrigado!!!
MagnÃfico texto e para aqueles que não tem ou acham que não tem; essa mensagem retrata muito bem o universo dessa doença!
Parabéns pela coragem
Infelizmente não há remédio para isso, as dores são constantes por se viver com pessoas, também doentes, refugiadas em seus cantos, todos bradando serem melhores, mais capazes, lembrando muito o "Poema em linha reta" do Fernando Pessoa, como se libertar disso? Se tudo a sua volta está literalmente destruido? Te admiro Mariliz!
Parabéns pelo comentário e pela lembrança do Pessoa: "[ ... ]/ Arre, estou farto de semideuses!/ Onde é que há gente no mundo?'
O que tem me levado à frente, desde 2010, quando passei a aceitar e procurar ajuda, são os medicamentos, o trabalho e os meus livros, especialmente os de Poesia. "Quem me dera que minha vida fosse um carro de bois/ Que vem a chiar, manhaninha cedo, pela estrada,/ [ ... ]// Eu não tinha que ter esperanças - tinha só que ter rodas ..."
Parabéns pela linda citação.
É quase não viver. A relação com o/a profissional tem de ser de confiança e muita ética. Estou sem análise no momento e sinto muita falta. O Brasil é campeão em adoecer a população.
Obrigado por se abrir conosco. Às vezes, quando me atacam esses pensamentos ruins, desejo que o mundo inteiro se acabe em cinzas e chamas. Também preciso seguir os teus passos e sair do desconforto da zona de conforto.
Psicanalista! Após o primeiro contato, nunca mais se livrará dele. Como diria "ma grand mère", pior que que os problemas psicológicos, são os analistas, uma praga.
Preconceito
MarÃlia Obrigada por tanta delicadeza ao expor sentimentos tão dolorosos. Só quem sofre de depressão ou acompanha alguém que luta contra essa dor sabe o quanto é difÃcil essa batalha diária.
Espaço, não a ficção em livre ou filme, é algo que não se costuma considerar quando se elabora a depressão. Ao contrário do que quero lembrar, espaço ligado à depressão é geralmente denominado de espaço depressivo. De outro lado, em uma perspectiva completamente oposta, existe o espaço para ser, ver, agir, sentir, ter, namorar, questionar, resolver, estudar, trabalhar, entre outros positivos e que podem fazer muita falta. Deste raramente se fala. Uma pessoa sem espaço deprime. Falemos mais disso
Remédios são apenas para apagar incêndios, pois a médio e longo prazos criam dependencia e danificam os neuronios. Cabe a cada um o dom de curtir a vida dentro do possÃvel, com otimismo e esperança, afastando-se das pessoas tóxicas e se aproximando daquelas que curtem um abraço, um aperto de mão e uma boa amizade
Não é bem assim. Há pessoas que precisam de medicação a médio e longo prazo, sim. É não tomá-la pode ser a diferença entre a vida e a morte. Otimismo, esperança e boas relações afetivas não são suficientes para tratar uma depressão grave.
MarÃliz Independente se é ficção ou não, se há ou não relacionamento com psicanalista, o teu texto reflete carinho e preocupação com o tema suicÃdio. Um assunto tão sério e tão triste que precisa de atenção todos os meses, sendo amarelo ou de qualquer outra cor.
Quem tem depressão reconhece cada uma das palavras digitadas em seu texto. Chega a emocionar quando uma jornalista descreve em um texto com lucidez, com clareza, como é um dia de uma pessoa depressiva. Eu fui lendo e fui reconhecendo, e reconhecendo. É engraçado que você lê sobre os sintomas. Mas desse jeito parece ficção, mas tão familiar...
Quem tem depressão reconhece cada uma das palavras digitadas em seu texto. Chega a emocionar quando uma jornalista descreve em um texto com lucidez, com clareza como é um dia de uma pessoa depressiva. Eu fui lendo e fui reconhecendo, e reconhecendo. É engraçado que você lê sobre os sintomas. Mas desse jeito parece ficção, mas tão familiar...
Com polÃtica de dois em dois anos, é difÃcil não ficar deprimido! Sai Bolsonaro, vem Marçal, guerra na Ucrânia, na Palestina, fraude nas eleições venezuelana, e assim por diante. Como diz Galvão Bueno, aja coração!
Boa ficcionista.
Mariliz, esse é um assunto sobre o qual não entendo nada, mas acredito, intuitivamente, que o simples fato de você se questionar, se abrir, se despir, se jogar, falar sobre o problema sem pudor, num jornal de circulação nacional, já é meio caminho andado para a cura (eu não conseguiria).
Um relacionamento com um psicanalista? Relacionamento temos com os parceiros, amigos e familiares. Procuramos um psicanalista para trabalhar.
Boa.
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